Depois que seu irmão gêmeo morreu, as coisas não ficaram muito fáceis para Skyler. Ethan seguiu seu caminho, superando aos poucos, mas sua gêmea ainda não saiu do luto por Aiden.
Tudo piora quando uma nova criatura aparece em Beacon Hills, ameaçand...
Se as coisas poderiam sair do controle antes, agora muito mais. Todos estavam separados, procurando tanto pela garota, quanto pela besta e Gerard.
Mal eles sabiam que quando Skyler foi sequestrada pelos lobos, a besta que a levou até o túnel onde Gerard a deixava presa e em seguida deu um tiro na testa da criatura. Uma única bala, prata banhada em acônito amarelo e com pólvora de cinza da montanha.
O corpo que antes era um lobo gigante e grotesco, agora não passava de uma garoto moreno, com um buraco no crânio e estava jogado no lago próximo a floresta.
– Não pode ser ele – Scott diz não acreditando no que via.
– Infelizmente é o Théo Raeken – Deaton diz se abaixando e examinando o corpo – Levou um tiro certeiro, Scott é melhor se afastar um pouco, essa bala pode te matar tão rápido, quanto matou esse garoto.
– Mas não tem como disparar ela de novo – Malia diz confusa.
– Ele não se referiu a isso, mas sim ao excesso de acônito que tem nela. E para vocês acônito amarelo é pior que veneno – Lydia explica calmamente, se aproximando do corpo.
– Lydia não toca nele – Scott diz, mas é como se a garota estivesse em transe – Lydia.
– Lydia – Malia também a chama, mas Deaton segura os dois.
– Deixem ela, é a banshee.
Eles apenas observaram, a ruiva levantava sua mão suavemente até a testa do garoto, seu dedo tocou o local onde estava a bala e ela a puxou. Seus olhos se encheram de lágrimas e um grito estrondoso rompeu de seus lábios.
– O que aconteceu? Por que gritou? – Scott pergunta confuso, a situação só piorava.
– Théo era a besta de gévaudan – ela sussurra – e Gerard o matou.
– Então ele levou mesmo a Skyler?
– Sim. Mas ainda não sabemos o porque ele está atrás dela – Lydia responde Malia calmamente, mas a sensação de morte ainda a rondava.
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– Pode gritar o quanto quiser, sua dor é o meu prazer – Gerard dizia com calma, enquanto eletrocutava a garota – me diz como conseguiu esse poder.
– Eu não... Eu não consegui – minha voz saia extremamente baixa, eu não conseguiria ficar acordada por muito tempo.
Sentia cada parte do meu corpo, cada extensão de mim, arder e doer, era como se minha pele estivesse fritando. Sinto o acônito passar por cada parte de mim, minha cabeça latejava sem parar e meus olhos mal se abriam.
– Então me diga, quem te deu – ele grita nervoso e liga o aparelho novamente, em seguida joga um balde de água em mim.
Parei de tremer a algum tempo, isso não é um bom sinal, não sinto mais o frio, a dor está sumindo e é como se meu corpo estivesse anestesiado.
– Eu nasci assim – rosno forçando a voz, mas apesar de firme, ainda soava baixa – Raeken pode ter te ensinado o que os doutores do medo faziam, mas garanto que não ensinou a roubar um poder nascido.
Viro meu rosto ao mesmo tempo em que é atingido por uma lâmina. Meu cabelo estava colado em mim, havia sangue por cada parte do meu corpo e meus pulsos já estavam em carne viva.
Meus ferimentos pararam de se curar a algum tempo e isso era doloroso, pois eu sentia que estava tentando me curar a todo custo.
– Meu objetivo era roubar o poder do McCall, mas vi que o seu era mais raro que o dele – diz com interesse.
– O que você é?
– Ainda não o suficiente – era notável em seu tom a força do desejo de poder. Ele estava desesperado para ter mais e mais – Sou apenas um ômega alfa.
Encaro ele e solto uma risada crédula.
– Você jamais será um alfa.
– Você não é burra, já notou que meus olhos são diferentes, com o livro dos doutores do medo, você consegue de tudo, é só pegar um pouco aqui e ali.
– Você vai contra o seu código.
– Nunca segui códigos. São apenas para caçadores frouxos que se escondem atrás de regras.
Ele para de falar e fica estático, é como se escutasse algo. Estou tão fraca, que meus sentidos não servem para nada. Gerard pega outra seringa com o líquido amarelo e aplica em meu pescoço, rosno em sua direção e mordo sua mão.
Ele se afasta bruscamente e solta uma risada.
– Você não vai sair viva daqui – É a última coisa que ele diz, antes da porta ser jogada longe e eu apagar.
Ouvindo rosnados e brigas.
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