- ʀᴜᴀꜱ ᴅᴏ ʀɪᴏ -

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Pov's Camille:

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Pov's Camille:

Tínhamos acabado de fazer a seleção de quartos, eu iria dividir um com a Sofia, Apollo e Bask, Guri e Barreto, Jotapê e Kauane e Maria com Brennuz.

Jotapê teve a ideia de irmos conhecer o centrinho do Rio de Janeiro, uma coisa bem família na praia.

— Sem pressa, queridos, meia-noite a gente saí.

— Cala a boca, Breno. — gritei de meu quarto.

— Olha como você fala com o seu irmão, hein. — fala Brennuz rindo.

— Não sei com que roupa eu vou ir. Eu vou chorar. — reclamo para Sofia.

A mesma foi até minha mala em cima da cama, procurou um pouco e pegou uma blusa e um short jeans branco.

— Obrigada. — sussurro.

Não era possível.

Essa camiseta estava me perseguindo, a famosa peita do Boca que Krawk me deu. Bem, não era apenas uma camiseta qualquer de presente, ela me lembra da minha época de namoro com Leozin, tudo aconteceu naquela época, Krawk ganhando o estadual, César o nacional... Mas, iria com ela mesmo.

Afinal, não era uma memória ruim.

Brennuz não estava mais na sala reclamando de nossa demora, mas ouvia a voz dele de dentro do quarto de Maria.

— Você gosta mesmo dessa camiseta, não é?

— Que susto, Apollo! — suspiro. — Sofia que escolheu para mim. Linda, né?

— Obvio. — diz me beijando.

— Que melação. — fala Sofia encostada no batente fazendo eu e Apollo quase dar um pulo de susto. — O que? Não é como se fosse segredo para alguém.

Bem, mentindo ela não estava.

Todo mundo já estava pronto, a gente iria apenas passear por umas lojinhas do Rio, Jotapê estava querendo ir na pizzaria, mas Brennuz foi bem Brennuz e deu um milhão de motivos para não irmos.

「• • •」

O Rio de Janeiro estava bem Rio de Janeiro, eu não conhecia essa parte da cidade. Só fui para cá poucas vezes, todas para batalhas, e as batalhas daqui não tem um bom histórico comigo. Desde 2019, nunca mais fui em uma do Rio, prometi a mim mesma que nunca mais sofreria panela regionalista como sofri todas por aqui.

— Posso fazer uma piada? — Barreto começou. — Conhecem o Rio de JaNeo?

— Nem termina essa porra. — fala Apollo fazendo todos rirem.

— Aposto um sorvete se você parar aqui no meio e começar a cantar. — disse Guri a Barreto.

Não duvidaria que Barreto faria isso, ele não tem limites.

Barreto foi ao meio da calçada e começou a cantar "Ruas de São Paulo".

Acreditei no meu dom, fiz valer o ingresso do show, o sucesso é uma ficção...

— Que moleque otário. — fala Apollo em meu ouvido.

— Se Guri mandou ele tem que obedecer, não é?

— Claro, já tentou contrariar o Guri? É um caminho sem volta. — diz me fazendo rir enquanto colocava a mão em minha cintura.

Nós entramos num mini shopping de rua e demos uma separada, Guri foi junto a Barreto procurar um sorvete para ele. Tinha quase certeza que Bask estava tentando cantar a Sofia desde que chegamos, ele foi junto a ela em algumas lojas. Não tenho nem ideia de onde que estaria Brennuz e Maria.

— Bonito. Combina com você. — Apollo me fala me tirando do transe que eu estava olhando um colar de bolinhas e conchas.

— Não trouxe dinheiro, deixe para a próxima viagem.

— Me dê um desse, por favor. — disse Apollo à moça do caixa apontando ao colar.

— Apollo... Não precisa, real.

— Claro que precisa, sei que você não vai voltar para cá tão cedo. E ele é a sua cara. — disse me fazendo sorrir.

— Eu te pago quando chegarmos ao hotel.

— Não quero, Camille. Aceite o presente. Posso? — afirmo com a cabeça,

Coloquei o cabelo para trás para que Apollo consiga colocar o colar.

— Obrigada, de verdade. — sussurro em seu ouvido.

Apollo não respondeu, apenas me beijou enquanto me abraçava.

— Você me deve dez reais, Berretinho. — disse Guri para Barreto fazendo eu e Apollo levarmos outro susto.

Barreto resmunga enquanto pegava os dez reais.

— O que que tá acontecendo, parça? — perguntou Apollo confuso.

— Barreto não acreditou quando eu disse que vocês estavam se pegando, e se eu provasse que sim, me devia dez reais. — respondeu mexendo na nota que Barreto havia lhe dado.

— Que otários. — digo rindo.

— Otários videntes, se Brennuz descobre tem um treco. — Barreto murmura.

— Você acha que ele não sabe? — debocha Guri.

— Quem não sabe. — rio novamente.

Pequeno, mas vem melhores, eu juro!!! 

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Pequeno, mas vem melhores, eu juro!!! 

12/11/23

𝐀 𝐑𝐈𝐌𝐀 𝐃𝐀 𝐌𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐕𝐈𝐃𝐀 - 𝐀𝐩𝐨𝐥𝐥𝐨 𝐌𝐂Where stories live. Discover now