Stupid Wife: A Reconquista

Desentendimentos

Valentina e Luiza continuaram a se encontrar na faculdade e, para surpresa de Luiza, a implicação constante de Valentina não mostrou sinais de diminuir. Na verdade, parecia que Valentina estava determinada a testar a paciência de Luiza a cada oportunidade que tinha.

Um dia, durante uma aula de história, o professor estava discutindo a evolução da arquitetura gótica. Luiza estava absorta na palestra, tirando anotações e prestando atenção. No entanto, Valentina não perdeu a chance de provocar Luiza.

Valentina: (sussurrando para Luiza) Aposto que nem mesmo os gárgulas dessa arquitetura feiosa conseguiriam distrair você, hein?

Luiza, que já estava ficando cansada das provocações constantes, não conseguiu mais se segurar.

Luiza: (sussurrando com irritação) Valentina, você não cansa de me provocar? Estou tentando prestar atenção aqui!

Valentina: (sorrindo maliciosamente) Uau, alguém acordou de mau humor hoje.

A discussão silenciosa entre elas estava prestes a escalar quando o professor notou a interação e chamou a atenção de ambas.

Professor: (com voz firme) Senhoritas, será que podemos manter o foco na aula, por favor? Discussões não são bem-vindas aqui.

Valentina e Luiza trocaram olhares desafiadores antes de se afastarem uma da outra, recuando para suas próprias notas e deixando o assunto de lado temporariamente.

No entanto, a tensão entre elas não diminuiu. Em vez disso, parecia que cada desentendimento apenas alimentava o fogo das provocações. Em outra aula, Valentina questionou o estilo arquitetônico modernista, o que provocou uma resposta indignada de Luiza, que era uma grande admiradora desse estilo.

Mais uma vez, o professor teve que intervir.

Professor: (com expressão exasperada) Senhoritas, isso está ficando fora de controle. Precisamos manter o respeito aqui na sala de aula.

Valentina e Luiza ficaram em silêncio, mas seus olhares raivosos ainda se cruzaram algumas vezes durante a aula.

À medida que os dias passavam, a relação entre Luiza e Valentina continuava a oscilar entre provocações e momentos de silêncio gelado. No entanto, havia algo intrigante na forma como elas se desafiavam mutuamente, como se houvesse uma atração subconsciente por trás de suas discordâncias constantes. O destino reservaria mais surpresas para essas duas estudantes improváveis.

À medida que o semestre avançava, as provocações entre Luiza e Valentina se tornavam cada vez mais frequentes, e seus desentendimentos começaram a afetar sua concentração nas aulas. As risadas e olhares de outros colegas não passaram despercebidos.

Em um dia particularmente tenso, durante uma discussão sobre a arquitetura renascentista, Valentina provocou Luiza mais uma vez.

Valentina: (sussurrando) Luiza, se você acha que o Renascimento foi tão incrível, talvez você devesse viajar no tempo e se juntar a eles.

Luiza, determinada a não deixar Valentina tirá-la do sério, tentou ignorar o comentário. No entanto, a paciência de Luiza estava se esgotando rapidamente, e ela não conseguia mais manter a calma.

Luiza: (sussurrando com raiva) Valentina, você está sendo insuportável! Por que não consegue simplesmente ficar quieta?

Valentina: (sorrindo de forma provocadora) Porque é tão divertido ver você se irritar.

O professor, mais uma vez, teve que intervir.

Professor: (com voz firme) Senhoritas, isso já passou dos limites. Ambas, para fora da sala de aula.

Luiza e Valentina foram forçadas a deixar a sala de aula e enfrentar a repreensão do professor. Foi um momento embaraçoso e humilhante para as duas.

No corredor, longe dos ouvidos curiosos dos colegas de classe, Luiza e Valentina finalmente tiveram a chance de falar de forma mais franca.

Luiza: (suspirando) Isso está ficando fora de controle, Valentina. Por que você não consegue apenas parar de me provocar?

Valentina: (parecendo um pouco mais séria) Eu não sei, Luiza. Parece que, de alguma forma, eu simplesmente não consigo evitar. Mas talvez tenhamos que encontrar uma maneira de lidar com isso, se quisermos continuar frequentando a mesma faculdade.

Luiza ficou pensativa por um momento. Embora ainda estivesse frustrada com Valentina, ela também não queria que as provocações constantes atrapalhassem seu aprendizado e sua experiência na faculdade.

Luiza: (com um suspiro) Concordo, Valentina. Vamos tentar encontrar uma maneira de nos entendermos e focar em nossos estudos.

Valentina assentiu, parecendo genuinamente disposta a fazer as pazes.

Enquanto entravam novamente na sala de aula, ambas sabiam que as diferenças entre elas não desapareceriam instantaneamente, mas talvez, apenas talvez, estavam começando a encontrar algum terreno comum em meio às suas discordâncias constantes.

Apesar do acordo temporário para tentar encontrar uma maneira de conviver em paz, as tensões entre Luiza e Valentina ainda estavam latentes. Em uma tarde, durante uma discussão sobre a influência da arquitetura gótica na arquitetura contemporânea, Valentina fez um comentário sarcástico que foi a gota d'água para Luiza.

Valentina: (provocando) Luiza, você realmente acha que gárgulas antigas têm alguma relevância para os arquitetos modernos? Você é tão ingênua.

Luiza, com os ânimos à flor da pele, finalmente perdeu a paciência.

Luiza: (com raiva) Você é estúpida! Estúpida por não conseguir ver a beleza e a história por trás dessas obras de arte arquitetônica!

O professor, mais uma vez, teve que intervir enquanto a sala de aula ficava em silêncio chocado.

Professor: (firme) Senhoritas, isso é inaceitável! Luiza, Valentina, para fora da sala de aula imediatamente!

Luiza e Valentina saíram da sala de aula, e a tensão entre elas estava agora no limite. No corredor, a discussão continuou.

Valentina: (irritada) Como ousa me chamar de estúpida?

Luiza: (frustrada) Porque você não para de provocar, Valentina! Eu não aguento mais!

Valentina: (com um olhar sério) Talvez seja melhor se nos evitarmos. Não parece que podemos ser civilizadas juntas.

Luiza, ainda furiosa, concordou com um aceno de cabeça. Ambas seguiram caminhos separados, com a certeza de que sua relação estava irremediavelmente danificada.