Capítulo 4

324 56 14
                                    

— Abre isso logo!— Max gritou ao meu lado. Eu estava tentando abrir a porta de casa, mas era difícil eu fazer isso com uma mão só, Caroline tinha ficado até depois do horário na lanchonete fazendo algo que ela não explicou direito. Max estava do meu lado batendo o pé impaciente enquanto eu equilibrava duas caixas de bolinhos na minha mão e tentava abrir a porta com a outra.

— Para de gritar, Max. Eu estou tentando, é difícil fazer essa merda com uma mão só.— Olhei pra morena por alguns segundos e a mesma revirou os olhos impaciente.

Quando finalmente consegui abrir a porta, antes que eu entrasse. Max passou por mim como um furacão e mais uma vez tive que me equilibrar e equilibrar os bolinhos porque se eu derrubasse eles, ela com toda certeza me mataria.

— Max, caralho! Eu quase derrubei os bolinhos, você tá maluc... Max?— Olho pra morena que estava parada olhando pra frente.— Ei?— Me aproximo dela e olho na mesma direção que ela olhava.

Peter, o namorado de Max, estava encima de uma garota no sofá e ela olhava pra ela assustado.

— Max, eu posso explicar.— Ele disse se levantando e pegando a blusa que estava no chão, a garota que estava com ele cobriu os peitos com as mãos e se virou de costas procurando a blusa dela.— Não é nada disso que você tá pensando.— Ele levantou as mãos e veio até Max lentamente.

— Eu não quero saber, Peter.— O homem parou de abdar até ela e cruzou os braços, eu rapidamente coloquei os bolinhos na mesa da sala e parei ao lado de Max.— Quero que saía daqui, você e a sua amiguinha ridícula.

— Max, olha, não é nada disso que você tá pensando.— Ele gesticulou e tentou se explicar novamente.— Eu só estava ajudando a Mia a tirar um cisco do olho.— Ele assentiu freneticamente e apontou pra mulher que concordou com ele. Estreitei os olhos em direção do homem e coloquei os bolinhos em uma mesa da sala. Andei até o lado de Max e cruzo os braços.

— É verdade, não aconteceu nada demais.— A mulher disse agora já vestida. A tal Mia andou até o lado de Peter e sorriu amarelo pra Max.

— Olha, Max...— Ele tentou dizer mais foi interrompido por ela.

— Eu já te mandei cair fora aqui, Peter.— Ela apontou pra porta da rua.— A gente nem namorava, eu só tô quero que saia da porra da minha casa.— Ela respirou fundo e passou a mão no rosto.

— Max, eu...— Ele diz novamente e dessa vez eu quem interrompo.

— Ei cara, vai embora logo.— Eu aponto pra porta de novo.— Sai numa boa, namoral.— Ele me olhou por alguns segundos, passei na frente de Max e cruzei os braços.- Vai logo, saiam daqui vocês dois.- O cara continuou a me olhar de forma intensa e eu arquei um sobrancelha. Peter suspirou pesadamente e chamou a garota pra irem embora. Acompanhei eles até a porta e Peter tentou olha outra vez pra Max, que nem estava mais na sala.

- Isso é ridículo- O cara murmurou e eu dei de ombros e empurrei a porta na cara dele.

- Max?- Chamei pela garota que gritou que estava no banheiro.- Tá tudo bem?-  Abri a geladeira e peguei uma garrafa de cerveja.

- Tudo sim, porque não estaria?- Ela quando saiu do banheiro. A morena pegou a cerveja da minha mão. Olhei pra Max indignada e a mesma deu de ombros se sentando no balcão.

- Bom, o seu namorado estava beijando outra.- Eu apontei pra sala e disse como se fosse óbvio.

- Ele nem era o meu namorado.- Ela bebeu a cerveja e revirou os olhos quando viu minha cara de confusa.- Eu e o Peter tínhamos algo, mas não era um namoro e além do mais, não é ele quem eu quero .- Ela me olhou sugestiva e com um sorriso de canto e eu sustentei o olhar dela e me aproximei.

- O que você tá querendo dizer com isso?- Apoio minhas mãos no balcão, cada uma em um lado do corpo de Max.  A morena olha pra minha boca e põe a garrafa de cerveja no balcão.

- Você sabe o que eu tô querendo dizer.- Ela se aproximou olhando pra minha boca.

- Seja mais especifica, Max Black.- Ela revirou os olhos e parou a boca a centímetros da minha.

-  Você sabe o que quero dizer, S/n Collins.- Ela silabou o meu nome e eu pude sentir o meu corpo pulsar com a aproximação que tínhamos. Eu estava ofegante e Max não estava diferente.

Eu quebrei a distancia e selei nossos lábios, o que no inicio era um simples encostar de bocas, se tornou um beijo agressivo e caloroso. Puxo Max pela cintura e desço os beijos para seu pescoço.

- Não deveríamos está fazendo isso.- Max disse de olhos fechados e arfou quando puxei ela pra meu colo e andei com ela até a sala.

— Talvez não.— Eu tirei o cabelo de Max do rosto dela e segurei seu queixo pra selar nossos lábios novamente.— Mas quem se importa?— Me sentei no sofá com Max em meu colo. Segurei os cabelos escuros de Max e puxei, fazendo a mulher tombar a cabeça pra trás.— Você se importa, Max?— Chupei o seu ponto de pulso e Max abriu a boca, e um gemido preencheu a sala.
Puxei a blusa de Max e joguei em qualquer canto da sala.— Porra!— Suspirei quando olhei o sutiã preto de Max. Apertei os peitos da morena e ela arfou mais uma vez e rebolou em meu colo.

— Meu Deus!— Ouvi uma terceira voz na sala e olhei pra porta, vendo Caroline olhar espantada pra gente.— Vão pro quarto, caralho. Vocês não moram na casa sozinha.— Caroline disse indo pra cozinha e eu segui ela com o olhar. Max pegou a blusa dela e levantou do meu colo. Eu puxei uma almofada meu colo e sorri amarelo quando me olharam.

— Caroline, você é uma empata foda.— Max falou furiosa e apontou pra garota.

— Me desculpa, eu não sabia!— Caroline correu pela casa enquanto Max corria furiosa atrás dela.

3 Garotas em ApurosOnde histórias criam vida. Descubra agora