Why she disappeared

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   Acordei de manhã no primeiro toque do celular, deixando uma loira que dormia serenamente em meio às suas cobertas e edredom.

   Fui rapidamente saudar o sol que já ameaçava beijar o horizonte, agradecendo a mais um dia que eu poderia tentar fazer a diferença em algo.

   As meigas gatinhas ficaram se esfregando nas minhas pernas, enquanto eu passava o café e fazia panquecas com mel, já que Taylor ontem me disse que gostava de doces no café.

   Preparei a mesa calmamente, já ouvindo o trânsito crescer lá fora, pessoas saindo para o trabalho, crianças indo para a escola, idosos caminhando com cachorros, tudo parecia estar como deve ser.

  Vou ao banheiro para checar meu reflexo, analisando meu rosto em específico. Alisei sem delongas meu cabelo e fui ao quarto de Taylor, que ainda dormia, até dava dó de ter que acordar.

  Durante alguns minutos apenas olhei aquela mulher dormindo, ela definia ali o sentido de paz, ela parecia estar em paz ali, pelo menos ali.

- Observar os outros dormir é coisa que psicopatas fazem. - ouço a voz rouca e saio do transe -.

- Engraçado que você não se preocupou se eu era psicopata quando dormimos ontem. - sorrio de canto - Quanta falta de cuidado, senhorita Swift.

- Repete, por favor. - ela se apoia nos cotovelos -.

- Senhorita Swift? - a olho confusa -.

- Seu sotaque é engraçado. - ela ri -.

- Eu preparo um lindo café da manhã e em troca recebo insultos? - ergo as sobrancelhas - Quanta humildade, senhorita Swift...

   Me viro indo em direção à mesa que se encontra o café, ao me sentar ouço os passos rápidos de Taylor.

- Você disse café? - seus olhos brilharam ao ver as panquecas - Oh, não! Panquecas!

- Precisamos comer rápido, preciso ir ver a minha mãe... - sou interrompida por um beijo na bochecha, melado de mel - Ei!

- Obrigada, S/n. - ela apoia suas mãos no queixo - Eu amo café da manhã.

Diga a ela.

- Eu também amo café da manhã.

   O café da manhã foi rápido, enquanto lavei a louça, Taylor tomava banho e se arrumava. Como eu já havia tomado banho, eu esperei ela sentada no sofá, enquanto acariciava Dibble e mexia no celular.

   Taylor apareceu na sala com um vestido azul ombro a ombro, com uma sandália baixa e o cabelo preso pela metade.

- Eu estou pronta, vamos? - ela diz esperando uma resposta - Quero ver sua mãe.

Diga a ela

- Certo, vamos.

   Antes de sairmos eu chequei se não havia ninguém espionando a saída do apartamento, dei sinal positivo para Taylor e rapidamente entramos no carro.

- É estranho se eu disser que ao mesmo tempo que sinto falta dos meus fãs aqui na frente, é um alívio poder sair sem ser observada? - ela diz colocando o cinto de segurança -.

- Eu acho que não. Acho que o ser humano precisa de coisas básicas de vez em quando, e privacidade é uma delas.

    Durante todo o caminho fomos conversando sobre as futuras gravações dela, de como ela passava a maior parte do tempo, quando ela estava bem, dentro de estúdios, etc.

- Eu acho que finalmente voltei a compor. - ela diz mexendo na bainha do vestido - tive uma ideia durante a noite.

- Então a cantoria que eu ouvi não foi um sonho?

The Great War - Taylor SwiftOnde histórias criam vida. Descubra agora