Peaches | l.s. fic

9th

anda;

primeiras palavras mais complexas;

Em comemoração ao casamento, eles escolhem a fruta do mês, ninguém mais ninguém menos do que o pêssego. 

É um grande momento para eles, toda a atmosfera da casa transformada em pesseguinhos, Aurora mordendo toda a decoração e piadas internas gerando risadas e sorrisos secretos entre os adultos. É mágico, para dizer o mínimo. A comemoração acontece um dia antes do casamento porque eles querem aproveitar a família toda junta para aquilo. Sua menina engatinha entre eles, sorri, deita nos colos disponíveis e pede ajuda ao padrinho para andar em pé. Niall a segura pelas mãos e assim ela parece satisfeita, como se ficasse feliz apenas pelas atenções todas direcionadas para ela.

Quando Harry acorda na manhã daquela quarta-feira quase outonal, tudo que ele pode fazer por si mesmo é sorrir e buscar por seu homem na cama deles.

– Oi, meu noivo. – Ele sussurra, abraçando Louis, trazendo-o para perto, mas nunca o suficiente.

– Eu estou dormindo, amor. – O menor resmunga, mas se aninha ainda mais.

– Em breve você será meu ex-namorado. – Harry diz, rindo.

– Sim, Harry, viraremos maridos, essa piada cansa, sabia?!

– Se cansa, por que você está sorrindo?

Louis finalmente abre os olhos e o encara.

– Porque o meu noivo é um bobo, porque eu te amo muito e mal vejo a hora de passar o resto da minha vida aguentando essas piadas sem graça que só você consegue contar e ainda me fazer rir.

– Mesmo quando eu for um velhote rabugento?

– Eu acho que você nunca vai ser assim. – Louis esfrega seus narizes juntos. – Mas, aqui estou eu, pagando para ver.

O sexo deles é devagar e gostoso e logo eles precisam se arrumar e arrumar Aurora para começarem a receber as pessoas que trabalharam desde o início da semana para que tudo corresse bem.

Harry se veste rapidamente para pegar uma Aurora resmungona que o chama sem parar, enquanto Louis cuida de todas as burocracias na parte de baixo.

– Biciqueta papa, andá de biciqueta – A menininha diz logo após comer o último mirtilo de seu prato. Harry sabe que não vai ter como argumentar contra aquilo, porque Aurora vence qualquer discussão que eles jamais tiveram.

Embora ele esteja ali, conversando com a pequena, apontando para os cachorros e gatos que eles conhecem muito bem, sua cabeça se divide com o futuro de logo mais. Ele nunca pensou que tudo o que aconteceu nos últimos meses em sua vida o levaria àquele momento. Ele pedalando com sua filha, enquanto o seu noivo ficou na casa de três cuidando dos últimos retoques para seu casamento.

Ele dá banho na pequena e a coloca na cadeirinha de refeição para o lanche, tudo segundo o script de todos os dias – exceto às pessoas andando de um lado para o outro com arranjos florais, cadeiras extras ou sei lá mais o que. Louis corre de um lado para o outro acompanhando os funcionários com uma lista em uma prancheta e o cerimonialista, marcando coisas feitas e anotando outras para se fazer. Ele para um pouco no balcão da cozinha, Aurora esticando os braços em sua direção.

– odá, mommy, odá alola! – Ela pede e Louis a segura para cima, rodando com ela algumas vezes. Logo eles se tornam um novamente e Harry está desprezado na cozinha, enquanto o médico segura sua filha no colo e continua com as burocracias.

Harry é o responsável por alimentar suas duas feras e cuidar de tudo aquilo que conseguir. Ele está nervoso porque não é todo dia que se casa, sim?! Mas ele está, acima de tudo, muito feliz.