011. 𝑂𝑁𝐷𝐸 𝑜 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑎𝑛𝑜 𝑐ℎ𝑒𝑔𝑎 𝑎𝑜 𝑓𝑖𝑚

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Era Quirrell

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Era Quirrell.

– O senhor! – exclamou Harry.

Quirrell sorriu. Seu rosto não tinha nenhum tique.

– Eu – disse calmamente – estive me perguntando se encontraria vocês aqui.

– Como não pensei nisso. – Annabeth ainda estava desacreditando.

– Mas pensei... Snape…

– Severo? – Quirrell deu uma gargalhada e não era aquela gargalhadinha tremida de sempre, era fria e cortante. – É, Severo faz o tipo, não faz? Tão útil tê-lo esvoaçando por aí como um morcegão. Perto dele, quem suspeitaria do c-c-coitado do ga-gaguinho do P-Prof. Quirrell?

Harry e Annabeth não conseguiam assimilar. Isto não podia ser verdade, não podia.

– Mas Snape tentou me matar!

– Não, não, não. Eu tentei matá-lo. Você – ele olhou para Annabeth. – por acaso, me empurrou quando estava correndo para tocar fogo no Snape naquela partida de quadribol. Interrompeu o meu contato visual com Harry. Mais uns segundos e eu o teria derrubado daquela vassoura. Teria conseguido isso antes se Snape não ficasse murmurando um antifeitiço, tentando salvá-lo.

– Snape estava tentando me salvar?

– É claro – disse Quirrell calmamente. – Por que você acha que ele queria apitar o próximo jogo? Ele estava tentando garantir que eu não repetisse aquilo. O que na realidade é engraçado... ele nem precisava ter se dado ao trabalho. Eu não poderia fazer nada com Dumbledore assistindo. Todos os outros professores acharam que Snape estava tentando impedir Grifinória de ganhar, ele conseguiu realmente se tornar impopular... e que perda de tempo, se depois disso vou matá-lo esta noite.

Quirrell estalou os dedos. Surgiram no ar cordas que amarraram Harry e Annabeth bem apertado.

– Vocês são muito metidos para continuarem vivos. Sair correndo pela escola no Dia das Bruxas daquele jeito e, pelo que imaginei, me viu descobrir o que é que estava guardando a pedra.

– O senhor deixou o trasgo entrar?

– Claro que sim. Tenho um talento especial para lidar com trasgos. Você deve ter visto o que fiz com aquele na câmara lá atrás? Infelizmente, enquanto o resto do pessoal estava procurando o trasgo, Snape, que já desconfiava de mim, foi direto ao terceiro andar para me afastar, e não só o meu trasgo não conseguiu matar vocês de pancada, como o cachorro de três cabeças nem sequer conseguiu morder a perna de Snape direito. Agora espere aí quieto. Preciso examinar este espelho curioso.

Foi somente então que Annabeth percebeu o que estava parado atrás de Quirrell. Era o Espelho de Ojesed.

– Este espelho é a chave para encontrar a pedra – murmurou Quirrell, batendo de leve na moldura. – Pode-se confiar em Dumbledore para inventar uma coisa dessas... mas ele está em Londres... E estarei bem longe quando voltar.

𝗦𝗨𝗥𝗩𝗜𝗩𝗢𝗥𝗦 - 𝑯𝒂𝒓𝒓𝒚 𝑷𝒐𝒕𝒕𝒆𝒓Onde histórias criam vida. Descubra agora