10 _ RICARDO

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O DESTINO É QUEM BARALHA AS CARTAS, MAS SOMOS NOS QUE JOGAMOS.

Willian Shakespeare

Acordo e a primeira coisa que me vem a cabeça é que eu tenho DOIS filhos, eu sou pai e a ficha ainda não caiu, não consigo ficar deitado então levanto e caminho até a varanda onde sou agraciado com o novo dia, embora ainda estava meio escuro já se pode ver e ouvir o ruído de pessoas indo de um lado para o outro nas ruas um pouco abaixo de mim.
Eu fecho meus olhos e lembro do sorriso maroto dos meus meninos, de como cuidam da mãe, como sorriem para ela como se ela fosse o mundo deles. De certa forma eu fiquei e ainda fico com inveja por ela os ter, maus nada se sobressai a raiva que sinto ao saber que ela os escondeu de mim, qye me roubou anos preciosos na vida deles.
Pego meu telefone e a primeira coisa que vejo é a investigação a respeito da Camila e o que tem feito ao logo dos anos. Tem muita coisa mais por hora me contento em apenas coletar o endereço dela.

O DESTINO É QUEM BARALHA AS CARTAS, MAS SOMOS NOS QUE JOGAMOS.
Enquanto voh olhando as coisas que vou precisar  fixo refletindo nessa frase que a muito tempo ouvi e considerava uma grande merda, no entanto hoje eu vejo grande verdade nela, sinto como se tivesse me mandando voltar ao jogo e ganhar tudo o que perdi mesmo sem saber.
Passo por várias sessões de comidas e brinquedos e tudo que me atrai eu vou pegando inclusive uma bola de couro preta com branco, muito bonita, na verdade minha intenção é conquistar meus garotos o quanto antes, e como eu descobrir que eles amam o esporte vou me aproveitar disso.
Já no caixa sou alvo de muitos olhares famintos da atendente que nem mesmo se o trabalho de disfarçar o quanto me quer entre suas pernas, do jeito que ela é bonita em outras tempos eu estaria dando um jeito de realizar o desejo dela rapidinho. Mais como hoje eu tenho prioridades eu simplesmente pago pelas compras e sai do local rumo ao campo de batalha chamado casa da Camila.

Enquanto vou passando pelas ruas cada vez mais desertas com exceção de algumas pessoas saindo para o trabalho assim também como um ou outro dormindo nas calçadas rodeados de garrafas de bebidas alcoólicas. Me pergunto como ela pôde morar num lugar assim e submeter meus filhos a tal situação. Dirijo mais alguns 20 minutos e finalmente chego em frente a casa deles, que como imaginei não tem seguracao nenhuma e a priva disso é o murro baixo e um portão super fácil de arrombar, é claro que eu não fiz isso na verdade eu usei a chave que me foi deixada por meu homem de confiança no escritório, caminho pela entrada e logo vejo duas bolas azuis de qualidade duvidosa estouradas em um canto uma pipa embolada em outro, um skate e um patins também estão perdidos pelo quintal fazendo uma bagunça sem tamanho no meio daquilo que deveria ter sido um jardim.
Silenciosamente fui adentrando o local e fiquei surpreso com a alegria que o lugar exala mesmo com a recepção de outrora. A casa em si parece pequena, mal coloquei meus pés pra dentro e já estou na sala que também é uma cozinha.
Caminho silenciosamente pelo lugar e mais a frente vejo uma porta entreaberta, como se não tivesse controle dobre mim mesmo a abro e vejo no centro do quarto uma cama grande e nela os meninos dormem um de cada lado da mãe, me aproximo o  maus silencioso possível e finalmente posso contemplar outra vez o belo rosto enquanto dorme tranquilamente, nem parece que está sendo esmagada lei duas crianças grandes e fortes.
Minhas mãos começam a coçar com o desejo de toca_ lá, no entanto não o faço, por muito tempo ve lo o sono deles antes de ir fazer o quê havia de fato planejado.


QUERIDOS LEITORES VENHO HOJE LHES COMUNICAR QUE O FIM DA NOSSA HISTORIA ENFIM ESTA PRONTA, SERÃO ATUALIZADOS DOIS CAPITULOS POR SEMANA, DESDE JÁ AGRADEÇO A COPERAÇAO DE CADA UM DE VOCÊS.
BEIJOS .
ATÉ O PROXIMO

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