001⠀⠀⠀ um ratinho de capa vermelha

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𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗨𝗠𝗎𝗆 𝗋𝖺𝗍𝗂𝗇𝗁𝗈 𝖽𝖾 𝖼𝖺𝗉𝖺 𝗏𝖾𝗋𝗆𝖾𝗅𝗁𝖺

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𝗖𝗔𝗣𝗜́𝗧𝗨𝗟𝗢 𝗨𝗠
𝗎𝗆 𝗋𝖺𝗍𝗂𝗇𝗁𝗈 𝖽𝖾 𝖼𝖺𝗉𝖺 𝗏𝖾𝗋𝗆𝖾𝗅𝗁𝖺

O sino da entrada do bar ressoou em um tinido estridente assim que a garota de cabelos castanhos abriu a porta

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O sino da entrada do bar ressoou em um tinido estridente assim que a garota de cabelos castanhos abriu a porta. O aroma pungente de rum azedo, suor e fritura foi a primeira coisa a invadir as narinas da forasteira encapuzada ao adentrar o local, fazendo-a franzir o rosto em uma careta de desgosto. Burburinho de vozes, risadas e o som de copos sendo arrastados sobre a madeira das mesas foi a segunda coisa que chamou sua atenção, juntamente com a quantidade de pessoas que ocupavam um espaço consideravelmente pequeno.

Era a primeira vez de Sora naquela região e, ao que tudo indicava, ela havia escolhido um dos bares mais populares da cidade, mesmo que tivesse optado por aquele pensando que não era lá grande coisa.

Seus olhos, de um tom profundo de mogno, varreram o ambiente em busca de um lugar adequado para descansar. Seus pés latejavam como o próprio inferno na terra, um lembrete constante do longo dia que passara caminhando para chegar a este lado da ilha. Uma mesa esquecida ao lado do balcão ━━ que parecia ser a única coisa entre a saída dos fundos e o restante do bar ━━ chamou sua atenção.

Ela deslizou seu corpo fino de forma graciosa entre os marinheiros, desviando cuidadosamente de alguns para não atrair olhares de ninguém para si, e chegou à mesa em questão de segundos. Largou sua mochila com seus poucos pertences no chão e sentou-se. A cadeira surrada rangeu em protesto quando ela colocou o peso sobre a mesma, mas o som era tão alheio ao que se espalhava por seu redor que ninguém ouviu tal coisa, exceto é claro, a garçonete que estava atrás do balcão.

A mulher deu a volta e veio na direção da sua mesa, um sorriso gentil em seu rosto e um brilho agradável em suas íris escuras.

Sora inclinou a cabeça, tentando esconder seu rosto sob o capuz de sua capa vermelha. Seus dedos batiam nervosamente na mesa de madeira, um reflexo do nervosismo que a invadia sempre que alguém se aproximava. Ela sabia que ninguém naquele lugar a reconheceria, mas, por precaução, hesitava em mostrar seu rosto.

Seu orgulho jamais permitiria que admitisse, mas talvez Jasper estivesse certo. Ela não havia nascido para ser uma forasteira fugitiva, vivendo nas sombras e mendigando por alguns bellys. No entanto, era melhor assim e a acastanhada sabia que poderia se acostumar com essa vida. O que ela realmente não queria era voltar à sua antiga.

━━ 𝘄𝗵𝗼 𝗻𝗲𝗲𝗱𝘀 𝗲𝗻𝗲𝗺𝗶𝗲𝘀⠀⠀⠀ 𝗋𝗈𝗋𝗈𝗇𝗈𝖺 𝗓𝗈𝗋𝗈 ࣪˖ !¡   ݈݇-Onde histórias criam vida. Descubra agora