Prólogo

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No corredor vazio do Orfanato Wool almas solitárias vagavam ansiando por algo além dos muros.

As paredes frias de pedras pareciam sussurrar sonhos e esperanças, mas os órfãos também sussuravam sobre um menino nos corredores, espalhando rumores sobre sua natureza sombria.

Charlotte nunca mais se atreveu a conversar com Tom Riddle desde a primeira vez que ele foi hostil com seus colegas. Tom os intimidava.

Mas depois de muito tempo, surgiu um interesse repentino, a menina o viu em um dos cantos esquecidos do orfanato e despertou curiosidades, ela se perguntava se ele realmente era intimidante e o porquê dele agir assim e querer sempre estar sozinho.

Então, juntando coragem e determinação no caminho, Charlotte caminhou até ele decidida a descobrir a verdade por trás de tantas histórias.

Com passos cautelosos, Charlotte se aproximou de Tom Riddle e o chamou pelo nome, esperando que ele lhe desse uma chance de conversar.

- Ei, Tom. Quer brincar comigo? Podemos criar um mundo de fantasia ou inventar personagens mágicos!

- Brincar? Não tenho tempo para essas tolices.

Charlotte sentiu desconforto ao ouvir a resposta fria de Tom, mas decidiu persistir.
Ela soltou um murmurinho - Vejo que sempre tem livros, o que acha da gente trocar e discutir sobre as histórias depois?

Tom pareceu considerar a resposta quando parou de folhear seu livro sobre os joelhos, mas não surpreendeu a menina ao dizer que queria ficar sozinho. Ela sentiu-se enraivecida e desistiu de tentar naquele dia mas ainda esperaria outra oportunidade.

Uma escolha, um destino entrelaçado.
Charlotte estava prestes a descobrir o peso de suas decisões.


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𝐂𝐨𝐫𝐚çõ𝐞𝐬 𝐂𝐨𝐫𝐫𝐨𝐦𝐩𝐢𝐝𝐨𝐬 - A História Não ContadaOnde histórias criam vida. Descubra agora