𝕿𝖆𝖛𝖊𝖗𝖓𝖆 𝖉𝖔 𝕯𝖗𝖆𝖌ã𝖔

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ਏਓ


Thorin, o destemido líder dos anões, embarcou em uma jornada desesperada, guiado pelo ardor vingativo que queimava em seu peito. Sua terra natal, Erebor, havia sido desolada pelo terrível dragão Smaug, que não apenas saqueou as riquezas dos anões, mas também tirou a vida de muitos de seus entes queridos, mergulhando seu povo na miséria.



O ódio de Thorin se intensificou quando Thranduil, o rei dos elfos, recusou-se a estender a mão amiga em sua direção, aprofundando ainda mais as rachaduras nas já tensas relações entre anões e elfos. Determinado a restaurar a glória de seu povo, Thorin aceitou qualquer aliança que pudesse pavimentar o caminho para a reconquista de Erebor.


Foi durante essa busca que Thorin encontrou Tharkûn, um misterioso homem portando um cajado que parecia pulsar com poderes antigos. Sob a sombra de Dol Guldur, Tharkûn entregou a notícia angustiante de que o pai de Thorin, Thráin, estava condenado a perecer nas terríveis colinas. Esse encontro marcante selou uma aliança improvável, com o mago cinzento comprometendo-se a ajudar Thorin em sua busca por redenção.



Para alcançar seu objetivo, a dupla inusitada decidiu visitar o pacífico Condado, um lugar distante e isolado habitado pelos pacatos bolseiros. Embora inicialmente relutante, Thorin concordou em seguir a decisão do mago de recrutar Bilbo Bolseiro, um hobbit que, apesar de sua natureza tranquila, possuía uma coragem inexplorada.


Antes de iniciar a jornada, a companhia de anões decidiu descansar na lendária Taverna do Dragão. Entre goles de cerveja, histórias contadas em meio a risos e cantorias, eles se prepararam para os desafios que aguardavam adiante. Enquanto as sombras de Smaug pairavam sobre eles, o destino de Thorin e seus companheiros estava entrelaçado, iniciando uma busca épica em direção à reconquista de Erebor.


— Não precisa pedir, Rose! Saiba que sempre poderá contar comigo, cuide de Kallas, vá! — A figura feminina posicionou-se frente a sua amiga, quantas vezes se ajudavam? Incontáveis vezes, quando precisou de abrigo, Rose estava ali, perdera seus pais muito nova, não tinha como se sustentar, Rose era amiga da família e me concedeu um trabalho, indicado por ela ao seu chefe, um homem mesquinho.

— Obrigada. —Ela a abraçou com carinho, transmitindo sua apreciação através do gesto. Não querendo demorar, pegou sua bolsa e se preparou para sair, mostrando-se decidida.

Enfrentar a ira do chefe já era algo familiar para ela; afinal, ao longo do tempo, havia se acostumado a lidar com isso. No entanto, nesse caso, era por uma boa causa –– sua amiga precisava dela, e isso a motivava a seguir em frente, apesar das dificuldades.

A perspectiva de trabalho dobrado não a assustava; pelo contrário, ela via isso como uma oportunidade. Afinal, cada esforço extra significava mais possibilidades de comprar pão quentinho e adquirir alguns vestidos de lã. Sabia que o inverno se aproximava, e estar bem abastecida era crucial para enfrentar os dias frios que viriam.

—Isidora, sua imprestável!— gritou Tallon, o dono da Taverna. Um homem de meia idade, de estatura baixa e obeso, vestindo uma camisa branca manchada de cerveja e calças marrons. Lidar com ele era uma verdadeira provação.

Minha Rainha - Thorin OakenshieldWhere stories live. Discover now