Eu estava completamente sozinho, engolido pela dor, até que ela apareceu. Luna. Ela veio iluminando toda a obscuridade a minha volta. Domando meus demônios com um simples sorriso.
Eu a amava de formas que nem eu entendia.
Éramos apenas nós dois em...
Feliz demais em poder compartilhar essa nova estória com vocês.
Desejo que gostem e por favor. Me deixem saber o que estão achando. É muito importante para mim.
Beijos e uma ótima leitura!
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- você dormiu bem?
- graças a você. Obrigada por me drogar.
Digo sarcástica.
Ele assente.
- você teria ficado enjoada no percurso até a ilha.
- seu desgraçado... Ilha?
Ele caminha até a penteadeira. Eu mantenho distância dele indo para perto da cama.
- é o lugar que escolhi para nós.
- um lugar escolhido para nós...
Ele assente. Eu quero rir, estou além da racionalidade a muito tempo.
- não importa. Eu preciso voltar para casa, ordeno que pare de brincar comigo e me leve pra casa.
- isso não estará acontecendo. Sua casa é aqui agora.
Eu quero tacar alguma coisa nele e olha que eu sou contra qualquer tipo de violência não verbal.
- você não pode me prender aqui.
- e você não deveria ter começado a namorar aquele filho da puta.
- você enlouqueceu? Você não pode ficar anos afastado de mim, fazendo Deus sabe o quê, para simplesmente voltar impondo suas vontades sobre a minha vida!
Caleb se apoia na penteadeira. Cruza os braços sobre o peito e eu fico louca porque ele parecia muito calmo enquanto eu estava muito puta.
- você foi a única a me mandar embora.
- por que você socou Júlio sem motivo algum, nós estávamos namorando, mas você não tinha o direito! Eu te mandei embora por causa da situação, mas não mandei você passar anos longe de mim. Seu idiota!
Ele deve ter encontrado consolo em alguma parte da minha frase. Havia um ensaio de sorriso ou apenas uma contração involuntária dos lábios.
- não tive escolha. Eu teria voltado antes, se pudesse. Até mesmo agora, não era o momento Ideal para voltar para a sua vida. Sobre aquele merdinha, ele colocou as mãos em você, eu tinha dito pra ele não olhar em sua direção.
Queria saber o que o impedia de voltar pra mim, mas eu estava irritada demais com ele para me permitir ter misericórdia.
- Júlio era apenas meu amigo, você não pode sair por aí socando todos os meus amigos ou namorados até a inconsciência. Seu estúpido - sinto meus olhos arderem - Tales deve estar pensando que eu não dou a mínima pra ele. Ele não viu que você me tirou de lá.
Caleb trava o maxilar.
- coitadinho. A propósito. Eu sou a porra do seu namorado. Sempre fui.
Ele diz em um tom cínico.
- não. Você não é. Perdeu esse título quando me abandonou. Caleb, é sério eu quero ir embora, juro por Deus que eu vou te denunciar se você não me deixar ir embora, agora.
Eu estou com um bolo na garganta.
- você deseja me ver atrás das grades, meu raio de sol? Sério mesmo? Sabe o inferno que é estar em um presídio?
Ele parecia realmente magoado. Caleb se afasta do móvel vindo em minha direção. Recuo e ele se detém.
- não fuja de mim, porra.
- você queria que eu te recebesse de braços abertos depois de tudo que você fez?
- eu nunca vou te machucar.
- então faça o que estou pedindo. Me deixe ir embora.
- eu não posso. Não vou te deixar nunca mais. Tudo está resolvido para que nada possa interferir em nossas vidas.
