3. parceiros no crime

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Naquela manhã, Alexandre acordou com uma sensação de frustração e raiva que o dominava

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Naquela manhã, Alexandre acordou com uma sensação de frustração e raiva que o dominava. O sonho com Giovanna ainda pairava em sua mente como uma lembrança perturbadora, e ele não conseguia se livrar das imagens que haviam invadido seus pensamentos durante a noite.

Com um mau humor evidente, ele se levantou da cama e fez sua rotina matinal com um olhar carrancudo no rosto. A tensão que o sonho havia gerado persistia, e ele não conseguia deixar de se sentir irritado consigo mesmo por permitir que as lembranças do passado e a atração por Giovanna o afetassem tanto.

Ao chegar ao escritório, sua expressão sombria não passou despercebida. Ele não cumprimentou ninguém, ignorando os colegas de equipe que tentavam iniciar conversas casuais. Alexandre seguiu diretamente para sua sala, fechando a porta atrás de si com um gesto brusco.

Ele passou a manhã imerso na finalização de relatórios pendentes do último caso, concentrando-se em seu trabalho como uma maneira de evitar pensar em Giovanna. Cada palavra digitada era uma distração das memórias que o assombravam, mas, ao mesmo tempo, ele não podia deixar de sentir a presença dela pairando sobre ele, mesmo que estivessem em salas separadas.

A tensão preenchia todo o escritório naquele dia, e todos sabiam que algo estava errado com o chefe. Mas ninguém ousava abordar o assunto, temendo a reação de Alexandre.

[...]

Vanessa observava Alexandre de sua mesa, sua expressão preocupada enquanto ele permanecia imerso em seu trabalho, parecendo mais distante do que nunca. Ela sabia que algo estava errado com ele, e o comportamento estranho desde que Giovanna entrou na equipe não passou despercebido por seus olhos atentos.

Com um suspiro, Vanessa decidiu compartilhar suas preocupações com Marcelo. Baixinha e astuta, ela se aproximou dele, inclinando-se para sussurrar discretamente:

"Marcelo, você já percebeu como o chefe tem estado estranho desde que Giovanna entrou na equipe? Ele não é a pessoa mais sociável, todos sabemos disso, mas agora ele mal nos cumprimenta e fica isolado em sua sala o dia todo."

Marcelo, que estava lendo alguns documentos, olhou para Vanessa com um olhar cético. Ele sabia que a amiga tinha uma tendência a criar teorias conspiratórias e ficar paranóica em relação às situações.

"Vanessa, você sempre enxerga coisas onde não há", respondeu ele com um sorriso, pensando que talvez ela estivesse exagerando. "O chefe está apenas lidando com muita pressão e trabalho ultimamente. Não acho que tenha algo a ver com a Giovanna."

Vanessa suspirou, percebendo que Marcelo não estava tão preocupado quanto ela esperava. Ela se perguntou se talvez estivesse lendo demais nas entrelinhas, mas algo em seu instinto lhe dizia que havia algo mais acontecendo. No entanto, por enquanto, ela decidiu seguir o conselho de Marcelo e deixar as coisas como estavam, pelo menos temporariamente.


[...]


Giovanna atravessou a porta do escritório, carregando consigo as sombras da noite mal dormida. As lembranças tumultuadas do passado com Alexandre a assombravam, tornando difícil focar no presente. Seu rosto carregava a expressão da noite em claro, mas ela tentava se manter firme.

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