Capítulo 9

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Capítulo 9

O tão aguardado Luau finalmente começa e todos estão empolgados para desanuviar entre a dança, a bebida e a comida. O espaço era beira-mar, entre a areia e a orla do hotel. Havia dançarinos com roupas temáticas do Havaí, a decoração contava com muitas flores, palmeiras e tochas acesas nas extremidades. Os garços transitavam com bandejas atrativas, com comidas de encher os olhos e muitas bebidas enfeitadas e coloridas. O céu estava estrelado e fazia mais ou menos trinta graus. A medida que avançavam pelo ambiente cheio de pessoas, o grupo de amigos encontra uma mesa-redonda com sofás de palha e almofadas. Geraldo faz sinal ao empregado que traz uma bandeja de coquetéis e aperitivos. Ele sabia como ser um anfitrião de primeira classe, ainda mais, para agradar a certa dama de vermelho. O vestido de Maria era num tom cereja, o tecido era de linho, o comprimento ia abaixo dos joelhos, possuía um decote em "V" muito discreto, mangas curtas e uma fita amarrada na cintura acentuando-lhe as curvas. Não sabia se as sandálias pretas de meio salto seriam úteis uma vez que havia areia por todos os lados.

Daniela (Pega num copo): Não via a hora de me divertir.

Fabíola: Olhem só quanta gente! E a música... Bruno, hoje você não escapa de dançar.

Bruno (Beija-lhe a mão): Conte comigo!

Começa a tocar Island in The Sun.

Estrella (Agarra Heitor pelo braço): Eu adoro essa, vem!

Estevão então estende a mão para a esposa e ela aceita. Todos correm para o centro e começam a dançar. Daniela e Geraldo acabam ficando sozinhos na mesa, mas ele a tira para dançar juntando-se aos demais. Estevão fazia Maria dar rodopios segurando-a pela mão, puxava-a para si e conduzia-a pela cintura e ela deixava-se guiar sem tirar os olhos dele. Não percebiam que estavam sendo observados por Geraldo que não se concentrava na parceira, mas Daniela não dava importância. Quando a música acabou, eles voltaram para mesa e começaram a beber.

Fabíola (Ergue o copo): Um brinde!

Maria (Um pouco ofegante): A quê?

Fabíola: Hum... A Aruba! (Ri-se).

Eles entreolham-se, e erguem os copos brindando com ela.

Geraldo: A Aruba e... (Olha para Maria) A este belo reencontro! (Toca o copo no dela).

Estevão observou aquela afronta com vontade de acertar-lhe o copo, mas no fundo torcia para que ele fizesse mais investidas, uma vez que isso dar-lhe-ia a vitória.

Maria olha para Estevão que lançou um sorriso sugestivo, o qual ela entendeu perfeitamente, não podendo conter o sorriso. Aquela noite decerto prometia muito. Maria tinha sérias intenções de esquecer por um momento que fosse, as suas preocupações, ali era perfeito, assim, ela avança com mais drinks. Todos divertem-se ao longo da noite e não largam a pista, alternando-se entre os goles e os petiscos. A medida que as horas passam, eles vão ficando mais alterados, principalmente o nosso casal que já estavam na quarta dança e provavelmente no oitavo drink, já eles tinham perdido as contas. Agora tocava a famosa Sway de Michael Bublê, e como eles sabiam bem aqueles passos! Estevão e Maria quase que flutuavam descalços na areia enquanto os outros ainda se recuperam entre as almofadas e a fumaça de cigarro. Geraldo os seguia com o olhar. Não lhe pareceu nada justo que Estevão se desse tão bem na noite que ele preparara. Enquanto isso, para o casal, parecia que a noite não teria fim, pelo menos enquanto conseguissem se manter de pé. Infelizmente a festa começava a minguar, era madrugada. Maria estava alegre, demasiadamente alegre, tinha a voz arrastada. Eles vinham pelo corredor do hotel, apoiando-se um no outro. Ela trazia as sandálias na mão e ele tinha os sapatos no ombro, amarrados pelos cadarços. Tentavam rir baixinho nem eles sabiam do quê. Estevão, com dificuldade, consegue abrir a fechadura da porta, encosta-se na entrada e faz-lhe sinal para entrar, tinha um sorriso pretensioso.

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