Cap 35

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- Escuta aqui sua prostituta! Quem é você pra mandar em mim? Não fez nada desde que eu cheguei aqui, você pensa que eu não escutei você gemendo igual maluca de madrugada aqui no hospital, qual foi o médico que você deu mesmo hein? - digo rápida e brava.

Arregalei os olhos rapidamente surpresa me dando conta do que eu havia dito.

- Ah meu Deus! Eu não devia ter dito isso! - coloco a mão na boca. - me desculpa mesmo!

- Não, você está certa, errada estou eu por estar aqui. - a enfermeira saiu da sala dando as costas para mim.

Com esforço tentei sentar na minha cadeira, senti dor fazendo esforço mas sentei.

Sai do quarto e conduzi a cadeira pelo corredores procurando por algum médico.

- Cadê os médicos daqui hein? - digo em voz alta.

- Com licença, você precisa de ajuda? - do nada aparece um médico na minha frente.

- Ah sim, você sabe em que quarto Tom Kaulitz está?

- Claro, siga-me. - ele começou a andar.

A numeração do quarto de Tom era 210.

- Ai está. - o médico abre a porta para mim.

- Muito obrigada.

- Não há de quê.

Vejo Tom na cama de olhos fechados.

Me aproximo de sua cama.

- Ah meu Deus Tom, me desculpa, foi culpa minha que você se machucou. - digo baixo para não acordá-lo. - desde que eu cheguei só trouxe problema pra vocês.

- Que mentira. - ele responde baixo.

- Você está acordado?

- Não, dormindo. - ele responde irônico.

- Idiota, eu fiquei preocupada.

- Estou bem, está vendo? Só bati a cabeça no chão.

- Está doendo? - pergunto tocando em seu curativo.

- Aí! Dói um pouquinho. - ele tira a minha mão.

- Você deveria ter ficado no mesmo quarto que o meu.

- Por que? Estou muito bem longe de você. - ele disse irônico.

- Tom Kaulitz! Nem brinca com isso! - bato em seu braço.

- Aí! Você não pode bater no paciente.

- Eu também sou paciente aqui, esqueceu? Se eu quiser eu quebro você ao meio.

- Misericórdia mulher. - ele diz incrédulo.

- Me desculpa por você ter se machucado. - digo olhando pro chão.

- Ei, não foi culpa sua. - ele segurou meu rosto me fazendo olhar em seu rosto. - eu deixei sua cadeira muito perto da escada. Eu mereço um beijo na cabeça pra sarar mais rápido?

- Não. - viro o rosto.

- Então sai do quarto.

- Tá bom então. - digo conduzindo a cadeira para fora do quarto.

- Ei! Volta! Eu tava brincando.

- Eu sei que tava, você não vive sem mim. - digo sorrindo.

Destinos traçados - imagine Tom Kaulitz (Rescrevendo)Where stories live. Discover now