A despedida

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Briana fica surpresa ao ver o Lorenzo na sua frente. — Ah, então o Rogério estava errado. Você voltou... — ela vira para o lado oposto do malhado. — Vamos, Patrícia. Sair daqui.
 
Lorenzo põe sua mão no ombro de Briana. — Desculpa tá. Eu estava errado, estava com raiva e fui grosso com você. Fiz sem pensar, e isso é instinto meu, quando estou com raiva eu consumo agir por impulso. E por esse problema eu acabei brigando com a pessoa que mais amo na vida. Me perdoa Briana — Lorenzo falava enquanto a Briana estava ainda de costas.
 
Virando seu rosto para o cacheado, Briana sorrir. — Desculpado.
 
Lorenzo abraça ela chorando. — Briana, eu te amo demais. E não vou te trocar por nada, nem por uma briga boba ou um amor bobo. Você sempre vai ser minha prioridade — ele estava se tremendo, fazendo Briana retribuir o abraço, e deixar ele mais calmo.
 
— Amiga, acho que vou deixar vocês a sós um pouquinho — Patrícia fala vendo o abraço deles.
 
Saindo do abraço, Briana olha para a sua amiga. — Ok Patrícia. Vou para o refeitório depois, tá?
 
— Ok, vou esperar lá — ela sai deixando os dois sozinhos.
 
Olhando para Lorenzo lacrimejando, Briana pergunta. — O que você queria conversar comigo?
 
Gaguejando ele fala. — M-minha mãe foi a-ameaçada de morte. Eles sabem onde ela trabalha, e agora estou com medo — rapidamente ele pega seu frasco, estava tenso e ficando sem ar, aparentando está em um ataque de pânico.
 
Briana fica surpresa, e vendo seu amigo desesperado cheirando aquele frasco, que ele carregava em seu peito, deixava ela nervosa. — Meu Deus, Lorenzo! Não imagino o que ela deve está passando agora.
 
— A gente vai se mudar para longe daqui, iremos mudar para Tocantins.
 
— O quê? Lorenzo... — sem pensar ela dar mais um abraço no seu amigo. Eles estavam emocionados, mas se controlavam para não desabar e chorar sem limite.
 
Uma tentativa falha. Os dois começam a chorar. — Me desculpa... Sério, me desculpa por tudo. Não era para eu sair do seu lado. E eu não quero ver você partindo daqui.
 
— Eu sei... Eu não sei o que vai acontecer daqui para frente, não tenho mais controle nem um. Eu estou realmente na palma da mão daqueles miseráveis — sobe uma raiva nele e o malhado grita — MISERÁVEIS COVARDES! —, e continua chorar, mesmo com o efeito do frasco calmante.
 
— SIM, MISERÁVEIS, MALDITOS! — Biana o acompanhar gritando para o nada.
 
Lorenzo sorri, vendo que ela estava fazendo o possível para que ele se sentisse um pouquinho melhor. — Obrigado Bri.
 
Briana sorrir, e sai do abraço. Os dois se olham, um olhar de que tudo iria mudar daqui para frente. — Quer ir almoçar?
 
— Quero — Lorenzo fala e Briana ergue a mão para que ele pegue, e andem juntos. — Briana, na verdade, eu só entrei novamente aqui no plenário para fazer as pazes com você — ele pega na mão da sua amiga.
 
— Lorenzo, eu te amo demais.
 
— Eu também te amo muito Briana. E espero que você e Mike sejam muito felizes juntos. — eles vão andando até o elevador.
 
— Obrigado amigo — Briana dá um sorriso sincero, enquanto chegava no elevador.
 
— E queria avisar que o Mike não é mais um suspeito para mim.
 
— Por quê? Não é porque ele é meu namorado, né? — Briana aperta o botão do elevador.
 
— Não. É que ele estava com você. E os sequestradores estavam juntos quando ligou para minha mãe quando ameaçou ela. Mas isso não importa mais, iremos se mudar amanhã a noite.
 
— Amanhã? Não amigo! Você não pode ir amanhã — a moça fica triste com a notícia.
 
— Meus pais conversaram comigo. Era para se mudarmos próxima semana, mas com a ameaça que minha mãe teve, eu e eles decidimos ir o mais rápido possível. — o elevador chega, e eles entram.
 
— Sério, estou ficando muito triste com isso. Então amanhã será o último dia que vou te ver aqui?
 
— Eu estava pensando em não aparecer amanhã aqui, mas vou vir para passar um tempo com você — Lorenzo olha para os olhos de Briana, que não se conteve e deu mais outro abraço.
 
— Não, isso só pode ser um pesadelo... — a porta do elevador se abre.
 
— Infelizmente não — Lorenzo ver as pessoas paradas esperando o elevador se desocupar. — Briana, precisamos desocupar o elevador.
 
Os dois saem e vão para o refeitório com as mãos dadas, o clima tenso e pesado deixava eles sem dialogar até chegar na mesa.
 
Na mesa estava, Mike e Patrícia. Eles comiam uma feijoada com arroz e salada, com um pudim de acompanhamento.
 
— Oi amor! Peguei seu prato no refeitório — Mike fala vendo a Briana se sentar na mesa.
 
— Obrigado, você é muito gentil — ela pega seu prato e espera o Lorenzo sentar.
 
— Oi, gente... — ele fala ainda em pé.
 
— Olá, tudo bem amigo? — Patrícia lança um sorriso acolhedor.
 
— Oi Lorenzo, como você está? Senta um pouco — o Mike fala vendo o nervosismo do rapaz.
 
— Estou bem. E acho que vou pegar meu prato lá no refeitório — fala o Lorenzo sorrindo.
 
— Quer que eu vá com você? — pergunta a Briana.
 
— Não quero incomodar, vou sozinho.
 
— Ok, ver se não se perde — fala a sua amiga.
 
— Não irei me perder. Deixa eu ir logo pegar antes que vocês terminem de comer — ele sai e vai para o local do refeitório.
 
A onde os funcionários almoçavam era imenso. Mas mesmo sendo grande, as mesas eram todas ocupadas. O Lorenzo não entendia como eles conseguiam manter o cardápio bem rico com tanta gente trabalhando, era bem raro os patrões pagarem a comida dos funcionários, mas lá não era um trabalho qualquer, eles trabalhavam para manter a ordem do Brasil, então era justo eles pagarem o almoço e a passagem.
 
Chegando na fila para pegar a comida, Lorenzo ver o Rogério pegar seu prato de comida, e chama a atenção dele. — Ei Rogério!

Coração de um bruxo (Romance Gay - Concluído Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora