Capítulo 13: Perda.

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—Alessa! Ei! — o homem à minha frente estrala os dedos na minha frente.

—Sim? — questiono sentada na minha cadeira do escritório.

—Estávamos falando de ontem à noite. E depois? O que aconteceu? — o detetive está à minha frente fazendo perguntas sobre como a senhora Ceccini soube da morte do marido.

—Quando ouvi as sirenes estava do lado de fora, e então a senhora Ceccini deu um grito de negação. Quando cheguei lá ela havia acabado de descobrir que Patrício Johnson está morto. Melina estava do meu lado, mas diferente da mãe ela pareceu... um pouco indiferente... talvez provavelmente por toda situação com a irmã postiça. E então após uma conversa com as autoridades eu vim dirigindo, deixei a Melina em casa, e voltei para a minha. Ofereci para ficar ao seu lado, mas ela disse que precisava de um tempo só.

—O que você acha de tudo isso?

Dou de ombros.

—Uma família que sofreu muitas perdas.

—Realmente, a mulher perder dois maridos e uma filha é bem trágico. — franzo o cenho com a informação.

—Sabia sobre a garota?

—Claro, sou detetive— vangloria.

—Muito ruim aliás.

Os anos de convivência nos deu certa liberdade para alguns comentários que não me fará ser presa.

—Não temos suspeitos por enquanto. Mas acredito que logo teremos, já que o senhor Johnson foi morto fora da cadeia.

—Espera. Ele havia conseguido sair?

—Aparentemente saiu com a permissão do diretor para algum projeto da prisão que precisavam dele.

—E você acredita nisso?

—Claro que não. Mas irei investigar melhor antes de dar qualquer palpite da situação.

—Policial sendo policial— brinco encostando as costas na cadeira.

Meu celular vibra alertando que há alguém ligando. Olho para a tela e leio.

"Italiana Estressada"

—"Italiana Estressada"? É sério? — o homem a frente questiona rindo.

Reviro os olhos e atendo o celular.

—Hey Melina— comprimento vendo o homem à frente rir mais ainda.

—Oi Ale... — responde um tanto cabisbaixa.

—Tudo bem? — a ouço suspirar em resposta.

Usando minha audição melhorada, procuro por sinal de perigo lá embaixo.

Parece normal, assim como os batimentos dela.

—O enterro vai ser hoje, poderia ir comigo? — sua voz transparece seu receio e medo.

—Onde e quando?

—17:30 no cemitério .

—Estarei lá.

—Obrigada...— agradece quase num sussurro.

—Quer que eu vá aí agora?

—Você deve ter muita coisa que fazer, não se incomode.

Viro a cadeira em direção a janela, ficando de costas para o Scott.

—Não é incômodo. Posso ir aí se quiser ou precisar, os negócios estão bem, não a nada de urgente.

Ela fica em silêncio alguns segundos, provavelmente pensando em uma resposta.

—Me encontra no restaurante " " as 11:00? — finalmente responde.

Mrs. VênusHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin