Maju.
Acordei no susto com o grita da Ana Clara e dei um pulo da cama.
maju: porra,ana Clara- coloquei a mão na cabeça e escutei sua gargalhada- que filha da puta,mano.
Clara: aí,meu Deus- falou ainda rindo e colocando a mão na barriga- tu tinha que ver sua cara e o pulo que deu.
Maju: tu é uma piranha mesmo. Que ódio da sua cara - sentei - porra,mano,eu tava num sono tão bom.
Clara: desculpa- foi parando de rir e fechei a cara pra ela- mas olha, chegou essa cesta de café da manhã junto de um buquê.
Falou e só aí eu vi a cesta no pé da cama junto de um buquê.
Maju: e daí? Não é pra mim - levantei - vou pra minha casa terminar de dormir, já que tem gente que não deixa. - ela riu.
Clara: claro que é,tem o seu nome na cartinha- franzi o cenho- vem ver.
Me aproximei e vi que na cesta tinha pão de queijo,frutas,um bolo,suco e alguns doces. Fora as flores que estava com uma cartinha. Peguei para ver e realmente tinha meu nome,abri para ver e comecei a ler:
"Qual foi,pô
Te vi no baile ontem e tu nem deu atenção, caiu fora sem nem falar comigo. Fala aí, vamos nos encontrar e colocar os papos em dias. Senti tua falta, Maria."
Terminei de ler e olhei para a Clara que estava com um sorriso. Não tinha o nome de quem mandou,mas nem precisava, eu já sabia quem era só pela forma de me chamar.
Ninguém me chama de Maria,exceto uma pessoa e essa pessoa eu quero passar bem longe.
Clara: que fofo- falou dando risada e mandei dedo para ela. - vão se encontrar? - pelo visto ela se ligou também de quem se tratava tudo isso.
Maju: não. - falei e peguei a cesta - a única coisa que vou querer é a cesta,de resto pode ficar.
Peguei a cesta e falei que ia embora, queria continuar dormindo e já estava um pouco estressada com a Ana Clara por ter me acordado.
No meio do caminho vi Ele, patinho e o loirinho. Ele também me viu,deu um sorriso e virei a cara.
Não quero conversa nenhuma com ele. Playboy foi embora sem nenhum aviso,sem nenhuma despedida e ele está muito enganado se acha que vai conseguir entrar na minha vida novamente.
Assim que cheguei em casa deixei a cesta na mesa e já fui deitando na cama,minha cabeça estava doendo e eu só queria dormir.
Até porque domingo é o único dia que eu realmente posso descansar.
Playboy:
Ontem no baile eu vim embora assim que consegui, tentei descobrir alguma coisa dela com os meninos e eles só falaram uma coisa,mas que me pegou de surpresa, que foi a morte do pai dela.
Eu não sabia que seu pai tinha morrido e imagino o quanto ela deve ter sofrido. Maria era apegada demais ao pai,lembro que toda vez que a gente se encontrava ela falava do pai, do quanto queria se formar e dar uma condição melhor para o pai,aposentar ele e ter uma vida tranquila.
Minha consciência pesou também, porque mesmo que eu não fosse trazer o pai dela de volta, sei que seria importante estar ao lado dela.
E parando para pensar,talvez seja por isso que ela me evitou ontem no baile.
Só que eu já tentei me redimir com ela, mandei flores e uma cesta de café da manhã.
Tentei localizar ela e falaram que ela tinha ido dormir na casa de uma amiga, comprei os bagulho e mandei entregar lá.
Já era dez da manhã e eu estava na rua conversando com o loirinho, por enquanto ele vai ficar por aqui no Jacaré. O gerente da boca 5 rodou e ele vai ficar no lugar do mano.
Loirinho: brota aqui,meu mano - falou com um vapor que estava pensando.
Olhei e não lembro de já ter visto ele por aqui,deve ter entrado quando eu fui embora.
Loirinho: esse daqui é o patinho- apresentou e o mano balançou a cabeça.
Playboy: beleza? - ele concordou.
Patinho: tudo na paz- balançou a cabeça- qual é a boa?
Loirinho: a boa é só mais tarde,fala aí- dei risada negando e eles foram puxando papo.
Olhei o movimento do pessoal passando e foi quando vi ela. Maria passou e olhou na nossa direção, dei um sorriso de lado quando vi ela segurando a cesta e ela desviou o olhar toda séria.
Já tava ligado que ela estava bolada com alguma coisa, mas fiquei feliz por ela estar com a cesta. Só dei falta das flores.
Loirinho: a mina das ideias ganhou flores- virei escutando ele falar e ele mostrou a foto.
Olhei direitinho pra ver se era aquilo mesmo que eu estava vendo, e era as flores que eu tinha mandado pra Maria. Fechei a cara legal com aquilo.
Patinho: ih,não entendi legal- falou olhando para a foto também.
Playboy: nem eu - olhei sério.
Ela deu as flores que eu dei para ela pra amiga?
Porra.
Patinho: vou meter o pé, tenho uns bagulho para resolver. - falou e fez toque saindo.
Playboy: tenta localizar a casa da Maria Júlia pra mim - falei para o loirinho e ele concordou- vou meter o pé pra casa também,qualquer coisa é só chamar no rádio.
Ele concordou e fui subindo a rua para ir pra casa que eu vou ter que ficar por um tempo, já que a casa que eu vou morar ainda está em reforma e tá para chegar os móveis.
A rua é até tranquila, os menor tudo brincando e correndo.
xxx: brinca com a gente,tio - a piveta chamou e veio segurando na minha mão.
Dei risada e brinquei ali com ela, bagulho de pular amarelinha e eu quase ia caindo. Ficaram tudo rindo da minha cara, gastaram legal agora.
Playboy: chama do fut,quero ver - eles riram.
Ryan: aí vai e o senhor é ruim também- gastou legal com minha cara.
Playboy: e pivete, se liga- bati na cabeça dele - pai aqui é aulas.
Lívia: o senhor também disse que era aulas na amarelinha- falou dando risada com os moleques.
Playboy: aí já é outro bagulho- apontei e eles riram.
Brinquei mais um pouco com eles e depois entrei em casa.
Sou amarrado em criança,papo reto.
Ainda vou ter um time, se liga só.
Comentem e deixem sua estrelinha, bjs!
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a força do destino.
FanfictionMaju,uma menina simples, que desde pequena foi criada pelo seu pai e que sempre sobrevivia com o pouco,com seus 18 anos conhece playboy, gerente da boca e uma das pessoas de confiança do chefe. Com o passar do tempo eles começam a se envolver com m...