A herdeira da máfia

Capítulo 12

Naquele final de semana Lolla decidiu fazer outra festa em sua casa, ela sempre reclamava de fazer festa em sua casa, mas sempre fazia. Combinei que passaria na casa de Pablo para busca-lo.

Coloquei um vestido preto justo que realçava as minhas curvas, com um decote elegante que deixava o colo à mostra. Escolhi um par de saltos altos de tiras finas. Fiz uma maquiagem ousada, com sombras esfumadas em tons de dourado e preto, e passei um batom vermelho.

Quando estava pronta, desci até a garagem para pegar meu carro e Diego veio logo atrás, ele continuavam me seguindo aonde quer que eu fosse. Peguei meu carro e dirigi até a casa de Pablo, quando cheguei, ele já estava me esperando no portão. Ele entrou no carro e me deu um beijo.

- Você está linda. - Disse ele.

- Obrigada, você tambem está bem gatinho. - Respondi.

Quando chegamos na casa de Lolla a casa já estava cheia. Uma pista de dança improvisada ocupava a sala de estar, algumas pessoas se moviam com energia, dançando ao ritmo das batidas. Pablo e eu fomos procurar Dimas e Lolla que estavam sentando em uma mesa ao lado da piscina, eu me sentei junto com eles e Pablo foi até a cozinha buscar algumas bebidas para nós.

- Eai amiga, como está sendo com o Pablo? - Perguntou Dimas.

- Está tudo correndo perfeitamente, ele é super legal comigo. - Respondi sorrindo.

- Xiu, ele esta voltando. - Disse Lolla.

Pablo se sentou com a gente e ficamos conversando por um tempo até que Dimas e Lolla resolveram ir até a cozinha aranjar algo para comer, deixando eu e Pablo sozinhos na mesa, quando começa tocar uma música lenta na pista de dança.

- Quer dançar um pouco? - Perguntou Pablo.

- Tem certeza? você não tem cara de quem gosta de dançar - Ri

- Sim, vamos.  - Disse ele estendendo a mão para mim.

Nossas mãos se entrelaçaram delicadamente enquanto começavamos a se mover juntos, seguindo o ritmo da música. Nossos corpos estavam próximos, ele me conduzia com um toque firme, mas gentil. eu apoiei a minha cabeça no ombro de Pablo, sentindo o cheiro do perfume dele de perto. Pablo se aproximou do meu ouvido para fazer alguma coisa.

- Quer sair daqui? - Perguntou

- Sim.

Fomos para fora da casa, Pablo pediu a chave do meu carro, ele quem iria dirigir dessa vez.

Eles nos levou para a casa dele.

Pablo me levou até seu quarto, ele inclinou a cabeça lentamente e seus lábios encontraram os meus em um beijo inicialmente suave, uma faísca que rapidamente se transformou em uma chama ardente.  O beijo se aprofundou, tornando-se mais intenso a cada segundo que passava. As nossas mãos percorreram os corpos um do outro, explorando cada curva, cada centímetro de nossa pele. A nossa respiração se tornou pesada.

Se afastamos por um momento, ofegantes, os olhos ainda conectados em um ardente desejo. Mas não podiamos mais resistir, nós nos beijamos novamente, dessa vez com ainda mais intensidade, levei as minhas mãos até seu peito e abri os botoes de sua camisa. Ele me empurrou nem direção a cama e me beijou novamente, segurando minha nuca com força. Abri o botão de sua calça larga que fez com que ela escorregasse e caisse pelas suas pernas. Toquei o seu volume por cima da cueca e ele sorriu, levei as minhas mão até a sua cintura e tirei a cueca dele, era enorme.

Pablo me empurrou e fez com que eu ficasse deitada na cama, ele veio para cima de mim e começou a se esfregar em mim. Ele levou suas mãos até as minhas coxas e levantou meu vestido até a cintura. Pablo se inclinou e me deu um beijo rapido.

- Não aguento mais Dulce. - Disse ele, colocando a minha calcinha para o lado e em um movimento me penetrou com força. Segurrei o lençol com toda a minha força, meu corpo avançava para cima fazendo com que a cabiceira da cama batesse na parede, os vizinhos com certeza iriam escutar todo esse show.

Quando Pablo chegou ao seu apice ele se deitou ao meu lado e ficamos imoveis por alguns minutos, minha respiração ainda estava ofegante. Fechei os meus olhos e respirei fundo.

Mas nessa hora alguem começou bater na porta frenteticamente, Pablo se levantou, enrolou uma toalha na cintura e foi até a porta, era Diego.

- Onde está Dulce, é urgente.

Quando ouvi meu nome peguei o lençol, enrolei em meu corpo e fui até a entrada.

- O que aconteceu? - perguntei.

- Seu pai está no hospital, precisamos ir agora!

Corri para o quarto, vesti minhas roupas, entrei no carro com Diego e fomos rapidamente para o hospital.