🥀 Capítulo 25

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                           🥀 Pov Joaquim 🥀

   
     Pensei seriamente em dizer que não iria para terminar logo o restante das coisas, mas não quis parecer insensível porque Dolores pensou nisso para poder todos descansarem um momento e também as crianças pudessem se divertir já que não estavam tendo muitas aulas na igreja e levá-las para um passeio seria ótimo, não somente para eles mas a mim também. Pensar no novo padre e como iria contar para todos minha renúncia estava me matando por dentro.
   Quando chegamos no campo todos sentamos em lençóis que Dolores fez questão de levar para não sujarmos as roupas, ela também pensou em mim que não tomei um café da manhã e levou biscoitos com um copo de suco, me deu para comer. Yago se divertia com as crianças jogando bola e claro que me juntei a eles assim que acabei de comer, Dolores brigou comigo por um momento por já ir correr mas logo parou quando alguns dos coroinhas foram até ela dando abraços e beijos em sua bochecha.
   Eddie entregou finalmente a Yago o desenho que tinha feito quando eu estava de cama após ter me ajoelhado nas pedras como uma punição.

~ Quem são? - Yago analisa o desenho feito por Eddie. Só estávamos nós três juntos. O restante das crianças voltou a brincar enquanto Dolores dava um cochilo e joana, outra cozinheira, olhava as crianças enquanto fazia palavras cruzadas.

~ Esse sou eu, esse e Joaquim e esse aqui e você.- Ele aponta para cada um.- Tem Dolores também mas ela está lá atrás, ali.

~ ali está ela.- Yago me olha por cima do ombros de Eddie já que o mesmo estava deitado de lado apoiando sua cabeça no punho do braço enquanto segurava o desenho com a mão livre.- Estou mais bonito que Joaquim está está ótimo.

  Yago guarda o desenho em seu bolso com carinho, me levanto e pego Eddie no colo e vou correndo para onde estou as outras crianças. Passamos um bom tempo brincando e depois comendo, Dolores disse que seria melhor ir por causa das crianças para poderem irem para suas casas já que estava próximo das seis da tarde. Concordei com a mesma e quando estávamos nos preparando para ir, Yago disse que tinha algo para me mostrar, Dolores disse que não teria problema ir com as crianças e Joana.
  Somente eu e Yago ficamos para trás, ele me levou para dentro da floresta dizendo que tinha um lugar muito bonito que ia quando queria fugir de seus pais. Claro que confiava nele e somente o segui sem fazer questionamento para onde iríamos. Depois de uns 5 minutos de caminha, chegamos a uma pequena cachoeira de água natural.
   Era um lugar com várias flores coloridas e árvores ao redor, a cachoeira mais ao centro, formava uma linda parede d'água. Sua espuma branca brilhava conforme os raios de sol penetravam as copas das árvores.

~ Não é lindo aqui? - Yago parecia sussurrar em meu ouvido.

~ E belíssimo.- Estava encantado com tudo que via.- Podemos entrar?

~ Quer entrar?

   Não havia passado muito tempo e logo estávamos sem roupa nenhuma, banhando naquele lugar lindo. Uma saudade repentina e lembranças do lago que tinha próximo de minha casa surgiram em minha mente, quando ia com meus irmãos nos finais de semana para se divertir. Em meio essa sensação nostálgica, me permiti olhar para mim mesmo e notar que agora tudo era diferente, eu não era mais aquela criança ou adolescente que não entendia e fugia dos próprios sentimentos, agora aceitei quem sou. Mergulhei por completo, meus ouvidos abafaram, e pude ver o interior do lado, haviam algumas plantas e peixes pequenos que ficavam no fundo, assim como as rosas que rodeavam o local, eram coloridos, a luz do sol dava um ar mágico ao local, talvez eu esteja sendo muito fantasioso, e se estiver, o que a de errado nisso? É tudo tão lindo.
Ainda debaixo d'água olhei para cima, vi Yago boiando, seu corpo estava completamente nu, uma visão que me prendeu por alguns segundos. Ele parecia distraído, então achei uma oportunidade perfeita para assusta-lo.

~ Que porra…- O mesmo se assusta e joga água em mim.

~ Assustei você? - Faço uma voz meio chorosa.- Se assustou foi?

~ Se eu me assustei? - O mesmo se aproxima mas eu começo a rodear tomando uma distância.

~ Você não vai tentar se vingar, não é?

~ Não sou muito de vingança mas acho que devia, não é?
  
