Lívia e Alex são do mesmo grupo de amigos, estudam na mesmo escola, são da mesma sala fazem esporte juntos, mais não se dão tão bem, mais quando começam a conversar descobrem que tem muito em comum, e isso acaba se tornando sentimos um pelo outro o...
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ALEX POV'S:
Alguns dias depois...
Bom eu e a Lívia estamos muito bem, somos apenas amigos, esquecemos completamente do nosso sentimento um pelo outro, decidimos não misturar as coisas, somos "melhores amigos" um pouco colorido mas somos.
Estava deitado na minha cama de preguiça pra não acordar, até que eu escuto a porta sendo aberta com uma brutalidade e sendo fechada com força, me levantei, e era quem eu mas temia, isso mesmo Mauro Ferrari.
Corri para o quarto de Ian que ainda estava dormindo, tranquei a porta tentei não fazer barulho, só consegui ouvir barulho de coisas quebrando, Ian acorda assustado.
- Alex?
- oi Ian, não faz barulho o Mauro está aqui - sussurro e ele se levanta
- eu quero ver o papai - ele diz mas eu o seguro
- Fica aqui - digo sussurrando
- mas eu quero ver ele - ele diz e eu tampo a boca dele ao ouvir passos
- sabia... Cadê vocês filhinhos - diz Mauro com uma voz diabólica - a não vão responder? - ele diz e começa a tacar coisas na porta Ian já estava chorando
Ficamos em silêncio, Mauro continuava quebrando coisas na porta.
- eu sei que vocês estão aí - ele diz tentando abrir a porta e Ian acaba fazendo barulho
Eu até penso em ligar pra polícia mas me lembro que deixei meu celular no quarto.
- Ian fique aí e tranque a porta - susurro
- não Alex você não pode ir - ele diz ainda chorando
- vai ficar tudo bem, nós vamos ficar bem - digo e me levanto
Destrancou a porta sem fazer barulho, abro a mesma, Ian tranca a porta do outro lado, Mauro vem até mim.
- ora ora se não e o meu filhinho - ele diz dando uma risadinha que me dá medo
- você não e meu pai - digo e ele da um passo pra frente e eu dou um pra traz
- você acha que sua mamãezinha te fez com o que? Com o dedo? - ele disse dando mais um passo pra frente
- não fala da minha mãe - digo e ele me encara
- olha parece que cresceu e tá se achando o bonzão
- eu não tenho medo de você
- pois devia ter - ele diz e fica cara a cara comigo e depois segura meu braço
- eu não sou mais criança - digo e dou empurro ele fazendo com que ele me soltasse
- dessa vez eu não quero bater em você, e sim no seu irmão - ele diz e eu escuto um barulho de choro
