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"Há muito tempo atrás, não se sabe ao certo quando, os deuses habitavam a nossa terra.
"Deuses estes de todas as partes do nosso mundo. Deuses egípcios, gregos, chineses, brasileiros, italianos e entre muitos mais.
"Cada Deus tinha um papel, este único para cada, que só eles tinham o dom para dominá-los.
"Mas, na história de hoje, contarei sobre os escolhidos dos deuses brasileiros."
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"Se apressem!" Exigiu Alma Madrigal aos seus parentes. "Logo eles já devem estar aqui!"
A senhora parecia nervosa, ansiosa em demasiado.
"Mama, se acalme..." Julieta, a filha mais velha de Alma, apoiou sua mão no ombro da mãe, lhe oferecendo um sorriso gentil.
"Nossos convidados são importantes demais para recebê-los de qualquer maneira." Informou a mais velha.
"Sei que sim, mas não precisamos agir como se fossem deuses..."
"Eles foram escolhidos pelos deuses!" Exclamou Alma, agora parecendo ofendida. "São demasiado importantes para o meio ambiente de todo o planeta! Precisamos fazer com que estejam a vontade!"
Alma deu um amplo olhar à entrada da casa.
"Isabela! Mais flores!" E pensou. "Dê preferência amarelas, com muitas folhas ao redor!"
"É mais fácil deixar o mato crescer..." Murmurou Camilo com deboche.
Alma lhe lançou um olhar severo que o lembrou que tinha mais a fazer.
Não muito tempo se passou e todos os habitantes de Encanto estavam reunidos no centro do aldeia decorada, esperando ansiosos a chegada dos convidados.
Uma brisa leve e fresca balançou as copas das árvores e circulou por toda a aldeia, como se dançasse no ar.
"São eles!" Gritou um dos habitantes, apontando para o interior da mata que circulava a vila.
Muitos se locomoveram ansiosos, cochichando e tentando ver melhor, mas não foi necessário tanto esforço.
Um homem de pele escura vinha saindo da mata com um tipo de cajado em mãos. Vestia uma longa tanga que parecia ser feita de folhas de capim e tinha símbolos pintados por todo o tronco das cores vermelho, amarelo e verde. Em sua cabeça, uma grande coroa-arco, e um colar espaçoso em seu busto.
Este se aproximou cautelosamente, analisando cada rosto que conseguia ver e, assim que os postou na matriarca Madrigal, abriu um largo sorriso e abriu brevemente os braços fortes.
