Capítulo 24

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Pov Helena

Juntamos o que trouxemos, e deixamos o quarto apresentável, tirando o lençol que está a mancha de sangue.
- Vamos? - Zulema me chama, com minha bolsa e a sacola da farmácia.
- Vamos, tenho que ligar pra mamãe.- ela dá um sorriso.- o que foi?
- Acho fofo como você é com elas.- Dou um sorriso.
- Eu não sou um terço do que elas são pra mim.- digo e vamos saindo do quarto, pego meu cartão na bolsa.
- O que você pensa que vai fazer?
- Pagar nossa hospedagem ué.- digo olhando séria pra ela, na farmácia não me deixou pagar, agora ela não vai impedir.
- Não, senhora.- diz tentando tomar o cartão da minha mão, enquanto estamos indo pra recepção.- me dá esse cartão Helena.- diz estendendo a mão
- Não vou dar nada.- digo cruzando o braço.
- Não me testa. Me dá o cartão. Você não vai pagar.- diz séria parando na minha frente esticando a mão.
- Não é justo na farmácia vc disse que ia deixar eu pagar aqui.
- Então... Eu menti. Não vou deixar.
- A é, e vai fazer o que pra impedir?- pergunto desafiando ela.
- Vc não vai querer testar pra saber!- diz séria ainda com a mão esticada.- me dá.- diz fazendo o movimento de vem cá, pra mim entregar o cartão.
- Foda-Se.- entrego o cartão com raiva e saio na frente, vou em direção ao estacionamento, olho em direção a recepção e vejo Zulema pagando, bufo irritada e foi esperar perto do carro. Aproveito pra ligar pra mamãe.
- Oi filha.
- Oi mamãe.- digo com tom irritada, me lembrando que não é com elas a irritação.
- O que a Zulema fez?
- Nada, pq ?
- Tá irritada, e sei que não é comigo, pq você que ligou.
- Ela não me deixa pagar nada. Isso irrita.
- Filha, ela é rica e mais velha que você. Então é normal que não queira que você pague nada.
- Tá do lado dela?
- Não , só estou dizendo o que pode ser.
- Mamãe eu preciso de um conselho de médica. Pra ser mais específica uma ginecologista.
- Ihh lá vem. O q foi Helena?
- Mãe como fazer pra...- nao sei como dizer leve então vai desse jeito.- Pra da sem doer.- Mamãe fica em silêncio, confiro pra ver se não desligou na minha cara. Até que ela se manifesta.
- Você tentou!
- Sim.
- Eu sei, estou tentando digerir. Que meu bebê não é bebê mais .
- Mamãe me ajuda. Eu quero muito, vcs sabem que nunca tive curiosidade, mas agora eu quero.
- Quer por vc ou pela Zulema?
- Por mim, a Zulema não tenta nada, eu que fico insistindo, as vezes me sinto uma ninfomaníaca. Meio q não sou virgem mais...- Ela me interrompe gritando.
- COMO ASSIM? Como vc é meio virgem? Não existe isso.
- Não grita, é pq foi com o dedo.
- Helena!
- Mamãe, não estou te entendendo, vc nunca teve isso.
- Pq vc nunca quis transar.
- Mas vc transa e muito. Fala rápido ela tá vindo.
- Não tem conselho filha, e só relaxar.
- Mamãe eu relaxei , mas ela é enorme. Acho q não vai caber.- Falo última parte cochichando Zulema esta quase perto.
- Filha sai uma criança de lá, vc acha mesmo que não vai entrar um pau? Doer vai , e pelo que vc está dizendo, vai doer muito. Mas já que vc quer tanto tenta relaxar o máximo. MDS tô ensinando minha filha perder a virgindade. Sabe o quão estranho isso é?
- Mas vcs não são minhas melhores amigas? Então é com vcs que eu vou CV sobre isso.- Zulema chega perto destravando o carro, ela olha pra mim e eu viro a cara.
- Obrigada mamãe, vou desligar.
- Zulema chegou?
- Sim.- digo com raiva, estou dando uma dramatizada.
- Desse jeito vai doer, como relaxa com raiva?- Minha mãe grita e eu escuto.
- mãe vc estava ouvindo a CV?- pergunto entrando no carro, Zulema continua me olhando encostada no banco com os braços cruzados.
- Filha eu estava fazendo o que vc ligou pra falar.- ela diz e faço cara de nojo.
- Nojentas.- minhas mães riem e Zulema continua me encarando com uma sobrancelha arqueada.
- Filha relaxa, que vc consegue. Doer vai doer, mas depois passa e é só alegria.-minha mãe diz.
- Meredith!- mamãe reeprende.- filha fica calma e tudo vai dá certo, e não esquece sua consulta amanhã 10:00.
- Ok, obrigado, boa noite , amo vcs.- elas me respondem e desligo. Zulema continua me olhando da msm forma.
- o que foi?- digo cruzando os braços e virando a cara.
- Vai ficar de cara virada mesmo?
- Você não me deixa pagar nada.- digo fazendo manha.
- sabe pq ?- eu nego com a cabeça.- Pq a sua mulher paga. Sabe o que vc pode fazer com o dinheiro?- nego novamente.- compra uma lingerie pra ficar bem gostosa pra mim, o q vc acha ?- diz me fazendo sorri, é vi que não consigo fica com raiva dela.
- Chata.- digo mostrando língua.
- Mas vc bem gosta da chata.- diz vindo me beijar. Nós beijamos até o ar ser necessário.
- Gosto msm.- dou de ombros
- TB gosto de vc, sabia?
- Sabia.- digo convencida.
- Tá andando muito com Saray.- diz rindo colocando o cinto, coloco o meu e ela sai com o carro.
Estamos indo pra casa de Zulema, em um silêncio confortável com uma música em espanhol baixinha.
- Meu irmão está lá em casa.- Zulema diz do nada.
- Ok.- digo sem entender o pq.
- Ele é meio incoveniente, então tenta não dá importância pras coisas que ele fala. As vezes acho que ele é meio sequelado.- começo a rir.
- Coitado.
- coitada de mim, vc vai ver. Eu sofro com ele.- ela dá seta pra entrar e vejo a casa.

