Capítulo 17

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Diane...

_ Por favor senhor Cleezys... isso... ta... doendo muito_ por mais que eu implorasse ele não parava de estocar com muita força
Eu podia dizer que é a minha primeira vez mas se ele até agora não ligou o sangue que ha nos lençóis eu...

_AH!_ apertava os lençóis com todas as minhas forças e tentava manter a respiração_ Ai... por favor isso dói_ ele parou, penso que ja acabou
Só depois me ingano quando ele me virou e me mandou ficar de quatro

_Eu... não quero isso_ tentei afasta-lo de mim mas ele é forte apertou meu pulso com tanta força que eu jurei que ia quebrar

_ Se eu quiser fazer alguma com você..._ ele falava pertinho do meu ouvido, sua respiração inrregular me causava arrepios_você não tem que questionar entendeu?

Eu quero ver a Sofia mas eu não quero passar por isso, eu só quero que pare eu imploro

Pobre Diane, você nunca aprende, é como naqueles dias na escola lembra?
Quando pisavam em você, roubavam seu lanche, tiram sarro de você
Você era solitária mas o mundo foi bondoso com você e o que você fez?
Você fudeo com tudo...perdeu o colar, perdeu a Sofia e agora perdeu sua virgindade de uma forma bem dolorosa, admito que nunca vi um ser mais idiota que você

_ Eu não perdi_ disse para o meu outro eu_ eu vou conseguir trazer a sofia_ lagrimas escorrem pelo meu rosto

Você acha? Como? Você é fraca e medrosa nem consegue proteger aquilo que ama, sempre tomam de você... eu tenho nojo de ser você_ ela me deu um tapa na cara e com isso ela saio andando

Me espanto do sonho estranho que eu tive e fico vermelha por ter tido a coragem de ter um sonho tão pervertido com aquele idota

Ganha vergonha na cara Diane
Isso tudo é culpa dos yaio que tenho lido...

_ Era só um sonho nada mais_ passei as mãos na cara

Não sei aonde estou, essa casa é enorme e tem varios quartos
Depois de bater papo com o Cleezys não consegui dizer nada, sai antes que minhas lagrimas caissem na frente dele
Eu odeio chorar na frente dos outros e eu nunca vou fazer isso, a escola ja me serviu de lição

Sai do quarto onde me tranquei, não reconhecia o caminho de volta mas para minha sorte encontrei as escadas, desci as escadas cautelosamente, não havia ninguém
Essa era a minha chance de ir embora

Quando estava perto da porta de saida meu celular vibrou no meu bolso e eu acabei dando um grito, rezei para que ninguém tivesse ouvido, abri a porta que pra minha surpresa estava aberta e sai daquela casa

Olhei pra quem me ligou e era a Thai, ela deve estar preocupada comigo, mandei uma mensagem pra ela dizendo que estou bem

Não sabia onde estava então coloquei no GPS a localização ate minha casa
E eu estava realmente muito distante, até parece que estava em uma outra cidade, a casa ficava quase literalmente no meio do nada, não há casas por perto nem pessoas, eu não tinha muito dinheiro no bolso

_ Tudo bem... vou andar um pouco e pedir um táxi quando chegar em casa eu pago_ e foi isso que eu fiz

Andei muito e quando ganhei uma certa distância chamei um táxi que demorou tanto mas por fim chegou, demorou, tive que pegar dois taxis e com isso cheguei não em casa mais perto dela, o motorista foi generoso pois a quantia que eu tinha não chegava mas ele aceitou

Desci do carro e comecei andar ate casa, era uns 30 minutos mas finalmente cheguei em casa

Fiquei de boca aberta com o estado da casa... Ela estava literalmente toda destruida, virada do avesso, como se um turnado passou aqui
A porta destruida, as mobilias quebras, havia sinais de papeis casgados por unhas afiadas

O sol ja tinha se posto, esta escuro então liguei a laterna do meu celular para iluminar

Acidentalmente maguei o pé em uma madeira que estava ja partida e seus galhos afiados rasgaram minha pele

_ Diane... É melhor você sair daí agora_não dei ouvidos a Trixcy aquele estado da casa me deixou mais preocupada
Sera que fomos assaltados?
Não... eles não fariam isso pelo contrario bandidos roubam não destroiem
Com cuidado fui passando, pulando os destroços subi as escadas cautelosamente

_ Diane sai dai agora_ continuei minhas pesquisas

_ Sofia?_ disse _ tem alguém aqui?_ perguntei e logo me arrependi
Se tem alguém aqui eu deveria estar fora daqui e não chamar sua atenção idiota
Peguei um pedaço de madeira que havia no chão e com cautela abri a porta do quarto da Sofia que também estava um caos, entrei

_ Sofia ?_ a cama virada, as paredes perfuradas, roupas de um lado para o outro so computador dela ainda estava intacto atirado ao lado da porta do wc, peguei ele, olhei para ele e havia algo vermelho nele
Toquei e eu tenho certeza que é sangue
Mas espera... ele ainda esta fresco... o que significa que essa pessoa que se feriu ou matou..._ engoli a seco_ ainda pode estar aqui...

Sai do quarto correndo, desci as escadas o mais rapido que eu pude, então acabei tropeçando em um troce que havia nela e rebolei escada baixo, estou zonza e com o tornozelo quebrado com certeza

Olho na direção da porta e a Sofia... não alguém que esta usando o corpo da Sofia

Me levanto muito devagar, ela espumava pela boca como um cão cheio de raiva, seu rosto coberto de veias pretas e seus olhos dominadas por odio e totalmente pretos, unhas afiadas, seu cabelo estava todo bagunçado e suas roupas rasgadas e cobertas de sangue

Flash-back online...

_ Você sera morta num prazo de 48 horas...

Flash- back off...

Não, não.... eu não sabia que era verdade

Ela rosnou e eu me ponho a correr para a cozinha ja que ela estava impidindo a passagem da porta de saida

Quando cheguei na cozinha que também estava em uma destruição total, acabei tropeçando e caindo, Sofia ou sei la o que que ela é me encara, procuro com as mãos alguma coisa pra me defender e quando ela avança sobre mim coloco alguma coisa na sua boca antes que me mordesse e me dou conta de o rolo de massa
Seus dentes afiados mordiam o pedaço de madeira

_ SOFIA PARA..._ mas nada acontece ela levanta sua mão e me rasga a bochecha com muita dor acabo perdendo as forças e ela acaba quebrando o rolo, a dor é tão latejante que não pude evitar o meu grito de sofrimento

Ela arranca um pedaço de minha carne e eu fico zonza pela quantidade de sangue que sai
Com o pequeno pedaço de madeira dou- lhe na cabeça mas ela não para, ela morde a minha mão

Ela me levanta e me joga no fogão, pego uma faca que estava perto e ameaço ela, ela para por alguns breves segundos e torna a cabeça de lado como se não entendesse a minha ação

Ela lambe os labios saboreando meu sangue, eu ja não sei o que fazer estou sentido que vou perder a consciência em breve... eu... eu não quero morrer...

❤️

Luz e Graça❤️Where stories live. Discover now