𝙲𝙷𝙰𝙿𝚃𝙴𝚁 𝚃𝙷𝙸𝚁𝚃𝚈-𝙾𝙽𝙴°°

432 37 5
                                    

Pᴏɴᴛᴏ ᴅᴇ ᴠɪsᴛᴀ: Rᴏʙɪɴ Aʀᴇʟʟᴀɴᴏ

16 anos depois - Bônus

  FAZEM DEZESSEIS ANOS QUE PERDI A MULHER QUE EU MAIS AMAVA NO MUNDO, dezesseis anos que aquele homem havia me prendido e torturado

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.


  FAZEM DEZESSEIS ANOS QUE PERDI A MULHER QUE EU MAIS AMAVA NO MUNDO, dezesseis anos que aquele homem havia me prendido e torturado. Agora eu tenho 32 anos e moro com minha esposa, meus meninos gêmeos de 10 anos e minha filha adotiva Nadine de 16, sim, filha de Moon também.

Peguei a guarda da pequena após a Lily, mãe da Moon, morrer de câncer aos sessenta anos e Luke, pai da Moon, falecer de velhice na própria cama. Nad é uma garota incrível, curiosa e inteligente, igual a mãe. Com apenas cinco anos, ela já sabia o que rolou em 1978 com as crianças da cidade, mas evitamos dela descobrir sobre a mãe.

Agora eu estava colocando um filme para assistirmos, um filme que faz tempo que eu não via, O Massacre da Serra Elétrica. Enquanto eu colocava me lembrei do dia em que tive que contar sobre a mulher que eu amei para minha filha.

Flashback on

Colocando a mini ruiva para dormir, eu beijei sua testa sentado na cama.

- Hora de dormir, pirralhinha. – digo fazendo cócegas na pequena de seis anos.

Antes de me levantar ela segura meu braço e ficou me encarando.

- Papai... Posso te fazer uma pergunta?

- Claro, qualquer coisa. – sorrio curioso.

- Você é meu pai, certo?

- Sim, isso mesmo.

- Então, onde está minha mãe? – perguntou com a cabeça abaixada.

Aquela pergunta me pegou de surpresa. Já estava na hora dela saber a verdade, sem detalhes, claro. Suspiro segurando sua pequena mão e sorrio triste.

- Desculpe, uh... Sua mãe morreu quando você era apenas uma garotinha.

- Vovó Lily dizia que você a amava.

- Sim, eu amava sua mãe. Ela foi meu primeiro amor. – digo lembrando nas nossas aventuras juntos.

- Eu amo isso...

- O que?

- Quando você fala dela, seus olhinhos ficam brilhando. Boa noite, papai! – ela me abraça forte, beija minha bochecha e se deitando direito na cama.

- Boa noite, Nad!

Flashback off

- Eu adoro esse filme! – Nad chega pulando no sofá.

- Você é muito espaçosa! Sai de perto. – disse meu filho do meio empurrando a ruiva.

- Sai você seu estrume pulguento.

- Chega! Tem lugar pra todos. – pego a pipoca entregando pra minha esposa que começou a comer.

- Era um clássico na nossa época. – diz minha esposa e eu concordo.

Ouvimos a campainha e vejo a ruiva levantar correndo.

- Eu queria muito assistir, mas combinei de sair com meus amigos pro shopping. – diz ela pegando sua bolsa.

- Com seu namoradinho você que dizer. – diz o caçula provocando e fazendo barulhos de beijo com o outro.

- Cala a boca pirralho! – diz ela tacando um travesseiro neles.

- Eu pego você às 15:00. – digo olhando pra ela.

- 17:00.

- 16:30 e não se fala mais nisso.

- Ok. Obrigada, papai! Eu te amo! – ela beija minha bochecha e sai correndo de casa.

Crescer é tão difícil quanto nascer, tem que se estar pronto para enfrentar os desafios de um novo mundo. Mas eu me recuso a deixar minha filha passar pelo o que eu passei ou algo próximo, afinal, eu prometi que a protegeria.

.
.
.
.
.
.
.
.
.
.
.

__𝚗𝚘𝚝𝚊𝚜 𝚍𝚊 𝚊𝚞𝚝𝚘𝚛𝚊

☏ 𝚄𝚖 𝚋𝚘̂𝚗𝚞𝚜 𝚙𝚊𝚛𝚊 𝚟𝚘𝚌𝚎̂𝚜.

☏ 𝙴𝚜𝚝𝚘𝚞 𝚌𝚘𝚖𝚎𝚌̧𝚊𝚗𝚍𝚘 𝚞𝚖𝚊 𝚗𝚘𝚟𝚊 𝚏𝚒𝚌 𝚋𝚊𝚜𝚎𝚊𝚍𝚘 𝚗𝚘 𝚞𝚗𝚒𝚟𝚎𝚛𝚜𝚘 𝚍𝚎 𝙿𝚊̂𝚗𝚒𝚌𝚘. 𝙴𝚞 𝚐𝚘𝚜𝚝𝚊𝚛𝚒𝚊 𝚖𝚞𝚒𝚝𝚘 𝚚𝚞𝚎 𝚟𝚘𝚌𝚎̂𝚜 𝚍𝚎𝚜𝚜𝚎𝚖 𝚞𝚖𝚊 𝚘𝚕𝚑𝚊𝚍𝚊, 𝚞𝚖𝚊 𝚌𝚞𝚛𝚝𝚒𝚍𝚊 𝚎 𝚌𝚘𝚖𝚙𝚊𝚛𝚝𝚒𝚕𝚑𝚊𝚜𝚜𝚎𝚖.

☏𝙽𝚊̃𝚘 𝚍𝚎𝚒𝚡𝚎𝚖 𝚍𝚎 𝚌𝚘𝚖𝚎𝚗𝚝𝚊𝚛 𝚎 𝚟𝚘𝚝𝚊𝚛, 𝚒𝚜𝚜𝚘 𝚏𝚊𝚣 𝚌𝚘𝚖 𝚚𝚞𝚎 𝚖𝚎 𝚖𝚘𝚝𝚒𝚟𝚎 𝚊̀ 𝚎𝚜𝚌𝚛𝚎𝚟𝚎𝚛 𝚎 𝚌𝚘𝚖 𝚖𝚊𝚒𝚜 𝚊̂𝚗𝚒𝚖𝚘 𝚙𝚘𝚜𝚜𝚘 𝚊𝚝𝚞𝚊𝚕𝚒𝚣𝚊-𝚕𝚊́, 𝚗𝚊̃𝚘 𝚜𝚎𝚓𝚊𝚖 𝚕𝚎𝚒𝚝𝚘𝚛𝚎𝚜 𝚏𝚊𝚗𝚝𝚊𝚜𝚖𝚊𝚜.

Tʜᴇ Fɪʀsᴛ Vɪᴄᴛɪᴍ ☏Where stories live. Discover now