Ela está respirando (Bethyl)

O maior bem

“Tudo bem, Greene. Mantenha-a firme enquanto você a levanta, prepare-a bem e bem...”

A voz de Daryl era baixa enquanto ele estava atrás dela, tão perto que sua respiração passava pelo ouvido. Isso a distraiu completamente e, por um momento, ela perdeu o controle do peso que segurava. A besta mergulhou alguns centímetros antes que ela se recuperasse e a levantasse novamente.

Interpretando mal por que ela vacilou, a voz de Daryl estava preocupada quando ele perguntou: "Tem certeza de que está tudo bem em colocar isso em seu pulso com aquele gesso?"

Não foi a primeira vez que ele perguntou isso a ela hoje. Se fosse qualquer outra pessoa, ela teria ficado irritada, mas a preocupação na voz dele era tão genuína que Beth não poderia ficar zangada com ele. “Eu entendi,” Beth respondeu, seu tom tão uniforme quanto sua postura enquanto ela mantinha um aperto firme na arma pesada. Ele acionou para ela hoje, assim como fez quando começaram a praticar; Beth poderia ter tentado novamente, só para ver se estava mais forte agora, mas com o gesso no pulso ela sabia que não poderia nem tentar carregar a arma e retirá-la.

(A primeira vez que as provocações dele sobre a força dela foram rudes, mas intermináveis, pois ele insistiu que ela nunca seria capaz de retirá-la. Ele disse a ela que por muito tempo até ele mal conseguiu, e é claro que ela Ele apenas tomou isso como um desafio. Ele revirou os olhos enquanto ela insistia em tentar e embora ela não tivesse conseguido, valeu a pena tentar ver a surpresa e admiração inesperada em seus olhos quando ela conseguiu. para puxá-lo até a metade. Embora ela tivesse se levantado e entregado a ele para que ele pudesse desenhar sozinho, Beth riu do olhar questionador em seus olhos e brincou: "Ei, você acha que Judith é toda doce e fofa, mas tente carregá-la o dia todo e veja se não consegue bons músculos nos braços!”)

Um sorriso cruzou seus lábios com a lembrança, mas ela fez o possível para manter o foco, embora fosse difícil com Daryl tão perto dela. Ela fez o possível para manter a atenção na presa: um esquilo que havia parado no meio da árvore, sentindo-os, mas congelando em vez de fugir. Suave e insegura, ela perguntou: “Você vai me ajudar como da última vez?”

Ela sentiu o movimento de sua cabeça na maneira como seu nariz roçou seu rabo de cavalo. “Não. Este é seu. Vá em frente." Ele não disse isso, mas ela podia ouvir em sua voz que ele sabia que ela poderia fazer isso, e essa era toda a motivação que Beth precisava, mesmo quando ele continuou: “Apenas lembre-se, não aperte o gatilho, certo? E não bata o dedo no gatilho, puxe-o bem e devagar. Um-"

“Daryl.” A voz calma dela cortou a voz dele, embora houvesse um leve sorriso em seus lábios que ele não conseguia ver. “Entendi, ok. Não faz muito tempo e, além disso...” Ela parou enquanto alinhava o tiro e exalava lentamente, cronometrando perfeitamente com o pressionar lento do gatilho. Aos poucos, devagar e devagar, até que o gatilho disparou com um estalo e o arco disparou, quase fazendo-a pular depois do fato. Ela tinha esquecido como se sentiu quando o raio foi disparado! Para sua alegria, ele cortou o ar e bateu direto no corpo do esquilo, colocando um sorriso nos lábios de Beth contra o qual ela teve que lutar, porque ela só queria parecer legal como um pepino ao terminar, “-Eu tinha um ótimo professor.”

Ela não conseguia manter a calma por muito tempo, era impossível. Beth virou-se para ele com um sorriso que iluminou todo o seu rosto enquanto exclamava: “Consegui, Daryl! Sozinho!" Sem sequer pensar, ela largou a besta pesada e lançou os braços ao redor dos ombros dele em um abraço alegre. O corpo dela pressionou-se contra o dele, e Beth não deixou de notar que a princípio ele parecia em estado de choque, com as mãos penduradas ao lado do corpo como se não tivesse ideia do que fazer com elas. Mas então Beth se inclinou um pouco mais e apertou-o com um pouco mais de força, e ela cantarolou de felicidade ao senti-lo levantar lentamente os braços para envolvê-los em sua cintura.