⪼ 6 # 𝕸𝖊𝖗𝖈𝖆𝖉𝖎𝖓𝖍𝖔

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⩥𝑵𝒂 𝒗𝒊𝒅𝒂, 𝒂𝒔 𝒄𝒐𝒊𝒔𝒂𝒔 𝒎𝒂𝒊𝒔 𝒅𝒐𝒄𝒆𝒔 𝒄𝒖𝒔𝒕𝒂𝒎 𝒎𝒖𝒊𝒕𝒐 𝒂 𝒂𝒎𝒂𝒅𝒖𝒓𝒆𝒄𝒆𝒓. 𝑴𝒂𝒔 𝒊𝒔𝒔𝒐 𝒆́ 𝒑𝒆𝒏𝒔𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐 𝒅𝒆 𝒈𝒆𝒏𝒕𝒆 𝒈𝒓𝒂𝒏𝒅𝒆, 𝒅𝒆𝒊𝒙𝒂 𝒑𝒓𝒂 𝒍𝒂́.⩤

『••✎••』

Depois de um bom tempo andando finalmente chegamos ao mercado, que não era nada impressionante como eu esperava. Era pequeno e havia poucas pessoas, os funcionários tinham uma cara de desgosto que parecia aumentar a cada mísero cliente que passava.

- Que tédio.... - Fazendo uma ceninha dramática, tento chamar a atenção de Geto, que não se importou muito em responder. - Eiii, eu tô falando com você.

Suguru apenas me encarou de forma passageira e desviou a sua atenção pro carrinho que estava largado no meio do mercado. Sem sequer pedir minha permissão, ele me agarrou e me colocou no banco para crianças.

- Pronto, agora posso fazer compras em paz. - Sem gesticular muito, Suguru começou a empurrar o carrinho pelo mercado.

- Eu sou tão ruim assim? - Cruzo meus braços indignada, não consigo deixar de retrucar com ele. - Eu sou uma criança muito comportada para a minha idade.

- E o que é ser comportada na sua opinião?

- Não botar fogo na escola ou nas pessoas à minha volta é um bom começo.

- Começo? - Consegui fazê-lo soltar uma breve risada nasal. - Que jeito interessante de encarar a vida.

Ele parou de andar e começou a dedilhar os temperos que haviam em uma plateleira, diferente de mim, ele realmente parecia entender algo sobre culinária.

- Você vai cozinhar o quê?

- Zaru soba e não se preocupe - disse, enquanto colocava os temperos escolhidos no carrinho. - Eu sei que você vai gostar. Não que eu queira me gabar, mas... Tudo que eu faço é, sem dúvidas, esplêndido.

Não sei porque me senti na obrigação de o aplaudir depois desse comentário, o uso da palavra "esplêndido" parecia me comover.

Geto sem perder o fio da piada, agradeceu os aplausos se curvando e gesticulando com as mãos. Com um sorriso bem claro no rosto, demonstrando sua arrogância sobre o assunto de forma alta e clara.

- Hmn... Só faltava jogar umas rosas pra mim.

- Se você me der dinheiro, te dou até um abraço junto com a rosa.

Arqueando a sobrancelha, ele parou com suas gracinhas e apontou um dedo bem na minha cara.

- Além de falsa, é mentirosa. Se eu te desse dinheiro, você gastaria com qualquer besteira que visse pela frente.

- A oportunidade faz o homem ué.

- Quem está te ensinando esses ditados, criatura? - Ganhei um leve tapa na cabeça como correção ou sei lá o que ele achava que estava fazendo. Só sei que não funcionou. - Você está cada vez mais parecida com Satoru... Ah! Que droga, já ia esquecer.

Sem me dar muito explicação ele foi até a sessão de doces, que já fez com que meus olhos se iluminassem só de ver a grande variedade de guloseimas

- Epa, vou ganhar um doce tio?

- Você não - Geto deu de ombros. - É pro Satoru, ele é viciado nessas porcarias. Realmente não sei como ele ainda não tem cáries.

- Você reclama da infantilidade dele, mas também não deixa de o mimar sempre que pode, né? - Não consigo perder a oportunidade de irritá-lo. - E aliás, não vou ganhar doce também não?

- Não, você já encheu a cara de açúcar. Se eu deixar você vai acabar diabética.

- Tch! E daí? É só um efeito colateral - Retruco sem deixar de fazer um biquinho com meu aborrecimento. - E por quê o tio Gojo ganha? Você não se importa se ele ficar diabético?

- Claro que não, assim morre mais rápido.

Geto se apressou em pegar os doces, que pareciam ser um mais gostoso que o outro. Não quer comprar pra mim? Não me importo em roubar os de Gojo depois. A grama do vizinho é sempre mais verde, otário.

- Vamos, já peguei tudo que precisava.

Fomos até o caixa, que apesar de não ter nenhum tipo de força de vontade de continuar trabalhando, passou e cobrou os produtos escolhidos em pouco tempo.

Suguru me tirou do banco infantil e me pondo no chão entregou uma sacola que parecia ter o dobro do meu peso.

- Eu não aguento carregar esse treco... - Não conseguia nem levantar a sacola que foi pro chão assim que ele me entregou. - Ajuda aqui pô, não é justo! Olha meu tamanho.

O moreno depois de me ver dando tudo de mim para levantar uma mísera sacola de plástico, revirou os olhos e decidiu pegar a sacola para levar ele mesmo.

- Que fraquinha - ele zombou sem um pingo de remorso. - Quem mandou nascer parecendo um gnomo.

- Você tem cara de bolacha e ninguém reclama.

『••✎••』

Gojo e Geto cuidando da S/n por um dia.Onde histórias criam vida. Descubra agora