VII - FOGUEIRA.

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LUA

Acordo cansada mesmo depois de 11 horas de sono, também, depois daquela festa...

Estou feliz, me reconciliei com o Bax, me diverti, estou me sentindo uma adolescente normal!

Me levanto, pego uma torrada e sento na mesa mexendo no celular, quando, recebo uma mensagem...

Era o baxter, que me chamava para sair. Aceito e vou me trocar.

Coloco um short jeans curto e um biquíni, tá calor.

Ouço a campainha tocar, vejo Baxter com uma bicicleta, pego a minha.

- Eai! Como vc tá? - Digo o abraçando.

- Eu tô legal gatinha, e você? - Pergunta depois de nos separarmos do abraço.

- Tô bem também, só curiosa pra ver aonde você vai me levar. - Digo rindo, olhando pra ele.

- Você vai ver loirinha. - Diz enquanto sobe na bicicleta.

Sigo ele até chegarmos no lugar, e Baxter abre a porta, vejo paredes pintadas.

- Então você é um shaper? - Pergunto.

- Eu tô aprendendo, mas leva anos pra ficar bom nisso. - Diz.

- Eu tava tava trabalhando com isso em Queensland antes de nos mudarmos pra cá. - Continua.

- E você que fez essa? - Pergunto.

- Foi, e eu vou colocar um casaco louco nela. - Diz pegando os óculos para colocarmos.

- Essa cor é linda. - Revelo.

- Eu vou colocar um endereçador pra resina e-

- Depois nós pintamos? - Pergunto rindo.

- Você acha mesmo que eu vou deixar você me ajudar loirinha? - Diz me entregando o "pincel".

Pintamos a prancha e depois vamos tomar milk shake.

Baxter da um gole no dele e joga fora.

Depois o abusado vai e pega o meu??

- Aí, eu acho que sua irmã não gosta muito de mim, e tipo, não tem motivo algum pra ela se sentir assim. - Revelo.

- Ah, eu acho que ela se sente intimidada sabe?

Antes de você chegar ela era a rainha do surf aqui. - Diz.

- Intimidada por mim? - O olho indignada.

- Lua, já olhou pra si mesma? - Diz olhando em meus olhos.

Dou risada do que ele diz e continuamos andando até que voltamos pra ver a prancha.

Abrimos a porta.

- É... É vamo dar uma olhada! - Diz animado.

- Nossa ficou demais! - Digo olhando pra prancha.

- Agora me diz, ja sentiu alguma coisa tão suave quanto isso aqui? - Pergunta rindo.

- Não, nunca! - Digo.

- Nunca? - Questiona.

- Nunca!

- Então sente. - Fala chegando perto de mim.

- Eu tô sentindo! - Afirmo rindo.

- Não, não desse jeito. Você tem que sentir!

Quando molda uma prancha, você faz uma coisa que serve pra você. Pro seu estilo. - Diz enquanto desliza nossas mãos juntamente pela superfície da prancha.

𝑺𝑼𝑴𝑴𝑬𝑹 𝑴𝑶𝑶𝑵 -- 𝒃𝒂𝒙𝒕𝒆𝒓 𝒓𝒂𝒅𝒊𝒄;Where stories live. Discover now