The memory | SASUKE UCHIHA.

⁰¹ | 過去です

O PASSADO : A ORIGEM DE AKINE.

•*•*•

EU só conseguia correr freneticamente tentando escapar do meu irmão que me perseguia.
Ele era um ninja muito forte comparado a mim, eu relativamente não tinha chance alguma de vencê-lo, com certeza morreria se ele me atacasse.

Desde sempre fui uma menina fraca, não conseguia fazer mal a sequer uma mosca, eu era simplesmente o fracasso da família.
Eles tinham vergonha de dizer que tinham o mesmo sobrenome que o meu, Hashima.

— Você não vai mais conseguir fugir, irmãzinha —Disse o meu irmão que chegava ainda mais perto de mim —Atrás de você tem um rio com uma grande correnteza, e pelo o que eu sei, você não sabe nadar, hilário isso, não ? — Perguntou rindo.

— O que você quer de mim Himo ? Por favor me deixa em paz, eu não fiz absolutamente nada pra você —As lágrimas que eu tanto mantinha já estavam escorrendo pelo meu rosto — Eu não quero morrer — Gritar já não ajudava em nada, o desespero era imenso, desabei no chão encima de meus joelhos que já estavam sujos pela terra.

— Você é engraçada Akine, não sei se sabe, mas... Você é um desgosto para nosso Clã, eu estou fazendo isso porque recebi ordens, apenas — Disse Himo mexendo em sua bandana.

— Ordens Himo ? Quem te deu essas ordens ? Eu não entendo... Por favor não faça isso, e-eu imploro — Implorei juntando minhas mãos.

— Nosso pai, ele só está fazendo isso pelo seu bem e pelo bem da família. Nem eu mesmo quero fazer isso, mas se eu voltar pra casa e dizer que você está viva, quem irá morrer sou eu... — Respondeu seco.

Nunca pensei que meu pai, nosso pai, seria capaz disso, e tudo por conta de reputação.

— Mesmo não entendendo, prefiro morrer e deixar você vivo irmão, você ainda tem muitos sonhos pra realizar — Finalizei dando um leve sorriso — Espero que papai fique orgulhoso de você.

Seu olhar era de uma tremenda tristeza, ele nem sequer conseguia pegar sua Kunai, suas mãos tremiam.

Num piscar de olhos ele me empurrou para o rio, a água gelada tomava conta de meu corpo enquanto eu afundava, ainda sendo levada pela correnteza.
A escuridão tomou conta de tudo.

•*•*•

— Senhor Orochimaru, tem certeza disso ? Trazer uma criança desconhecida a caverna ? Eu não entendo o seu pensamento — Questionou.

— Você não entenderia, Kabuto. Eu sinto nos olhos dessa criança que um dia ela será muito útil a mim, eu nunca erro, pare de resmungar e acredite em mim, ou se não tomarei medidas mais drásticas — Respondeu Orochimaru passando a sua grande língua nos lábios.

— Claro mestre, me perdoe.

As vozes ecoavam pelo lugar, a dor de cabeça dominava tudo.

Me levantei logo notando que estava em um pequeno quartinho, escutava vozes, pareciam de três ou duas pessoas.

Eu estou morta ? Não, não tem como...