8|Eu quero que você me toque

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— Eu quero que você me toque Olívia.

— Agora? — fala olhando pra mim pois até o momento ela preferia encarar o chão.

— Agora Olívia Rossi!

Assim que acabei de falar vi as faíscas de fogo se acenderem no olhar de Olívia, parece que risquei um fosforo e o joguei na gasolina e confesso...não vejo a hora de me queimar por inteira nesse fogo, nunca desejei tanto o toque de alguém ou melhor eu nunca desejei toque algum...mas quando a Oli me toca parecem correntes de eletricidade correndo pelo meu corpo e um fogo que arde de desejo em meu interior e quando seu toque me deixa eu sinto falta instantaneamente, me sinto fria sem seu calor que me envolve quando estou em seus braços, e eu preciso desesperadamente disso novamente, então falei serio quando disse pra ela me tocar ali mesmo dentro de uma sala de aula correndo o risco de chegar alguém e nos ver juntas, mas eu estava pouco me importando se nos vissem eu so queria que ela me tocasse!

— Isso foi uma ordem pequena lya? — perguntou esboçando seu característico sorriso malicioso de lado que me faz estremecer.

— Considere como uma — falei decidida, com a boca seca então umedeci os lábios com a ponta da lingua.

— Não precisa falar duas vezes — falou ja colocando uma das mãos atrás da minha nuca e a outra em minha cintura me puxando pra si e colando nossos lábios em um beijo intenso sem nenhuma delicadeza e eu não queria que ela fosse mesmo delicada naquele momento, queria seu toque não sua gentileza, o beijo foi ficando ainda maios profundo e o sinal disso foi a mão de Oli puxando meus fios de cabelo da nuca e sua outra mão apertando firmemente minha cintura ainda mais contra si como se isso foi ainda fosse possível, estávamos tão coladas que eu podia sentir os batimentos acelerados de Olívia e tenho certeza que ela podia sentir os meus. Ela inverteu nossas posições me prensando contra a parede, ela levou suas mãos ate a parte de traz de minhas coxas então pulei impulsionado pra cima e Oli me puxou pra cima e por instinto entrelacei minhas pernas em sua cintura sem pararmos de nos beijar mas infelizmente tivemos que parar por falta de ar com a testa grudada uma na outra.

— Eu quero muito masturbar você agora — falou ofegante ao pé do meu ouvido me dando arrepios da nuca ate a base do meu ventre, enviando sensações pulsantes em minha intimidade.

— O que eta esperando para fazer isso? — falei em um sussurro quase sem voz, essa resposta fez a pele de Oli se arrepiar. Oli moveu a mão que estava na minha cintura ate meu seio esquerdo o apertando por cima da roupa me fazendo arfar pelo mero contato, sua outra mão ela levou ate meu rosto fazendo carinho pelo meu queixo e bochecha ate parar com seu dedão fazendo carinho em meus lábios.

— Chupe — Oli sussurrou, a olhei sem entender — chupe meu dedo — repetiu paciente, chupei seu dedão ate então sem saber o por que, ate ver que Oli estremeceu quando coloquei seu dedão quase todo na boca...gostei disso, comecei a chupar olhando diretamente em seus olhos, ela me olhava de volta com um olhar tão intenso que era capaz de penetrar minha pele e chegar ate os ossos, ela começou a descer a mão que estava em meu seio pela minha barriga distribuindo arrepios até chegar ao cós da minha calça que de algum modo ela consegui abrir rapidamente sem dificuldade e enfiou a mão massageando meu ponto mais dolorido e necessitado de atenção no momento, quase convusionei tamanho o prazer que senti, comecei a gemer um pouco mais alto conforme ela aumentava os movimentos dos dedos em meu clitóris, então ela voltou a me beijou pra abafa o som dos meus gemidos cada vez mais altos, já tínhamos até esquecido que estávamos em uma sala de aula que tinham cameras de monitoramento e não em um lugar privado, mas isso pouco nos importava no momento, Oli continuou com seus movimentos rápidos e contínuos sem parar, eu estava tão necessitada de seu toque que acabei não durando muito mais tempo, cheguei a meu ápice com um grito abafado pelos beijos de Oli e tremores pelo meu corpo inteiro, nunca me senti tão viva como agora, colamos uma testa na outra e aproveitamos a respiração quente e arfante uma da outra.

— Nunca mais....nunca mais fique sem me tocar entendeu senhorita Olívia? — falei assim que recuperei meu fôlego.

— Claro como água cristalina querida Lya— sorriu de lado, me respondeu e logo depois me deu um selinho demorado.

—Acho bom mesmo — respondi risonha.

— Acho melhor sairmos daqui antes que alguém chegue, não quero que ninguém te veja assim desse jeito, só eu posso te verassim ...só eu — falou me beijando.

— Sim, só você...só você Oli — falei no meio do beijo, mas tivemos que parar se não nunca sairíamos daqui, o que não é uma boa ideia no momento.

— Pronto, agora vamos — falou depois de arrumar minha blusa, minha calça e dar uma arrumada nos meus cabelos e beijar minha testa.

— Vamos — respondi sorrindo.

Saímos da sala antes que chegasse alguém e nos visse naquele momento tão intimo, e fomos diretamente pra nossa sala de aula, pelo corredor ja transitavam alguns alunos indo pras suas sala e nos acabamos nos misturando como se não tivesse acontecido nada a cinco minutos atrás em um sala aleatória, estávamos de braços dados andando pelo corredor com sorrisos de orelha a orelha, se fossemos um garoto e uma garota com certeza pensariam que estávamos namorando, ate eu pensaria que estávamos namorando, ri internamente com esse pensamento, eu e a Oli? namorando? não mesmo, duvido muito que ela iria querer namorar comigo, ela iria querer namorar com um garoto com certeza... esse pensamento fez algo em mim se contorcer em desagrado...espera — gelei — isso, isso é ciúmes ? não ... não pode ser ciúmes, não, com certeza não é isso não pode ser de jeito nenhum ciúmes.

NÃO ME MATEM! desculpem pela demora hihihi estava sem tempo nenhum pra escrever, peço desculpas sinceras, mas ta aqui, ta na mão, agora é so ação hahaha.

Votem e comentem pra ajudar essa pobre escritora quase sem tempo de escrever.

Como Não Te Amar? - trilogia Irmãos Campbell Onde histórias criam vida. Descubra agora