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Arrumava minhas malas e limpava meus olhos a todo momento.
Mamãe e papai apenas assistiam a minha tristeza e balançavam a cabeça um para o outro em desgosto por me verem desta forma.
--- Querida, sabemos que tudo o que você não precisa é ouvir um sermão nesse momento. Mas não podemos deixar de lhe dizer que avisamos muitas vezes que esse rapaz brincaria com seus sentimentos e toda aquela gente lhe trataria muito mal.
--- Eu sei, mamãe. Estou completamente arrependida de ter me envolvido com todas aquelas pessoas falsas e mentirosas, mas sobretudo, estou profundamente magoada com Benício.
--- O que ele fez a você, filha? --- Perguntou papai.
--- Se vocês não se importam, gostaria de não falar sobre isso nesse momento. --- Mesmo sem a vontade de ambos, eles concordam e continuam a embalar nossos pertences.
--- Tenho certeza que a vida será melhor na cidade, teremos mais facilidade para resolver nossos assuntos. --- Assinto para o que mamãe diz.
Até que alguém bate na porta e todos ficamos em silêncio.
--- Abra Elena, sei que está aí! Vamos conversar. --- Papai se levantou e segurei sua mão para que não fizesse nada impensado.
--- Elena, eu já não trabalho mais para a família deste rapaz. Então não tenho mais que ficar por baixo da palavra dele ou do próprio Alexandre Teixeira, e permitir que eles façam o mesmo com minha família. --- Assim, devagar meu pai puxou sua mão e partiu para a porta e a abriu. — O que quer aqui, rapaz?
--- Antônio, vim falar com sua filha. Ela está em casa?
--- Ela está sim, mas não quer falar com você. Então por gentileza peço que volte para o casarão. No momento estamos ocupados arrumando nossas malas para ir embora daqui.
--- O quê?! Vocês vão partir?
--- Sim, hoje mesmo estaremos muito longe.
--- Por favor, Antônio. Me deixe falar com ela só por um minuto. Eu preciso explicar...
— Não, rapaz... Não...
--- Papai, por favor... Preciso falar algo para Benício antes de irmos. --- Digo e peço com o olhar para que ele nos deixe a sós e mesmo a contra gosto, papai assente e vai para dentro.
Benício se aproxima e tenta me tocar, mas afasto meu corpo de seu toque como se ele pudesse queimar.
--- Aquilo que viu...
--- O que vi perfeitamente, você quer dizer?
--- Patrícia é minha prometida, eu descobri isso há alguns dias e iria contar para você. Mas eu não sabia como poderia fazer isso. Eu não queria que fosse assim...
--- Oh, é mesmo? Coitadinho... --- Fingi limpar uma lágrima.
Não estava reconhecendo a mim mesma, já que sempre fui muito doce e paciente com todos ao meu redor e acho que tanta doçura fez com que todos daquele maldito casarão pensassem que podiam me maltratar como bem queriam.
--- Elena, por favor entenda, não posso escapar das minhas responsabilidades como herdeiro da fazenda dos meus pais.
--- A verdade é que não há nada para entender e por favor peço eu: vá embora e suma da minha vida.
--- Não queria que fosse assim, eu juro...
Plaft!
--- Não jure e não minta para mim, isso eu não vou permitir que faça! --- Digo ao lhe acertar uma bofetada. --- Agora pegue seu rumo e vá.
Assim, com seus olhos vermelhos, Benício olha para mim uma última vez antes de ir até seu cavalo e montá-lo, para em seguida virar as costas e sair galopando entre as plantações.
--- É melhor assim, filha. Benício tem obrigações com a família dele e você não era bem-vinda para eles. --- Diz minha mãe ao me abraçar e então me ponho a chorar desesperada novamente e papai também vem para me abraçar.
--- Nós te amamos, minha princesa.
--- Eu também amo a vocês, meus paizinhos!
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Meu Cowboy Implacável
Romance🔞 EM ANDAMENTO 🔞 Fiquei sem chão ao vê-lo tocar os lábios de outra em um beijo avassalador. Enquanto a senhorita passeava suas mãos por seu corpo. O estalo do beijo era ao mesmo tempo como o som de meu coração se partindo em pedaços. Apenas limp...