"Palavras são, na minha nada humilde opinião, nossa inesgotável fonte de magia. Capazes de causar grandes sofrimentos e também de remediá-los. Não tenha pena dos mortos, tenha pena dos vivos e, acima de tudo, daqueles que vivem sem amor."
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__ 14 de fevereiro, 2024. México __ [02:26]
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"Estou indo embora! E é melhor você não me procurar e me deixar em paz"
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A última luz já tinha se apagado há algumas horas. Chegara o momento de agir.
Levanto-me rapidamente para trocar de roupa. Opto por um moletom, uma calça e qualquer par de tênis que encontro jogado.
Começo a organizar algumas coisas que faltavam. Pego meu passaporte e documentos, coloco-os numa bolsa lateral e pego as malas.
Ao chegar à porta, lanço um último olhar ao meu quarto. Uma pontada no peito surge, não de tristeza, mas de alívio, pois meu inferno terminara ali e agora.
Fecho a porta do meu quarto e as lágrimas, que tanto guardei, começam a cair.
{.....}
Já no aeroporto...
Estou um pouco nervosa, com medo. Mas tenho que fazer isso, senão eu iria ficar sofrendo com aquilo direto... Sou tirada dos meus devaneios com meu celular tocando. Vejo quem é: "Sérgio, meu padrasto". E já começo a ficar nervosa. Provavelmente ele já descobriu que fui embora. Atendo.
