Avanços tecnológicos me fazem entrar no clima

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Olá gente!

Hoje eu tô meio dodói e por isso tô sem imaginação para falar algo no início kkkk

Então, boa leitura!

~*~

Nos meus sonhos, minha mãe me chama para almoçar. Nossa casa em Seul é tão bonita... com paredes claras e iluminadas pela luz do sol que mostra que o verão está próximo. Eu tenho um quintal para brincar, um videogame, brinquedos e roupas diversas. Não me lembro de muita coisa, o que me faz perceber que estou sonhando, mas aquele é um lugar seguro. Desejo nunca mais acordar.

Sento na almofada depositada no chão enquanto espero meu pai me servir. Nos meus sonhos, sou uma criança. Acho que o comentário de Johnny foi mais profundo do que eu imaginei.

- Taeyong, julho já está chegando. O que você quer de aniversário? - Pergunta minha mãe, sentada ao lado do meu pai e de frente a mim.

- Vocês de volta.

Lágrimas quentes em meu rosto. Me sinto péssimo eu não ter conseguido salvar meus pais. Porém, percebo algumas pessoas entrando na casa. Meus tios estavam acompanhados pelo meu primo Leeteuk - naquela época, ele se chamava de Jungsu -, com quinze anos. Todos sorriam divertidos.

Meus olhinhos infantis encaram meu primo e uma péssima sensação me assola. Olho para meus pais e tal sentimento piora ainda mais. Estou entrando em pânico, porque as paredes pareciam escurecer. Sombras por todas as partes. Lágrimas quentes sobre meu rosto ao ver meu pai sendo levado por sabe-se lá quem. O desespero, a tristeza levando aquela vida de mim.

Agora, sim, eu quero acordar.

Felizmente, isso acontece logo depois. Meus olhos inchados de tanto chorar me causam uma dor de cabeça tremenda. O som do despertador ridiculamente alto e estridente da central me faz querer destruir tudo. A sorte deles é que estou anestesiado demais para fazer qualquer coisa.

O que eu devo fazer? Sequer me movo quando a parede ao meu lado se abre levemente para mostrar uma tela, aparentemente de televisão, me mostrando a agenda que eu deveria seguir, e eu não estou a fim de saber o que pode acontecer comigo se eu quiser ficar mais cinco minutinhos na cama.

Levanto-me e sinto um gosto terrível na boca. Observando bem, eu nem tinha tirado a minha roupa do dia anterior, quiçá escovar os dentes para dormir. Eu não tinha dormido na vertical, e sim na horizontal, com os pés quase pendendo para fora da cama. Por isso me sinto todo quebrado.

É 7:30 e eu devo me arrumar logo para estar no máximo às 8:10 no restaurante para o café da manhã. Quase me rastejo até o banheiro e me assusto ao me ver no espelho. Meu cabelo está espetado e apontando para todos os lados. Além de tudo, eu vomito um pouco do jantar de ontem. Péssimo.

O meu sonho me faz me lembrar de que julho realmente está próximo e, com ele, meu aniversário. Não apenas meu, mas o de Leeteuk também. Primeiro de julho.

Escovo os dentes e tomo um banho decente. Depois de ouvir horrores sobre meu cabelo, passo o shampoo na força do ódio. Ao voltar para o meu quarto, me pergunto se eu deveria usar a mesma roupa de ontem, se essa era a ideia. Porém, uma pequena luz verde acende acima do meu armário e isso me faz abrir.

Uma blusa de frio, uma calça de um tecido grosso que eu não identifico na hora e um tênis. Por enquanto, só. Sem nenhum acessório também, o que era bom. Eu estou tão agoniado que qualquer coisinha que me prenda ou me espete minimamente pode causar um ataque de raiva.

Eu me visto, arrumo meu cabelo. Acho que estou pronto. Enquanto eu estava passando a escova pelo meu cabelo quase arrancando os fios, entendo o sentimento do cara que estava aqui antes de mim, o que acabou quebrando o pulso de Ten. Não que isso seja certo, mas nossos nervos ficam à flor da pele.

Humanoide - Livro 1 [TAETEN]Donde viven las historias. Descúbrelo ahora