- Essa é sua casa ?- Sim, vida de mafiosa tinha que me dar algum luxo

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- Essa é sua casa ?
- Sim, vida de mafiosa tinha que me dar algum luxo.- fico maravilhada com a beleza da casa.
- você que planejou?
- sim!
- você vai planejar a nossa quando casarmos!- digo sem pensar, e me dou conta olhando pra ela, vejo que está sorrindo.
- Então você vai casar comigo?
- Vou.- digo com cara de plenitude.
- Sim, irei arquitetar nossa casa.- ela estaciona, descemos do carro e a sigo pra entrar, está um silêncio quando entramos. Ela vai pra cozinha e a sigo.- Quer algo pra beber.
- Tem álcool?
- tem , vinho, whisky, cerveja ou vodka.
- Você tem um bar em casa ?- Ela sorri.- vinho.
- Tem um ótimo rosé.- abre adega climatizada e pega, nos servindo.- Quer comer alguma coisa? tem sanduíche natural.
- Eu aceito.- ela pega dois e me entrega um, pega o suco e nos serve, bebo é de morango natural.- está muito bom, o sanduíche e o suco.
- você estava sem comer.- diz se dando conta que não comemos nada.
- você tbm.- ela faz cara de desinteresse nessa parte.
- Você não vai ficar sem comer, vou me atentar a isso.- não digo nada, só termino meu lanche, assim que acabo lavo nossos copos e limpo o que sujamos, com Zulema protestando.
- Vamos subir?-me chama com a taça dela em uma mão e a garrafa na outra.

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