Missão 1: Mia Briar

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Mia Briar acordou cedo naquele dia, por mais que não precisasse

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Mia Briar acordou cedo naquele dia, por mais que não precisasse.

Ela estudava em casa mas, assim como as outras crianças da sua idade, estava no período de férias e iria aproveitar isso ao máximo... passando o dia todo em seu quarto, lendo e assistindo filmes aleatórios.

Isso era o maior pesadelo de sua mãe, já que a mulher se esforçava para fazer com que ela saísse da cama ao menos uma vez por semana. Mas fazer o que? Mia era uma pessoa muito caseira.

A menina de oito anos vivia com a sua mãe, Yor Briar, uma funcionária pública, em um apartamento simples situado na Prefeitura de Berlim, na Ostania.

As duas viviam uma vida de classe média, mas a ela não se importava com isso. O fato de ter a sua mãe ao seu lado, cuidando dela - por mais que do jeito Yor - tornava a sua vida a melhor de todas.

Mia amava sua mãe mais que tudo. Afinal, nós últimos anos, eram só elas duas. Yuri, seu tio mais jovem, viveu com elas por um grande período de tempo, porém, há dois anos, ele foi embora viver sua vida, com um trabalho próprio. Não é como se ele tivesse deixado-as, já que sempre ligava e falava por horas e horas sobre como estava com saudades das duas.

Yuri era muito babão.

É verdade que Yuri cuidava dela e, sempre que precisava, agia como uma figura paterna, mas não era como se isso o transformasse em um pai - afinal, ele era irmão da sua mãe e isso seria nojento, mas acho que você entendeu.

Não havia pai e Mia estava feliz assim. Bom, é claro que ela devia ter um pai biológico, afinal, ela sabia que precisava de um para ter nascido, mas Yor nunca falou sobre esse tópico e isso não era um problema.

A criança não queria dividir Yor com um homem idiota e não queria interagir com um pai que lhe dissesse o que fazer e estabelecesse normas e regras idiotas.

A menina se levantou da cama em seu quarto simples; havia apenas uma cama de solteiro, uma mesinha de cabeceira cheia de livros, um espelho grande e um armário que tomava boa parte de uma das paredes.

Ela parou em frente ao espelho e prestou pouca atenção à sua aparência. Era feliz por ser um cópia fiel e em miniatura de sua mãe, com os mesmos cabelos pretos e longos da mulher, assim como uma estrutura facial bem semelhante. O que destoava, porém, eram os olhos azuis brilhantes, bem diferentes do olhar carmesim dos Briar.

- Eu queria ter olhos vermelhos como os da mamãe e do tio. - ela murmurou, irritada.

Suspirou, sabendo que não podia fazer nada quanto ao seu corpo. Amarrou o cabelo e foi em direção à cozinha sem tirar o pijama.

Ficou feliz ao ver que a mãe estava dormindo. Poderia ter a desculpa de que havia se acordado mais cedo e, por isso, estava fazendo o café.

Mia amava sua mãe mais que tudo, mas não podia negar que a comida da mulher era nociva a saúde. Felizmente, seu estômago estava forte o suficiente e já havia se acostumado com aquilo, assim como o de seu tio Yuri, mas o gosto ruim ficava em sua boca o resto do dia e não havia docinho que mudasse isso.

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