15.

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Samantha chegou em casa, acompanhada do seu novo namorado, Richie Kirsch.

Fecharam a porta, notando o silêncio dentro da residência. A irmã mais velha de Tara esperava totalmente o contrário, levando em conta que duas adolescentes ficariam sozinhas em casa.

— Vou checar a minha irmã — Avisou calmamente, subindo cada degrau para chegar em seu quarto.

Se aproximou, ainda com o silêncio presente em cada cômodo. Sam desferiu batidas fracas em sua porta, aguardando uma resposta de sua irmã.

— Tara? — Encostou na maçaneta, prestes a girar. — Está tudo bem?

Samantha pensou seriamente se entraria ou não, mas lembrou dos momentos perigosos que estão passando e decidiu abrir a porta.

Encontrou a sua irmã mais nova dormindo na cama, com o celular caído em seu nariz e uma perna para o lado de fora.

— Boa noite — Sussurrou, se ajoelhando perto e depositando um beijo em sua testa, com um sorriso no rosto.

Encarou a porta, voltando para o corredor e descendo as escadas novamente. Avistou o seu namorado ainda em pé, provavelmente na espera de Sam sair do quarto.

— Aí, merda! — Sam passou a mão pelo corpo, parecendo ter esquecido algo.

— O que? — Richie perguntou.

— Eu acho que esqueci a minha bolsa no carro. — Resmungou, suspirando pesado.

— Eu posso buscar, sem problemas — Ele deu de ombros, puxando a chave no pequeno móvel perto da televisão.

— Vou tomar um banho enquanto isso.

O homem saiu da casa, indo em direção ao carro, estacionado bem na frente. Parou na porta do motorista, apertando o botão para que conseguisse entrar e pegar a bolsa.

Esticou o braço, arrastando os dedos para segurar na alça da bolsa e puxar para fora do carro consigo.

Trancou as portas, guardando as chaves no bolso da sua camisa xadrez. Richie caminhou para voltar, mas um barulho incomum impediu que continuasse a andar.

— Por favor! — Alguém gritou, perto de um beco escuro. — Me ajudem!

Richie reconheceu uma voz feminina, pedindo por socorro. Mesmo por toda a situação, andou para dentro do beco, na intenção de ajudá-la.

— Oi?! — Disse alto, se aproximando. — O que aconteceu? Você está bem?

Richie não recebeu mais nenhuma resposta, pelo contrário, o silêncio pareceu uma resposta naquele momento, um sinal para fugir o mais rápido possível.

Tarde demais para conseguir ligar para a polícia, gritar ou correr.

Ghostface saiu do escuro, deixando as luzes do poste iluminarem a sua fantasia e máscara, juntamente da sua faca agarrada na mão.

— Puta que pariu, é o Ghostface! — Richie arregalou os olhos, agarrando na própria bolsa.

O assassino usou o cotovelo para atingir o nariz do homem, empurrando-o para a parede e puxando com força para dentro do beco escuro e sinistro.

no body, no crime (tamber)Où les histoires vivent. Découvrez maintenant