𝐉𝐎𝐍𝐆𝐇𝐎 (pt.2)

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(obs: o termo  "s/n" será substituído por um nome)
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𝐂𝐄𝐎'𝐬 𝐰𝐢𝐟𝐞
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porque não conseguimos dizer nada um para outro? era como se o tempo tivesse retrocedido...
As almas gêmeas nem sempre são destinadas romanticamente, e talvez esse seja meu caso com Jongho. As vezes eu sentia falta da companhia dele, mas o que eu podia fazer?

 As vezes eu sentia falta da companhia dele, mas o que eu podia fazer?

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*horas antes

— Bom dia Krystal. - cumprimentei minha secretária.

— Bom dia senhor Choi. - reverência.

— Daehyun já está na minha sala?

— Sim senhor.

Chego na minha sala, entrando vejo Daehyun cheio de papéis sorrindo sonso pra mim.

— Surpresa!! - ele estende a pilha na minha frente.

— Ah que ótimo, as coisas estavam boas demais para ser verdade.

Ele coloca a papelada sobre minha mesa e me olha sorrindo.

— Vish...esse sorriso ai? Você me assusta sabia? - me sento no sofá presente na minha sala e Daehyun corre animado sentando todo açucarado do outro lado.

— Vamos desembuche.

— Aumenta meu salário que eu digo. - ele disse tão rápido que quase não consigo entender.

— Não vou aumentar seu salário, e você não pode me subornar com algo que você foi contratado pra fazer. - disse já me emburrando com ele.

— Dois dias de folga então. - Daehyun cruzou as pernas e me encarou de cima abaixo.

— Tá maluco! A informação é grande assim pra você estar dando esse show. - pego a garrafa d'água em cima da mesinha de centro.

— É sim, muito importante...é sobre a Lim Sunhye.

— O que?! - quase me engasguei quando ouvi no nome da mulher.

— Dois dias de folga. - Daehyun pegou a garrafa da minha mão e tomou.

— Você é muito insolente mesmo, nada disso, eu posso perguntar pra alguém do departamento dela e desconto do seu salário.

— O que?! Você é um mercenário. - ele fechou a garrafa, derrotado decidiu falar.

— A senhorita Lim se separou porque o marido dela... - ele estalava os dedos tentando lembrar de mais alguma informação que esqueceu.

— O Jinsik?! - a cada palavra que Daehyun falava, me sentia mais culpado.

— Isso! O marido dela o Jinsik traiu ela.

"Que merda" pensei.

— Ouvi boatos de que ela não está conseguindo dormir.

Okay, talvez eu tenha entrado em desespero ao escutar aquilo de Daehyun. Principalmente levando em conta os últimos acontecimentos.

— Tá com a consciência pesada né? Eu sei, eu também estaria, mas ainda dá tempo de concertar as coisas. - aconselhou Daehyun.

— Traga ela até minha sala por favor. - Levanto do sofá indo em direção a minha mesa pensando no que eu falaria pra ela.

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— Senhorita Sun. - porque me dói tanto ser formal com ela, parece que estou conversando com uma desconhecida

— Quanto tempo Senhor Choi. - reverenciou.

Me sentia nervoso, angústia, medo e coragem se misturaram fazendo eu engolir seco, quando que eu me tornei um covarde?

— Eu preciso conversar com você. - falta de sono realmente prejudica a pessoa? Porque ela continua linda e isso mexe comigo.

— Eu fiz algo? - ela me olhou com uma expressão preocupada.

— Não, eu fiz. Você está ocupada esse noite? - Daehyun estaria orgulhoso se visse isso.

— Ham?

— Você está livre essa noite? Vamos jantar juntos. - depois de tanto tempo, agora finalmente chegou a oportunidade que eu esperava.

— Porque isso agora? não se arrepende mais? - pelo visto ela continua a mesma rancorosa de sempre, espero que ela nunca perca essa essência.

— Por favor, aceite meu convite, vamos conversar melhor. - insisto.

— Tudo bem senhor Choi. - ela se reverência.

Olhar para ela agora era como se pontos de um corte profundo estivessem estourando na última fase da cicatrização. Sunhye, você não sabe o quanto eu gostaria de voltar no tempo.

Mal deu tempo da mulher sair da sala que Daehyun apareceu com o maior sorriso do mundo.

— Shiseon sogeseo mareun piryo eopseo
meomchweojeo beorin i shigan🎶 - ele rodou e pulou em minha volta cantando Into the new world como se acabasse de assistir um episódio da novela das 6.
— O amor é lindo demais - Daehyun jogou as folhas de papel que estavam em cima da mesa em mim.

— Sai daqui! - peguei as almofadas e o expulsei na base da pancada, não posso ter paz nem no meu próprio escritório.

— Sai daqui! - peguei as almofadas e o expulsei na base da pancada, não posso ter paz nem no meu próprio escritório

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