𝗅𝗂𝗌𝗍𝖾𝗇 𝗍𝗈 𝗆𝖾. - 𝖢𝖧𝖠𝖭𝖦𝖡𝖨𝖭?

I can take you home.

Após ter ido com Catalina até a escola, tivemos alguns momentos de brincadeiras e perto de meio dia, fui embora para meu trabalho.

— Lexie, eu preciso de sua ajuda por aqui. — Disse Bangchan, meu chefe através de um telefone.

— Estou a caminho, senhor. — Sai de minha mesa e fui em direção a sua sala. — Com o que posso te ajudar ? —

— Preciso que faça um arquivo para mim, eu acabei o perdendo ontem...Não estou pedindo demais não é? — Ele me olhou e sorriu, bangchan era um chefe incrível.

— Claro que não. Já o trarei para o senhor, Com licença. — Fiz uma reverência e me retirei da sala, voltando para a minha mesa logo então, começando a fazer o arquivo.

Sai do trabalho às cinco e engolindo meu orgulho, liguei para changbin.
Eu odiava pedir carona, mas estava chovendo demais, não teria como pegar o ônibus desse jeito. Ouvi o barulho de chamando por alguns segundos e logo depois pude ouvir sua voz, suave.

— O que você quer, Lexie? — Ele disse.
— Desculpe. Mas pode vir me buscar? está chovendo demais, não sei se vou conseguir pegar o ônibus agora.. — Ele me cortou antes que eu pudesse terminar.
— Lexie, pelo amor de Deus. Eu já te disse para não me ligar sem eu precisar. Eu não vou buscar você agora, tente pegar o ônibus. — E a linha ficou em silêncio. Sem ter o que fazer, me sentei no degrau da escada de saída e bom, esperaria a chuva passar. O que me aliviava era saber que o pai de Changbin, Pil-Hwa, buscava Catalina todos os dias no colégio.
Se passaram meia hora desde o começo da chuva e meia hora que Changbin desligou na minha cara.
Meu chefe passou do meu lado e eu rapidamente levantei, fazendo uma reverência.
— Você não precisa fazer isso, Lexie. Por quê ainda está aqui? Seu turno já acabou. — Ele me perguntou, se sentando ao meu lado, já que eu havia sentado novamente no degrau.
— Esperando a chuva passar, e o senhor? — Ri um pouco, eu obviamente estava nervosa, não era sempre que conversava tão casualmente com meu chefe..
— Falando com você. Quer uma carona até em casa? Não aceito não como resposta. — Ele me perguntou e um enorme sorriso em seu rosto.
Pensei bem, se eu não aceitasse eu ficaria na chuva até essa chuva passar, e eu não sabia quando ela passaria e se ela o faria. Se eu aceitasse chegaria em casa bem e poderia dar o banho de Catalina como todos os dias, mas ficaria um pouco desconfortável em tal situação. Assim que me lembrei de Catalina eu já aceitei, ela dependia de mim para isso.
— Vou aceitar, então. Mas, me deixe te pagar um café como agradecimento. — Eu não poderia o deixar me levar para casa de graça, não é?
Bangchan levantou do degrau, me estendeu sua mão e sorriu. Eu segurei sua mão e ele colocou seu terno sobre mim. Saímos correndo até seu carro e entramos lá com um sorriso e o som de nossa risada.
— Cacete, eu tô todo molhado. — Ele disse, e nesse momento eu percebi sua blusa toda transparente. Eu fiquei vermelha de vergonha por ter visto e o joguei seu terno, virando para o outro lado em seguida.
— Senhor, me avise quando eu não conseguir mais ver nada. — Minha voz saiu trêmula.
— Pode se virar, Lexie. Me desculpe por isso! — Ele riu e me olhou com uma de suas mãos em sua nuca assim que me virei.
— Sem problemas. — ficamos nos encarando por alguns segundos até que ele quebra o silêncio.
— Vamos então, já está tarde. — entramos no carro e eu então, coloco meu endereço no gps.
Bangchan fez como eu pedi mais cedo e eu entrei em uma cafeteria, como trabalhava com Bangchan a exatos cinco anos eu já sabia qual era o café que gostava. Sai do carro e entrei no local, logo comprando um café pra mim e um para ele.
Seguimos o caminho até minha casa e quando eu cheguei, desci do carro sorri e agradeci.
Mal sabia eu o que eu esperava dentro de casa.