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A dama continuou observando a feição desesperada do patrão enquanto buscou analisar cada movimento dado por ele.

Ele não estava são mentalmente mas aparentemente estava bem de saúde. Aquilo poderia ter sido causado pelas memórias que, todavia,ele preferiria que ele tivesse esquecido.

-Senhor Agreste,sei que estou longe de querer ser sua psicanalista mas sente se aqui e tente ao menos explicar o que está sentindo ou menos sofrendo!

-Você não entenderia! Ninguém iria compreender.....

-Então porque não senta e me explica? Será tão difícil

-Nao que seja difícil mas eu não sei se é uma boa idéia.  Você me julgaria insano.

-Ah céus! Fala Logo o que é...- Nathalie Sancoeur pediu, tentando por as mãos ao ombro dele

Ele se afastou como que apavorado

-Bem, não sei como começar esse relato! -Ele sentou,mas longe dela- Difícil seria apelido ao que estou passando alem de que é estranhamente incompreensível eu sei mas.... Todos estes anos,eu não percebi que era praticamente refém dos meus próprios sentimentos quando eu. geralmente, sufoco outros
Conheci pessoas e subjuguei aos meus desejos mas nunca o contrário teria me acontecido....Eu sempre tive meus sonhos, sentimentos e olhos voltados pela vontade de trazer Emílie mas,nessa semana,me vi completamente mudado,como se outro alguém estivesse ocupando o lugar dela,lugar esse que enfim,estou começando a sentir uma espécie de ânimo, misturada ao gosto de ter para mim,de modo egoísta....


-Gabe, fala de uma vez e para de me enrolar!

-Está bem... Está tudo bem,eu explico,mas não me julgue depois do que eu vou te  dizer!

-Porque está longe de mim? Poxa,que custa falar comigo,de frente para mim? - e virou a cadeira para ficar diante dele

-Eu estou severamente preocupado com meus próprios pensamentos sobre você, Nathalie Sancoeur.

-Sobre mim? - e ela pôs a mão ao coração dela ,como que assustada com frase

-Sim. Com você.-  ele disse receoso

-Mas posso saber o motivo? - ela disse tentando novamente segurar lhe sua mãos

-Eu estou cogitando a dias depois de sair daquele hospital numa idéia louca que , porém, pareceu tão agradável....

-Qual séria? Ande, homem! Diga logo que idéia foi essa!

-Sobre você.

-Sim,estou esperando!

Ele ficou de pé, andando de um lado para o outro.

Ela olhou com certa chateação pois ele demorava demais para desabafar sobre o assunto.

Ele, chateado, esmurrou a parede com a mão esquerda e ficou evitando contato visual com ela.

-Está tudo bem,se não quiser me falar!

-Não,eu preciso falar.... pois não consigo me conter mais ....

-Diga, Gabriel.

-Mademosseille...A ideia que eu pensei, indecorosa e indecente era sobre te tomar a força....Fazer minha mulher mesmo sem seu consentimento,te sufocar com meu amor....Possuir você,de corpo e alma, tocando sua pele sem precedentes! Entende a gravidade disto?

Ela, espantada,saiu correndo dali rapidamente,sem olhar para trás.

Irritado,ele começou a esmurrar novamente a parede, fazendo a mão sangrar.

-Sou um maldito! Com certeza ela vai embora amanhã e eu estarei sozinho, outra vez....

Noroo até aconselharia alguma coisa mas preferiu ficar escondido com pena.

-Babá, está bem?

-Ah, Adrien,estou sim. Aliás,o que queria jantar?

-Quero salada de broto e alface com tomate mas creio que o pai deseje sopa de frango.

-Ah,por enquanto,já que mencionou seu pai,vamos deixar lo sozinho, OK?

-Ele passou mal de novo? - pergunta ele preocupado

-Não,não! Se acalma meu anjo! Ele....- e ele suspirou fundo,com olhar mais tristonho - Só deixe pensar direito. Ele ainda está se recuperando.

No dia seguinte, quando ele buscou se mantendo ocupado com o lançamento do perfume para Outono,ela apareceu naquele instante,vendo ainda preocupado

Assim que a vê,ele se preocupou muito embora estivesse esperançoso

-Bom dia senhor Agreste. - cumprimentou a dama

Ele sorri Educadamente:

-Bom dia, senhorita Sancoeur. - falou com suavidade - Então, Mademosseille,o que lhe traz aqui? - pergunta ele, soltando a caixa de alfinetes na mesinha perto dele

-Além das pernas? - ela disse ironicamente falando

-Não brinque comigo! Falo sério! - rebateu ele irritado

-Sobre o quê falou de noite,ontem para ser exato...

Ele olhou agora alimentando a esperança de ser correspondido. Era uma chance pequena , contudo animava o.

-Sim. Diga, Nath.

-É verdade que me quer "a força"?

-Infelizmente sim. Juro que eu só foi uma vez e repito que não farei por respeito a você,se é que tenho lhe respeitado

Ela aproximando se dele, sentou do lado;

-E se eu quisesse isto? - ela disse muito perto dele

A Esposa Dele Where stories live. Discover now