XXIII. Olhos que refletem a alma.

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AKEMI NÃO TERIA PENSANDO que existiria um sensei tão intrometido como aquele velho tolo e sádico

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AKEMI NÃO TERIA PENSANDO que existiria um sensei tão intrometido como aquele velho tolo e sádico. Kakashi deveria ser sua punição pelos seus pecados. Mas a questão não era essa. Nem que ela estivesse presa em outro genjutsu. Ou que Boruto estava fora de seu alcance.

A questão estava que ela realmente queria matar um agora. E o mais próximo era o sensei que ela sabia ser o causador. Era claro que Kakashi chamaria Konohamaru para lhe ajudar a despistar o Boruto, para que torturasse a Uchiha em paz.

O chakra se virava violentamente dentro de si. Lutando para escapar do aperto firme que mantinha. Estralou os dedos da mão, a medida que as marcas em sua cintura mudaram de forma.

Sua paciência havia acabado.

Foi quando socou a ilusão abaixo de seus pés. Seguido pelo estrondo de destruição. E pelo aparecimento da figura de cabelos platinados, que lhe encarou como uma expressão indecifrável.

─── Akemi, ─── começou Kakashi, neutro, ele piscou antes que ela tivesse a um passo de si, com outro soco preparado. Desviou. ─── Sei que está irritada, ─── continuou ele, esquivando-se de mais dois ataques. ─── Mas...

Akemi não tinha interesse nas palavras de Kakashi naquele momento, ou em qualquer uma das possíveis desculpas que o homem tentaria arranjar. Tudo o que podia sentir era o ódio latente que continuava a fazer se mexer. Cada golpe que ela deferia, ele desvia com uma habilidade que só poderia ser adquirida pelos anos de experiência. Algo que Akemi não conquistara. Ou que não deveria ter conquistado. Eles dançavam uma coreografia mortal, uma batalha de habilidades e estratégias, cada um tentando antecipar os movimentos do outro. Ela estava exausta, mesmo sem saber o porquê.

(...)

Sarada andava pela casa descalça. Angustiada ao ponto de nem o gelo do chão em contato com os pés quentes a fazia relaxar. O som do relógio ecoava pela casa vazia, mostrando que o tempo passava e nada acontecia.

Os restos do que um dia foi um jogo ainda estavam no mesmo local quando foram destruídos. Sarada não tinha tido a coragem de meche-los. Ela era uma covarde. E uma idiota.

Akemi era sua gêmea. Sua cara-metade. E não havia notado o quão mal estava. Ou melhor, não havia feita nada. Ficado em silêncio e parada mesmo quando via os sinais.

Ela abraçou a fantasia da família feliz sem pensar duas vezes.

Cansada da casa perfeita.

Ela sequer poderia se chamar de irmã mais velha? Os 7 minutos que dizia com tanto orgulho quando mais nova, agora lhe pareciam inúteis. Do que adiantava ser a mais velha, quando a cada oportunidade se mostrava ser um fracasso maior.

Sarada não havia conseguido fazer nada para salvar a irmã durante o ataque do Nue ─── pelo contrário, a irmã havia aparentemente se salvo sozinha.

Irmã gêmea da Sarada | Boruto.Onde histórias criam vida. Descubra agora