002: um caso com meu psicólogo

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Grita, sua respiração ofegante recalculando o que havia acontecida a poucos minutos. Sua cabeça estava uma bagunça pensando no, apelidado pelo mesmo, "doutor sexy", um apelido meio bobo mas foi um meio automático. O loiro não podia negar que sentiu uma excitação pelo moreno.
       Os pensamentos que estavam na sua cabeça era em maioria " eu flertei com o meu psicólogo? Bom jeito de começar! 'Debocha de consigo mesmo' mas realmente ele era gatinho... Meu deus, tira essas coisas da sua cabeça, não deve ser nada" entre outras coisas que passavam.

— eu tenho que ir para casa e tirar isso da minha cabeça, será que dá para trocar de psicólogo? — dizia sozinho enquanto ligava o carro e dava partida a mine viajem até sua casa

Chegando na residência. Era um prédio bem grande. O loiro morava em apartamento pagado pela prefeitura, como ex presidiário não tem dinheiro algum para cuidar de si. Então a prefeitura cuida das dispersas de apartamento até o mesmo conseguir um emprego.
         Em que o loiro já estava pensando em ter para não ter que ficar a custo da prefeitura. Em que pode a qualquer momento parar de "cuidar" de um ex presidiário fodido de pobre.

— droga, eu preciso de um emprego — bufa em raiva, entrando no prédio acabado

Chegando em seu apartamento. Abre a porta com sua chave, ao entrar a fecha novamente. Passa pela sala, entra na cozinha e vai até a geladeira indo pegar água, e se senta em um banco próximo a  bancada.
          Sente um objeto vibrar em seu bolso, pega seu celular. Tinha uma notificação do seu amigo Forever, olha a mensagem e dizia "eai, como foi lá? Não matou ninguém não né?" o loiro ri levemente

— "não, mas deu vontade KK" — respondi a mensagem de seu amigo que após dois segundos respondi

— "meu deus, você não tem jeito mesmo né, mas na real, como foi lá? Deu tudo certo?" — o amigo respondi um pouco preocupado com seu amigo, sabia como Cellbit era, e qualquer coisa que tenha o incomodado não iria o dizer

— "foi normal, e bom... Aconteceu um negócio ai..."

—"hmm, que negócio, tu não comeu o psicólogo não né?? "

— "NÃO!! A gente flertou um pouco..." — Forever respondi quase que imediato a essa mensagem

— "OQUE??? É SÉRIO??? Eu tava brincando" — Forever estava muito surpreso, fazia quanto tempo que o loiro não ficava com alguém, não lembrava a última vez que Cellbit sorriu

— "bom, a gente conversou um pouco como uma sessão normal né, mas ai a gente começou a se provocar e no final a gente flertou, tipo, a gente ficou perto um do outro e ele me chamou de gatinho"

— "tá, tá, não precisa de tanto detalhe, não preciso saber de vocês se comendo" — Cellbit ri em sua casa

— "você que quis saber, eu preciso sair daqui a pouco, a gente se fala depois, vou tomar banho"

— "tá, tchau"

— "tchau forevis" — o loiro se levanta do banco e vai até o banheiro tomar banho

[...] 

Cellbit andava pelas ruas em busca de um emprego descente, precisava de dinheiro, não tinha nada, havia ficado muito tempo na cadeia, precisa mudar sua vida em níveis absurdos.
      Já estava quase no fim do dia, umas 18 horas da tarde. O loiro passou por diversas lojas, cafeterias, empresas. Em busca de um emprego. E não tinha achado nenhuma loja que o desse um.
       Já chegando em casa. Sobe em seu prédio com o mesmo pensamento de mais cedo só que agora com menos esperanças. Por ser um ex presidiário nenhuma das lojas daria uma oportunidade para Cellbit de ter uma nova vida. Sempre teria que lembrar de seus atos, de quantos matou.
        Ele realmente se arrependia do que fez, pensaria mil vezes antes de cometer um ato tão brutal novamente. Sentia que quem era ele para decidir quem vive e quem morre.
        Não sentia felicidade a um bom e longo tempo. Pelo menos um resquício de diversão, fazia anos. A única vez que sentiu diversão ou um pouco de felicidade foi na terapia, um pouco irônico não é? Mas não por causa da terapia em si, mas da pessoa. Ele realmente sentiu algo diferente, tinha de fato se divertido com flertes e ironias com o tal do doutor. Aguardava ansioso para a próxima sessão. Chegando em casa tomou banho e foi dormir após um tempo.

No dia seguinte

O sol batia pela janela do quarto do loiro, acorda com luz em seus olhos. Se levanta se sentando na cama, se acostumando com a luz solar. Caminha até o banheiro para fazer suas higienes, tomando banho e se trocando. Estava animado para rever aquele tal de Roier, pensou no mesmo a noite inteira.
       Sai de sua casa em direção a saída do prédio, chegando em seu carro. Da partida no carro e vai até o local. Novamente, na frente do prédio grande e branco com uma placa enorme. Adentra ao local, o sininho toca novamente e chama a atenção da mulher de cabelos pretos.

— bem-vindo senhor Lange! Pode subir até a mesma sala de ontem — o loiro acena em forma de sim e sobe as escadas até a porta do escritório do outro. Bate duas vezes na porta que agora vê que tinha uma plaquinha na porta escrita "dr. Roier"

— pode entrar — escuta e logo entra ao local que agora é familiar, fecha a porta atrás de si e se senta na cadeira — olá gatinho!

— o-ola...! — o loiro era um pouco anti social, já que não tinha contato de um humano ao um bom tempo — bom, como está?

— muito bem, vamos começar!

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Oie dnv, segundo cap, um pouco menor esse eu achei mas acho que ficou legal

Vou continuar postando, o mais rápido possível pra vcs

Tchau tchau <3
      

𝑪𝒓𝒂𝒛𝒚 𝑳𝒐𝒗𝒆 ~ 𝑪𝒆𝒍𝒍𝒃𝒊𝒕 𝒙 𝑹𝒐𝒊𝒆𝒓Onde histórias criam vida. Descubra agora