ㅤ𝗣𝗥𝗢𝗟𝗢𝗚𝗨𝗘ㅤ

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ㅤㅤ LEON SCOTT KENNEDY tinha apenas uma única missão, e com isso, falhou diante tudo

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ㅤㅤ LEON SCOTT KENNEDY tinha apenas uma única missão, e com isso, falhou diante tudo.

Fechando a porta atrás de si, Leon suspirou pesado. Jogando as chaves de seu apartamento contra a mesa de centro da sala de estar, ele retirava cada peça de roupa que vestia - começando com seus sapatos, em seguida a meia, logo depois, a camisa. Soltando o botão de sua calça e abrindo o zíper, ele caminhou pelo corredor, parando em frente do cômodo que era o banheiro.

Leon encarou-se no espelho, vendo sua imagem refletida ali. A mesma expressão cansada - que por algum momento iludiu-se de vida - estava novamente, desta vez, tão pior quanto a última.

Debaixo do chuveiro, ele permitia a água morna lavar toda a sujeira de seu corpo nu. O clima estava esfriando, e por coincidência, Leon aumentava mais a temperatura da água. A cabine de vidro do box fechada, resultava em uma névoa fixa ao redor dele.

As gotículas de vapor, presas em paredes, escorriam.

E quem sabe, o rosto de Leon fosse uma parede? Para escorrer pequenas gotículas, quente como a água que caia sobre os ombros forte do homem, se misturando numa coisa só - não saberia distinguir água de lágrimas.

Ele sabia quem era a tristeza dele, o motivo tinha nome e sobrenome. Tinha aqueles olhos castanhos que lembrava do pôr-do-sol e um sorriso tão limpo quanto o soar de anjos ao tocar alguma trombeta.

Ele se negava a acreditar, mesmo que já tivesse noção do que aconteceria ao fim de tudo.

Para muitos, Leon era visto como um herói.
E para si próprio, ele achava que não existiria ninguém tão vilanesco quanto ele.

Afinal, ele a deu a expectativa que um dia, estaria livre.

Apesar que, o que muitos rezam como liberdade seja complexo.

Ele poderia imaginar ou achar que não, mas, ela teria alcançado a própria liberdade - mesmo que isso significasse estar longe dele.

Na escrivaninha do seu escritório, ele via a papelada jogada, de maneira bagunçada, em busca de alguma outra informação que não fosse o que ele soubesse.

E a foto 3x4 estava grampeada ao lado de uma ficha, a imagem de uma jovem garota - mais jovem do que ele havia conhecido, ainda com uma beleza vivida - enfeitiçava Leon.

Os cabelos que ele conheceu já grande, na época era curto, a franja era menor pouca coisa. Aqueles olhos gigantes, que horas atrás o implorou por misericórdia, na captura de fotografia, teria um brilho que ainda era expressivo mesmo com uma expressão facial séria.

Minuciosamente, ele relia os relatórios escrito pelo mesmo. Revendo as anotações feita com a caligrafia desleixada, todas elas, ocultando da verdade até certa parte.

Leon sentou-se desleixado na cama, esticando as pernas sobre o colchão forrado com o edredom cinza. Segurando algumas das várias páginas de relatórios de dias diferentes, ele tentava reencontrar o do primeiro dia.

Por fim o encontrando, Leon se ajeitou na cama. Olhando para o relatório, buscava a primeira linha, enfim, iniciando a sua leitura nas primeiras palavras.

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⏰ Last updated: Aug 30, 2023 ⏰

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𝗯𝗼𝗿𝗻 𝘁𝗼 𝗱𝗶𝗲ㅤ:ㅤ𝗅𝖾𝗈𝗇 𝗌 𝗄𝖾𝗇𝗇𝖾𝖽𝗒 - [EM BREVE]Where stories live. Discover now