𝑪𝑨𝑷 30

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(Continuação do capítulo anterior)

São Paulo 🎈

Piquerez

V: Eu sei que vacilei muito com você —— Veiga começa a falar —— E que nada do que eu fizer vai mudar o fato de eu ter pegado sua noiva, mas eu me arrependo muito muito mesmo. Eu não quero ficar brigado com você e não quero parar de ser seu amigo, de te chamar de mula...—— Faz uma pausa me olhando —— Se você não quiser me perdoar eu entendo, mas queria te pedir perdão.

Respiro fundo passando minha mão pelo meu bigode.

-Sabe.....quando eu descobrir fiquei realmente muito puto, eu falei pra mim mesmo que não iria mais falar nem com você nem com a.....a Maria Fernanda.
Mas eu também não quero ficar brigado com você, isso não significa que tudo vai voltar ao normal, por que a confiança acabou, e vai ser difícil fazer ela voltar.......mas...sim Veiga, eu te perdoo.

V:JURA?? —— Ele grita —— Quer dizer.. Jura?

-Juro hermanito.

Ele me abraça de lado.

Ainda tem um assunto que tá perturbando minha cabeça....

-Raphael?

V:Eu.

-Você gosta dela? —— Pergunto direto.

Preciso saber isso, mesmo a resposta já sendo bem clara.

V:Go..sto de quem?

-Da Maria Fernanda —— Ele me olha e suspira fundo.

-Pode ser sincero comigo, você sabe.

V:Acho que gosto —— Abaixa o rosto e brinca com a pulseira que está em seu braço.

Fico refletindo em como ajudar ele nessa, preciso fazer isso? Não. Ele merece? Óbvio que não. Mas eu não vou atrapalhar duas pessoas que se gostam.

E também porque acho que eu.....esquece.

- O que você acha de levar ela para um sítio? Eu conheço um, posso te passar o número do dono...lá tem tudo que você pode imaginar.

V:Pera....cê tá falando sério?

-Claro né amiguinho, aceita logo antes que eu desista, já estou te ajudando a fazer as pazes com a minha ex —— Cruzo os braços fazendo ele rir.

V:Tudo bem...me manda o contato.

Pego meu telefone já fazendo isso para eu não esquecer.

- Agora tenho que ir, tchau tchau, e vai me dando notícias.

V:Tchau Pique.

~_________~

Raphael Veiga

Que conversa foi essa com o Piquerez?? Ele me ajudou com a Mafe, meu Deus, nem acredito que isso aconteceu.

Disco o número da Karol enquanto entro no carro, deixando meu celular na coxa e dando partida.

K:Alô?

A voz de Karol ecoa pela chamada.

-Oi Kaka, queria saber se posso falar com a Mafe....é um assunto meio sério.

É assunto sério? É, por uma parte é.

K: Do jeito que a Mafe depressiva não vai querer falar com ninguém, mas ela na casa dela agora, vai .

V: Obrigado Kaka.

K: De nada meu bem —— Da uma risada alta —— Qualquer coisa me manda noticia.

- Pode deixar, tchau tchau.

Ela desliga a chamada e eu faço o  caminho para casa de Mafe.

Quando estaciono na frente da casa dela, solto um suspiro pensando no que falar.

Penso em desistir, mas não vou, já cheguei aqui agora é só terminar o que quero fazer.

Saio do carro e bato em sua porta.

Ninguém atende.

Toco a campainha.

"Se for essas crianças do bairro eu mato"

A voz dela me atinge de uma maneira tão......bizarra.

Ela abre a porta e arregala os olhos, tentando fechá-la, mas eu coloco meu pé na frente.

-Eu quero conversar com você, posso entrar?

(CONTINUA)

Quem é viva sempre aparece.

Toda quebrada, capenga, cansada , mas estou aqui escrevendo pra vcss akakakaakkkak.

O que acharam da conversa do Veiga e do Pique? 👀

Bjs e até o próximo! 🫶🏻


Infiel / Raphael Veiga Where stories live. Discover now