45 | Amor

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Harry

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Harry

Ela me segue pelo corredor, até a entrada vazia do museu. Fomos os últimos a sair. Catherine precisava entregar a chave do lugar.

Meu carro, e a chegada estridente de fotógrafos assusta a nós dois. Percebo um indício de pânico em seu olhar ao subir no banco de carona. Já vivemos isso antes. Tudo tão igual mas ao mesmo tempo muito diferente.

— Você vem a Nova York com frequência? — pergunta assim que o carro está a uma longa distância do Metropolitan Museum.

— Não venho aqui desde que estive com você. Essa cidade me lembra demais coisas que eu...bom, que eu gostaria de esquecer.

Catherine me observa de um jeito desconcertante.

— E mesmo assim... aqui estamos — sussurrou baixinho.

— Aqui estamos — repeti, no mesmo tom — Confesso que aceitei na esperança de te encontrar. Lutei contra vir atrás de você, muitas vezes...Quando recebi sua ligação, pensei que comigo "aí está minha chance de não ser mais um covarde."

— Mas eu disse ao telefone que não iria.

— Eu sei, mas mesmo assim, não pude deixar de ter esperança — Um... dois... três segundos de contato visual antes de eu desviar o olhar. Minha paixão está de volta, tórrida e persistente.

Catherine sorriu, radiante. Roubava toda a minha atenção. Era um sorriso real.

— Deus, como senti falta disso. Desse seu sorriso. Achei que nunca mais o veria.

Ela começou a respirar com tanta dificuldade que ficou quase ofegante. Catherine olhou para a frente e respondeu, com a voz aguda demais:

— Pare com isso Harry.

— Me desculpe, mas não consigo. Não consigo parar de sentir sua falta, e de amar você, e de querer você.

— Eu realmente não gostaria de ter esse tipo de conversa aqui no carro — Olhou inquieta para o meu motorista e depois se voltou para mim — Podemos conversar sobre isso depois? Eu só... estou exausta e preciso de um banho, mais do que preciso respirar.

— Claro. Sem problemas.

...

Eu ainda não podia acreditar que Catherine estava em minha casa novamente. Fiquei pensando se algum dia eu teria uma noite mais feliz do que essa. Parecia pouco provável.

Era uma sensação surreal te-la de volta a um lugar que funcionava como um refúgio solitário. Ela se encaixava perfeitamente naquele lugar. Era como se minha casa tivesse voltado a ser completa.

Às vezes era tão fácil acreditar que Catherine e eu éramos perfeitos um para o outro. No calor do momento, quando a impulsividade me guiava e tudo acontecia tão naturalmente... eu acreditava nisso.

Ever since Veneza | H.SWhere stories live. Discover now