Culpa?

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MACARENA ON

Assim que abro meus olhos sinto a mão de zulema encima da minha. Olho para elas e vejo que sua mão realmente está encima da minha.

Olho pra seu rosto e vejo ela virada de bruços com seu semplante relaxado e tranquilo. Vejo seus cabelos negros e lisos em seu ombro e uma mexa em seu rosto.

Do um sorriso e tiro ela dali a vendo melhor. Do um sorriso e tomo liberdade de colocar a mão em sua bochecha.

Mexo meu polegar e faço carinho em sua bochecha macia. Ela abre os olhos como se tivesse assustada mais assim que vê minha mão ali ela abre um sorriso grande.

—Eu nunca acordei com ninguém fazendo carinho em meu rosto. — ela revela.

—Eu também não. — falo devolta.

—Então eu vou lembrar disso da próxima vez. — ela diz e eu abro um sorriso.

Ficamos em silêncio e eu tiro a minha mão do seu rosto,mais assim que tiro ela me diz:

—Continua.

E então eu coloco minha mão em sua bochecha denovo e continuo fazendo carinho nela. Ela olhava no fundo dos meus olhos e eu as vezes ficava com vergonha mais a encarava devolta.

Eu queria a beijar. Mais eu não sei oque eu tenho que não consigo tomar a iniciativa. Se ela se inclinasse e me beijasse eu iria a beijar com o maior prazer.

Mais eu não consigo tomar a iniciativa.

—Macarena. — ouço a voz do meu pai na porta e tiro a mão da bochecha da zulema me sentando.

—Entra. — falo suspirando.

Ele abre a porta já vestido com seu terno branco e nós olha.

—Eai?vamos ir almoçar?já são 13:00. — ele diz e eu olho para o relógio.

—Meu deus,dormimos muito. — zulema diz se levantando rápido.

—Ainda bem que é domingo. — falo a ela.

Vejo o olhar do meu pai em seu corpo e lembro que ela está sem sutiã e sem calcinha.

—Então pai,espera lá fora enquanto a gente se veste. — falo indo até ele o empurrando pelo braço.

—Ei,macarena,eu sei andar ok? — ele diz bravo e sai pela porta dando uma última olhada a zulema.

Fecho a porta e depois a tranco.

—Ele tava olhando para seu corpo. — falo brava.

—Ele pode olhar,porque tocar ele nunca vai fazer. — ela diz firme e eu do um sorriso leve.

—É difícil assim? — resolvo fazer um joguinho.

—Pra falar a verdade sou sim. — ela diz com um sorriso de canto. —Claro que,dependendo da pessoa.

—Hum,e oque a pessoa tem que ter pra facilitar o seu interesse. — a pergunto.

—Sendo loira eu já estou nas mãos dela. — ela diz e eu sinto minha respiração falhar.

—Olha só...que consciência eu ser logo loira né? — a pergunto e ela abre um sorriso maior.

—Obra da vida. — ela diz puxando sua camisola pra cima revelando seu corpo nu.

Aí meu deus.

—Minha roupa ainda está no banheiro? — ela pergunta virando de costas e indo até lá.

Meus olhos vão direito para sua bunda denovo. Tão grande,e redonda e parece tão macia.

Vou atrás dela e entro no banheiro vendo ela colocar seu sutiã. Ela me olha da porta e da um sorriso um tanto maliciosa e pega sua calcinha levantando as pernas a subindo bem devarga.

O Vazio Da Solidão Where stories live. Discover now