Capítulo 12

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Darlan

Segunda de manhã, hoje tenho uma coisa para resolver. Recebi a informação ontem que acharam uma digital na embalagem no chiclete que o Ravi me entregou, um dos meus hackers invadiu o sistema de dados do governo e descobriu que é de um homem chamado Julian, já me passaram as informações dele, vou fazer uma pequena surpresa para este ser.

—Leonardo.

—Senhor.

—Vá até a Proprietà Loiner's Corp e entregue isso para a Lorena, aquela moça que eu sai sábado.

—Sim senhor, pode deixar.

Quando conversamos no sábado Lorena mostrou interessa em objetos para defesa pessoal, eu indiquei a ela ter um spray de pimenta, achei um ainda lacrado na embalagem aqui em casa, então resolvi dar esse para ela. Estava no meu escritório revendo algumas informações sobre Julian, quando Dimitri, Lucca e meu pai entraram.

—Bom dia. -Eles disseram juntos.

—Bom dia. -Respondi. -Tudo preparado Dimitri?

—Sim, tudo prontinho.

—Ótimo, quero descobri o motivo desse homem ter colocado uma escuta no carro do Ravi, essa história inteira é estranha, mas estou com um mau pressentimento.

—Soube que irá utilizar umas de minhas técnicas.

—Uma das suas mais leves, porém eficaz, o senhor me ensinou muito bem papai, gostaria de me acompanhar?

—Vou acompanhar sim.

—Então vai com o Dimitri e o Lucca esperar no local, eu vou buscar pessoalmente o nosso convidado.

Saímos todos em direção a garagem.

—Bom dia padrinho. -Fabrizio disse abrindo a porta.

—Bom dia Fabrizio. -Respondi e fizemos a mesma coisa de sempre.

Normalmente mandaria alguém fazer essa parte, mas resolvi dessa vez fazer eu mesmo, estou nesse momento abaixado no banco de trás do carro de Julian que está dentro da garagem de sua casa, o esperando.

Ele está vindo, vai se sentar no banco do motorista, na minha mão tem uma pistola com silenciador, ele entrou no carro e fechou a porta, antes que apertasse o botão do controle para abrir o portão, me levantei e encostei minha arma em sua cabeça, o vi paralisar no mesmo instante.

—Quem é você? -Ele perguntou sem olhar para trás.

—Alguém que você nunca iria querer conhecer.

—O que quer de mim?

Deu para ver como ficou nervoso, o suor escorreu por seu rosto e pude notar sua respiração mais pesada, porém não teve coragem de se virar para me olhar, mas não sei se por canto de olho conseguiu me ver e sabe dos boatos sobre mim, ou é apenas a reação a situação, mas posso sentir seu medo e isso me agrada.

—Vamos dar uma volta, precisamos ter uma conversa.

Nesse momento Vincenzo abriu a porta do motorista, colocou um capuz em sua cabeça e o puxou para fora, por impulso tentou resistir, mas mal teve tempo para isso, rapidamente Fabrizio apareceu com uma seringa com um sedativo e enfiou no braço dele, fazendo assim Julian ficar inconsciente, Marcelo apareceu com algumas cordas, o amarramos e colocamos no porta-malas de um de nossos carros.

Dirigimos até um de nossos galpões, meu pai, Dimitri, Lucca e alguns soldados estavam lá esperando.

Chegamos, Julian ainda estava desmaiado, ele acordaria em alguns minutos, o tiraram do porta-malas, trouxeram para dentro, amarraram suas mãos, e depois o amarraram suspenso de cabeça para baixo.

Don Darlan - Máfia, família, negócios e sangue #1Onde histórias criam vida. Descubra agora