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Vitório
Continuação da festa...


- Eu amei demais, obrigada! - Lorena me abraça. Beijo o topo da sua cabeça e aliso seus cabelos agora curtos, o que fez realça mas sua beleza, Lorena era perfeita.

- Vamos pra festa?- estendo  meu braço pra ela, que aceita. - Quando a festa acabar, vou conversar com seus pais- falo. Lorena fica supresa.

- Mas...

Antes mesmo que Lorena completasse a sua fala, sons de disparos são ouvidos, e os convidados começa a sair correndo de dentro do salão da festa.

- o que tá acontecendo? Vitor! - Lorena se treme em meus braços, pego minha arma que estava em minha cintura. O que faz ela se assustar um pouco.

- Amor, fica aqui, eu vou vê o que tá acontecendo, por favor não saia...

- Não Vitor! Por favor, não me deixa sozinha- Lorena pede e se agarra em meus braços, eu queria saber o que estava acontecendo, proteger minha família, mas eu também não podia deixar ela sozinha, era um risco enorme.

- vem, fica atrás de mim.

Sigo em passos lento para onde os disparos foram ouvidos, os seguranças já estavam armados ao redor do salão, vejo Vinícius correndo com a arma na mão, me preparo pra correr, mas paro quando escuto os grito de Lorena.

- PAIIIII!

Meu tio estava no chão, coberto pelo seu próprio sangue, minha mãe e minha tia estava ao seu lado aos pratos dizendo que iria ficar tudo bem, mas ele estava perdendo muito sangue.

- Pai! Por favor, meu Deus, pai não- Lorena se joga ao lado do seu pai, que mal estava respirando. Kemilly estava paralisada, seu vestido branco estava vermelho de sangue, corro até ela procurando algum ferimento,mas não tinha nenhum, ela só estava dançando com nosso tio na hora dos disparos.

A ambulância chega. Vou até Lorena a tirando do lado do seu pai e os paramédicos o levar, tia Beatrice os acompanha na ambulância. abraço Lorena, enquanto dizia que ficaria tudo bem é o que eu espero que aconteça.

- Vitório? Precisamos conversar - Meu pai me chama. Deixo Lorena com minha irmã e vou até ele.

- Como Vinícius conseguiu entra Aqui? - Pergunto para meu pai, que colocar a mão na cabeça.

- Com certeza ele teve ajudar de alguém daqui de dentro, precisamos resolver isso...

- Pai, precisamos ir por hospital, saber do meu tio e depois resolvemos isso, minha mãe precisa do senhor - falo.

- Lorena também precisa de você... - ele diz, apenas confirmo.

Formos todos para o hospital. Minha mãe não parava de chorar, tio Jonathan era a sua única família. Lorena tinha parado de chorar, mas seu corpo estava tenso, quando ela não estava em meus braços, estava no da minha irmã, ou no da minha mãe. O caminho para o hospital durou minutos, mas parecia que tinha sido horas. Meu pai dobrou os seguranças, por precaução e medo de que algo acontecesse com a gente. Assim que chegamos no hospital minha mãe correu para fazer exames, meu tio estava precisando de sangue, e ela era a parente mas próxima. Depois que ela saiu da sala ficamos aguardando. Lorena estava abraçada com a mãe agora, e não parava de chorar. Fui para o bebedouro mas perto e peguei água pra duas, no momento que entreguei a água o médico vem, com o resultado sobre o sangue da minha mãe.

- Bom,  seu sangue não é compatível com o do paciente, o tipo sanguíneo do paciente é O o da senhora é o A - Ele diz- Eu tomei a liberdade para verificar o nível de parentesco e sinto em dizer que vocês não são irmãos...

- Lógico que somos, somos irmãos do mesmo pai...

- Não senhora, vocês não são- O médico finalizar, minha mãe fica sem reação, como todos nós.

- E meu marido, como tá? - Beatrice pergunta

- Ainda precisamos de uma  transfusão compatível- Nessa hora a mãe do Jonathan chega, o médico sai com ela para examinar o sangue.

O sangue é compatível, ela retirar o sangue e o médico vai fazer a transfusão e avisa que em breve vem trazer mas notícia.

- Me conta a verdade, Jonathan é filho do meu pai ou não ? - Minha mãe vai até a senhora que se assusta.

-Amor esse não é o momento...- meu pai tenta impedir.

- Tudo bem, seu pai sempre soube que Jonathan não era filho dele de sangue, mas o criou como fosse, nós conhecemos quando eu já estava grávida...

Lorena me olha e nesse momento, no pior momento possível, eu fiquei feliz, feliz por que podemos viver o que sentimos um por outro sem culpa, pois não éramos primos de sangue. Então nossos pais não tinha o por que nós proibir.

Vou até ela e a abraço, sem dizer nada, não era o momento para festejar, seu pai estava em cirugia. Depois de uma hora o médico chega e avisa que ocorreu tudo bem, que meu tio estava desacordado mas acordaria em breve. Meu pai avisa que iríamos resolver umas coisas, e só as mulheres iriam ficar aqui no hospital, garante a segurança delas e eu vou até Lorena me despedir.

- Vou indo, fica bem baixinha - dou um beijo em sua bochecha e ela me abraça.

- Por favor, toma cuidado, não quero passar por isso de novo - confirmo com a cabeça - Quando tudo isso acabar, a gente... - Ela sorrir tímida.

- Tudo vai se ajeitar, não se preocupe, agora tenho que ir -  Me despeço dela e das meninas e saiu do hospital junto com meu pai.

- Preciso de alguém de confiança para nós ajudar com isso, rápido. - meu pai fala já dentro do carro.

- Eu conheço uma pessoa...

Falo para meu pai sobre o Jr o quanto ele me ajudou durante minha estadia onde eu estava e o quanto ele me ajudou enquanto eu cuidava dos morros, ele concordou e mandou eu ligar pra ele e liguei assim que ele deu a ordem,Jr  atendeu no primeiro toque.

- Diz Zé ruela! -  diz assim que atende.

- Tudo bem por aí ?

Jr diz que nem tanto, acabou engravidando uma mina que acabou sendo expulsa pela família e agora está na responsabilidade dele. Se ferrou, mas ainda bem que ele sabe que é responsável por eles.

Contei pra ele o que aconteceu com meu tio e que precisava de alguém de confiança, ele concordou, mas teria que trazer a moça, pois ela estava grávida e não tinha pra onde ir. Como a chamada estava no viva voz, olhei por meu pai e ele concordou.

Avisei Jr e passei tudo direitinho e  avisei que  iria alguém buscar eles. Temos que resolver o mas rápido possível isso do Vinícius, ele tem que morrer logo.

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