1 - Moon, a hole of light

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Olá! Primeiramente, bem vindos à fic! Segundamente, ela é realmente tristekkkkkk era a que eu tava prometendo que ia ser dolorosa de ler 💀
Terceiramente, ela aborda assuntos religiosos e é fortemente baseada neles, então se você tem alguma repulsa por religião, simplesmente não leia, não quero comentários desrespeitosos, porque ela não é desrespeitosa com ninguém. Então se você não suportar ver uma religião sendo tratada como algo bom, não leia. Entretanto, ela não é imposta à força aos personagens, há pessoas que acreditam e outras que não acreditam, eu já fiz críticas à religiões como em "O menino da casa assombrada", e já abordei elas de forma boa em "E eu ainda gosto dela", então por favor, mantenham o respeito. A religião citada é ""criada""" por mim em uma realidade anarquista laica, em que cada um pode ter fé em absolutamente o que quiser.

Esse capítulo tem altas menções ao suicídio, então se você for sensível ao assunto, tome cuidado ao ler.

A playlist vai estar no mural do meu perfil, a fic será atualizada toda terça.

Espero que gostem ♥️

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O surreal não é mentira, o surreal não é inacreditável, o surreal não é ilusão.

O surreal tem nome e sobrenome, cabelos pretos cacheados e compridos, olhos mais brilhantes do que o céu azul refletido no mar, é baixinho e sorri tanto quanto uma estrela cintilante.

O surreal se chama Kang Yeosang e é real.

Entorpecido por um pouco de wisky e música alta, Yeosang começou a ver tudo turvo em certo momento no meio daquela festa.

      Tinha achado que por algum motivo, seria uma boa ideia aceitar o ingresso que ganhou de brinde depois de gastar 50 conto em uma lojinha de conveniência. Ele gostava de beber e de dançar, e ele amava pessoas, então...

       Mas aquilo parecia diferente. Ele sentiu que precisava estar ali quando parou no meio da pista e olhou para a porta do banheiro da boate.

        Ele viu. Ele viu tudo se misturar como uma pintura a óleo enquanto enxergou uma mancha vermelha no meio do caminho, o fio.

       Aquele fio.

Jogou seu copo fora e foi caminhando até o banheiro, tropeçando nós próprios pés enquanto pensava. Quem estava lá? O que havia lá?

Por que diabos ele tinha que ir até lá?!

Mas ele tinha que ir. Ele sentiu isso tantas vezes por tantos anos. Era a missão.

Ele entrou no banheiro e encontrou um garoto caído no chão, em frente à uma cabine. Ele socava a porta e chamava por alguém, gritando.

-MINGI! MINGI, ABRE A PORTA! EU VOU TE AJUDAR, NÃO TOMA ISSO, PELO AMOR DE DEUS!

O rapaz chorava, Yeosang se sentiu completamente abatido, assustado. Ele correu até o homem caído e perguntou o que estava acontecendo. Ele o agarrou pelas pernas e chorou.

-O meu amigo vai se matar, por favor, tenta convencer ele a parar!

A missão.

Yeosang se escorou na porta. Ele fechou os olhos e orou, ele orou com tanta força com tanta-

-Moço, deixa eu falar com você, por favor.

-Não. - Ele ouviu, meio abafado e cortado, como se a pessoa estivesse chorando do lado de dentro. -Eu vou morrer, eu não aguento mais. Seonghwa...

-Mingi, abre isso, por favor! Não faz uma coisa dessas, o Wooyoung nunca te mereceu, cara....

Yeosang olhou ao redor. Não havia ninguém e nem nada, a porta estava fechada por dentro e...

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