Fanmade - Destiel

Capítulo 19: Unexpected visit

Castiel

Assim que chegamos no bunker, encontramos com Nina e Sam e eu notei que havia algo diferente, ainda não sabia bem o que era mas alguma coisa tinha mudado entre os dois. Sam parecia um pouco mais feliz e Nina também, apesar de eu conseguir sentir que ela estava preocupada com alguma coisa.

— Jody mandou lembranças, Sammy. — Disse Dean ao se jogar no sofá. — Tô cansadão.

— Vai tomar um banho, Dean. Eu comprei torta e tem cerveja na geladeira. — disse Sam ao encarar Dean.

— Só uns cinco minutinhos, cara. — disse Dean ao fechar os olhos.

— Eu fico feliz que tenha dado tudo certo. Queria ter conhecido as meninas pessoalmente. — disse Nina ao se aproximar de mim.

—  Você ainda pode, Nina.

— Tomara que sim. — ela disse encarando o chão.

— Está tudo bem? — eu perguntei me virando para ela.

— Sim, não precisa se preocupar, Cas. — ela disse dando um sorriso fraco.

— Somos amigos, eu me preocupo sim. Pode falar sobre qualquer coisa comigo, quando se sentir confortável. — eu disse e coloquei a mão em seu ombro, tentando passar conforto a ela.

— Obrigada Cas, você é literalmente um anjo. — ela me disse com um sorriso grande.

Dean foi tomar banho e Sam foi fazer umas pesquisas com Nina e eu aproveitei para ir ao meu quarto. Quando me sentei na cama, recebi uma mensagem e vi que era de Claire, ela dizia o seguinte:

"Não deixe aquele coroa do Dean te machucar, espero que ele te valorize, você merece Castiel. (E sim, eu sabia o que estava rolando, vocês nunca souberam disfarçar muito bem) ;)"

Eu não pude deixar de sorrir ao ler a mensagem, Claire realmente era uma das pessoas que eu mais gostava na terra. Eu a respondi com a mesma carinha: "Ok, Claire ;)"

— Tá sorrindo atoa, Cas?

— Ah, oi Dean. Estava respondendo uma mensagem de Claire, eu gosto de emoticons, são legais. — eu disse genuinamente encantado pela vastidão de emojis existentes.

— Você é uma figura, Castiel. — ele disse sorrindo enquanto fechava a porta e se aproximava de mim. — Sabe, aquela torta que eu acabei de comer estava deliciosa, mas advinha o que seria ainda mais delicioso?

— O que, Dean? — eu perguntei curioso.

— Você, Cas. Nada se compara ao seu gosto. — disse Dean me olhando de cima a baixo, umedecendo seus lábios.

Eu sorri ao ouvir aquilo, Dean parecia realmente querer a mim, tinha desejo em seu olhar e eu esperei tanto tempo por isso, mesmo sem acreditar que era possível. Dean me beijou com intensidade, sua língua logo pedindo passagem pela minha boca e eu a concedi, o beijo foi ficando cada vez melhor, lento e ao mesmo tempo cheio de paixão. Quando precisamos parar para recuperar o fôlego, Dean me encarou e disse:

— Escuta, Cas. Eu transaria com você agora mesmo, mas você não é qualquer um pra mim. Não é uma transa de uma noite com alguma pessoa desconhecida, você é especial... você é meu anjo e eu quero que seja especial e também tem o fato que eu nunca ter feito isso com um cara, eu não quero apressar as coisas e acabar...

— Dean, está tudo bem. Não precisamos acelerar as coisas, eu quero que seja algo natural. Nunca experimentei da forma correta...eu acho. E com você, eu quero que seja especial também e eu sei que vai ser, Dean. Não tem como não ser assim quando se trata de você.

— Cas, eu realmente não te mereço. — ele disse e beijou minha testa, o que me surpreendeu.

— Você nunca acha que merece as coisas, Dean, mas você merece. Espero que consiga ver isso logo.

Ficamos um tempo deitados na cama, Dean colocou uma série que ele gostava para assistirmos, era uma série policial. Eu não estava prestando tanta atenção assim pois só conseguia focar no fato de Dean estar com a cabeça apoiada em meu ombro, era uma sensação nova de pertencimento que eu não sabia que era tão boa assim.

Quando Dean começou a sentir sono, voltou para o seu quarto. Ainda não havíamos passado um noite inteira juntos e confesso que eu ansisava por isso, na hora certa. Eu resolvi ir até a sala do bunker, como não precisava dormir e já havia passado tempo demais no quarto, quis me ocupar com alguma coisa.

Me surpreendi ao ver que Sam e Nina ainda estavam na mesa da sala, eles estavam dando sorrisos bobos um para o outro e pareciam bem confortáveis juntos que nem como eu me sentia ao lado de Dean. Então, eu percebi que alguma coisa estava rolando e fiquei feliz por isso, mesmo sem saber ao certo o motivo. Eu gostava de Sam e gostava de Nina e se eles gostam um do outro, eu estava feliz.

— Cas, tá tudo bem? Tá parado aí com uma cara estranha. — perguntou Sam e me encarou com uma expressão confusa.

— Está tudo bem, Sam. Eu só estava pensando, creio que me distraí.  — eu respondi e me aproximei dos dois.

— Isso é tão Castiel. — disse Nina com um sorriso, apesar de eu não ter entendido o que ela quis dizer, sorri de volta.

Antes que alguém pudesse dizer mais alguma coisa, escutamos fortes batidas na porta do bunker. Já era tarde e não fazíamos ideia de quem poderia ser. Dean deve ter acordado com o barulho pois apareceu correndo com uma arma na mão, Sam e ele foram em direção a porta, Nina e eu ficamos esperando mas sem tirar os olhos do que está acontecendo.

Quando abriram a porta, a única coisa que eu pude escutar foi a surpresa na voz de Sam.

— Eileen?

— Oi, Sam. — ela respondeu e o cumprimentou com a linguagem de sinais. — Posso entrar?