Dor no coração é sintoma de paixao.

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Dahyun acordou já com as lembranças do dia anterior. Mal abriu os olhos e já foi os revirados, só de pensar naquela insuportável e exibida Srta. Hirai ela já sentia vontade de bater o pé no chão e cruzar os braços emburrada. Incrível como tão pouca interação a fez ficar com aquela mulher convencida em sua mente.

Demorou para dormir, poderia ter escrito várias páginas de xingamentos, todos dedicados a Srta. Insuportável, audaciosa com suas palavras, “Minha mulher” e “Palmadas”. Nunca nem seus pais lhe falaram tais coisas.

Poxa, era tão injusto que a mulher que Dahyun tivesse fantasiado desde o momento que soube que a teriam com hóspede em sua casa fosse completamente diferente de quem verdadeiramente era Hirai Momo. Na cabeça sonhadora e sedenta por conhecimento de Dahyun, aquela experiência seria incrível.

Ela foi para a grande sala onde as refeições eram feitas, mas se espantou a vendo vazia, não só a sala com a mesa. Algo havia acontecido? Ela sabia que não tinha se atrasado para que o café da manhã fosse retirado antes dela comer.

– Bom dia, Srta. Kim!

– Bom dia, onde estar meu pai e... o café da manhã? – Dahyun disse confusa olhando para a empregada.

– Seu pai comeu bem cedo em seu próprio quarto. O café da manhã foi servido no jardim a pedido da Sra. Hirai, ela estar lhe aguardando lá. Deixe me acompanhá-la.

Dahyun foi conduzida até o jardim, ela achou aquilo inacreditável, aquela mulher mal tinha chego e já estava mandando e mudando as ordens de como as coisas aconteciam em sua casa. Mas que desaforo. Ela que se preparasse, Dahyun levaria um pedaço de sua mente aquela manhã.

Depois de um tempo andando, o que durou mais de 5 minutos de caminhada da sala até o ponto no jardim onde o café da manhã foi servido, Dahyun avistou Momo em pé encostada a um coluna do coreto. Ela estava lá com aquele ar convencido, segurando uma flor e com um sorriso charmoso no rosto lindo dela. Rosto esnobe. Dahyun se corrigiu em sua própria mente.

– O dia estar tão lindo, claro que não mais que a senhorita devo dizer, que resolvi ser uma bela ideia tomarmos café aqui neste jardim. – Momo disse galante enquanto oferecia a flor em sua mão para Dahyun.

Momo sabia que toda garota apreciaria uma atitude assim, lógico que Dahyun iria se derreter por ela. Mas, bem diferente do que pensou, Dahyun apenas virou o rosto e seguiu seu caminho até a mesa e se sentou. Ela nem ao menos pegou a flor. Certamente Dahyun não era uma garota qualquer. Mas, mais cedo ou mais tarde Momo sabia que ela a teria em seus braços.

– Diga pelo menos bom dia, Srta. Kim. Seja pelo menos educada. Eu estou tentando. – Momo disse ao se sentar do outro lado da mesa. – Quero de verdade me desculpar por meu comportamento.

– E me diga, Srta. Hirai, acha que foi educado da sua parte decidir por mim onde devo tomar meu café? Acha mesmo que me fazer andar neste sol e calor até aqui me fará me jogar aos seus pés? – Dahyun disse cínica e irônica depois de beber um gole de chá.

– Eu esperava que você pelo menos apreciasse meu esforço de lhe preparar um café da manhã especial. – Momo disse também bebendo chá.

– Não sabia que além de General, diplomata, heroína de guerra e bla bla bla, você também era cozinheira... bem lhe imagino as 5h da manhã batendo uma massa de bolo. – Dahyun debochou.

Era certo, aquela conquista seria magnífica para Momo, ela contaria para todos seu feito, a batalha mais difícil, a de domar uma garota atrevida de língua afiada que ousou não se jogar em seus braços. O coração de Dahyun entraria para sua coleção.

Momo fez bem seu dever de casa, na noite anterior mesmo sondou pelos empregados, claro que jogou todo seu charme para conseguir informações valiosas sobre Dahyun, ela precisava de algo que pudesse aproximar as duas. Dahyun não iria nem saber de onde veio o bote, quando se desse conta já estaria lá dando a Momo exatamente aquilo que ela queria.

A Srta. insuportável e a Srat. Atrevida. - Dahmo - Twice.Where stories live. Discover now