Capítulo 123: "Pressão"

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Os cinco levam Nabitsa a uma pequena sala escura

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Os cinco levam Nabitsa a uma pequena sala escura.

— Se você cooperar, nós te liberamos. Se não...

Jay mostra suas mãos, cobertas por choques elétricos.

— Nosso amiguinho aqui vai te deixar de cabelos em pé. — Corruptor diz, em um tom de voz ameaçador.

— O que está acontecendo? Por favor, não me machuquem!

Light cria uma esfera de luz, que ilumina a sala com um brilho fraco. Eles estão em um pequeno quarto de limpeza, com vassouras e esfregões.

— Primeiro: Onde você estava há dois dias atrás, às onze horas da noite? — Jay pergunta, se inclinando.

— Eu deveria estar voltando do trabalho... Esse é meu horário habitual... — Nabitsa responde, com um pouco de medo.

— E o que você fez com o homem que sujou seu terno? — Corruptor pergunta, olhando nos olhos de Nabitsa.

— Eu... Eu... Não fiz nada! Estou passando por terapia para controlar meu estresse do trabalho, então evito ao máximo arrumar confusão...

Lumine se aproxima de Nabitsa, com uma expressão intimidadora.

— Você tem certeza?

— Claro! Eu jamais machucaria alguém.

— Você tem alguma relação com Bux? — Corruptor questiona.

— Nenhuma! Depois que ele morreu, todos daqui ficaram aliviados!

— Eu não consigo sentir nenhum nível de Quantums vindo de você... De onde você veio? — Light pergunta.

— Eu vim da cidade Fansita, no Distrito Crystal. — Nabitsa responde, nervoso.

Rebecca anota tudo que ele diz em seu bloco de notas.

— Bem, você possui algum poder especial? — Jay pergunta.

— Não! Eu odeio lutar...

Jay dá um soco na cara dele, que acaba desmaiando.

— O QUE VOCÊ FEZ!? — Corruptor arregala os olhos.

— Eu achei que ele fosse se defender!

— POR QUE VOCÊ BATEU NELE!? — Light questiona, irritado.

— Se ele tivesse um poder, ele o usaria! Eu fui o elemento surpresa!

— Agora, temos que ir embora. Se o Morike ou outra pessoa nos ver assim... — Rebecca suspira.

Os cinco saem da sala, deixando Nabitsa caído no chão.

— Muito obrigada pela ajuda! — Rebecca diz, acenando para a recepcionista com um sorriso forçado.

Depois de alguns minutos, todos chegam em casa, exaustos.

— Isso é com certeza algo pra ficar marcado nas nossas vidas... — Corruptor diz, se jogando no sofá.

— Tem razão...

Light olha para Jay, que está de cabeça baixa.

— Não vai nos dizer o que aconteceu com a espada?

Jay suspira e hesita por um momento.

— Eu não sei como tudo isso funciona, mas durante minha luta contra a Criança Etérea, eu trapaceei.

Todos ficam confusos, procurando entender o que ele quis dizer com isso.

— Eu ativei o modo aleatório da espada. Com isso, ela se metamorfoseava constantemente, e quase todas as fraquezas que ela possuía foram removidas. Depois que eu venci...

Jay olha para o chão, procurando as palavras certas.

— Eu percebi que eu tinha ferido minha honra. E então, eu quebrei a espada. A Blade of Justice já era.

Todos na sala ficam chocados com a revelação.

— VOCÊ FEZ ISSO MESMO!? — Corruptor pergunta, pasmo.

— Sim. Me perdoem, mestres. Acho que não tenho mais utilidade...

— Mas, se tudo voltou ao normal, então a espada ainda existe, certo? — Light sugere.

— Não... Eu tentei chamá-la, mas nada aconteceu. — Jay diz, triste.

— Talvez ela esteja presa em algum lugar... Assim como Dezel fez! — Corruptor diz, ainda otimista.

— Ei, Jay... Você ainda é útil sem sua espada. É ela que depende de você, e não o contrário. Você é o portador. — Rebecca diz, o confortando.

— Você... Tem razão... É que a Blade of Justice é mais que uma espada... É a herança que meus pais deixaram...

Jay começa a chorar, e os outros quatro o abraçam.

Algumas horas depois, o silêncio da noite toma conta da cidade.

— Ele dormiu?

Lumine está do lado de fora da casa, observando as estrelas.

— Sim... Espero que a espada ainda esteja por aí, em algum lugar. — Light se aproxima, abraçando Lumine.

— Acho que nunca teremos um descanso de verdade... — Ela diz, com um sorriso pensativo.

— Tem razão, mas tudo fica mais fácil com você comigo.

Os dois trocam olhares apaixonados, aproveitando o momento para observarem o céu juntos.

— Ei, querido, você viu meus...

Rebecca vê Corruptor na cozinha, sentado numa cadeira.

— O que está fazendo aí?

— Eu estava pensando... E se Bux não morreu?

Rebecca se aproxima e se senta ao lado dele.

— O que te faz pensar nisso?

— As pessoas continuam desaparecendo... O que mais pode causar isso?

— Talvex Bux tenha descendentes... Talvez algo no sangue dele foi passado para alguém... — Rebecca sugere.

— Sangue... É uma ótima teoria! — Corruptor diz, ligando os pontos.

— Mas agora é hora de descansar... Por que não vem ao quarto?

Corruptor suspira e olha para o relógio na parede.

— Eu já vou, só preciso arrumar algumas coisas...

Rebecca encolhe os ombros e faz uma cara de desapontada.

— Bem, se você diz, então eu vou dormir. Boa noite, Corruptor.

O brilho intenso da Lua ilumina os cômodos, enquanto cada um se prepara para dormir.

— O que eles quiseram dizer com aquelas perguntas?

Nabitsa está deitado na cama, com uma compressa de gelo no rosto.

— É muito estranho... Por que essas coisas só acontecem comigo!?

Ele respira fundo, enquanto olha para o teto, fazendo pressão com o gelo.

— Parece que meu terapeuta vai ter trabalho em dobro essa semana...

Corruptible - Volume 2Onde histórias criam vida. Descubra agora