   Ele se aproximava, colocando seu corpo próximo ao meu. Conforme vinha, deixou sua boca debaixo d'água, me permitindo ver apenas aquele olhar sereno. Aquele olhar... Responsável pelas chamas "borboletas" em meu estômago. Senti uma mão em minha coxa, que deslizava lentamente pela minha pele, um toque suave, se aproximando de meu membro, mas que logo se desviou chegando em minhas costas. Os dedos de Yago pareciam dançar em meu corpo, ele me mapeava por completo, era nítido que estava me provocando. Antes mesmo que pudesse ter alguma reação, seus braços me envolveram em um abraço, e sua boca encontrou a minha em um beijo lento. Seus lábios são doces, a sensação que tenho é de segurança, me agarro em seu pescoço, permitindo-me aproveitar cada segundo. Nosso beijo se tornava mais intenso, sua língua explorava minha boca. Mesmo com a água fria, podia sentir meu corpo queimar. Então, Yago coloca sua mão em minha cabeça, e delicadamente me encosta em uma pedra, para que tivermos apoio. A superfície era gelada, e me fez arrepiar.
   Ele distribui beijos em meu pescoço enquanto se encaixa em meio às minhas pernas. Uma de suas mãos desceu sobre meu corpo passando por meu pescoço, peito, barriga até chegar em meu membro, onde acariciou enquanto sorria por sentir ele pulsar em sua mão.

~ Nem o toquei direito e já está assim.- Aproveito minha mão em sua cintura, desço ela até chegar em seu membro também.- Mãozinha danada…- O mesmo segura minhas mãos por cima da cabeça.

   Conseguia sentir o membro dele em minha entrada, era estranho a sensação que estava sentindo. Yago não quer mais controlar a vontade dele e muito menos eu queria que o mesmo fizesse isso, sem perder tempo ele começa a me penetrar, me contorço soltando gemidos com a respiração ofegante. Yago começa a se mover devagar mais com estocadas fortes, para me acostumar talvez com o sentimento diferente que estava sentindo. Me agarro mais forte a ele que coloca seu rosto sobre meu pescoço para aumentar a intensidade das estocadas e ir mais rápido. Estava delirando e mesmo que estivesse doendo a sensação de prazer me consumia a implorar para que ele continue, e aquilo estava divertido Yago que continuava a me estocar.
  
  ~ Isso é tão bom…- Ele sussurra em meu ouvido.

    Nossas respirações estavam ofegantes, nossos gemidos pareciam uma bela música que se misturava com o barulho da água que corria sobre as pedras. Minha pele reagiu com cada toque de suas mãos que acariciavam minha nuca, me puxando mais para perto, a intensidade dos movimentos aumentam. Sinto sua mão entrando em nosso meio, indo em direção ao meu pau, assim que sua mão chega onde quer Yago até mesmo solta uma risada quando sente em sua mão, meu pau pulsar.
  Nossos olhos se encontram, minha boca estava entreaberta, mas nós estávamos ofegantes. Não sei se ele fez pra provocar, mas o mesmo diminui seu movimento mesmo entrando fundo enquanto sua mão começa a fazer movimentos rápidos.

~ Filho da puta…- deixei um palavrão escapar entre os gemidos.

~ Que feio joaquim.- Sinto seus lábios em minha orelha, sua língua brinca com ela.- Vou ter que te ensinar modos…

  Yago distribui beijos em meu pescoço descendo ao meu ombro onde sinto sua língua e depois uma mordida, mas não consegui gritar pela dor da mordida. O mesmo voltou a aumentar a velocidade de suas estocadas me pegando de surpresa, minha cabeça vai para trás e fica apoiada na pedra enquanto solto gemidos descontrolados. Aqui estava intenso demais, sua mão em meu pau que me masturbava com a mesma intensidade de como seu pau entrava em mim.
  Minhas mãos procuram algo para poder suportar melhor a dor e acaba encontrando somente os cabelos de Yago que os seguro enquanto o puxo para mim, o beijando. Nossos gemidos sai abafado, mas não nos importamos com quanto cansados estamos, minha explora cada canto da boca dele. Em meio ao beijo acabo sorrindo, sinto que vamos chegar logo ao ápice, mas Yago parece que não tem pressa. Ele para suas estocadas, mas ainda estava dentro de mim e sua mão em meu membro continua com a mesma velocidade, após alguns minutos sou levado ao ápice, mas Yago não.
   Yago não tem mais sua mão em nosso meio, agora estavam sobre minha cabeça em cada lado apoiando na pedra em minhas costas. O mesmo encosta sua cabeça entre meu pescoço e minha cabeça, posso sentir sua respiração, iria fazer uma brincadeira mas não pude, fui impedido por novamente ele voltou com os movimentos de antes. Desta vez ele estava indo mais profundo e eu estava ao delírio, me agarrava a suas costas o abraçando enquanto cruzava minhas pernas sobre sua cintura, nossos movimentos estavam no ritmo. Não demorou muito para chegarmos ao ápice e o corpo de Yago relaxar e me puxar para um abraço.

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